segunda-feira, 28 de novembro de 2011

As cinco séries iniciais são importantes porque

As cinco séries iniciais são importantes porque 
- formam o hábito de leitura, essencial para a compreensão de textos, imagens, mapas e gráficos, que são usados em todas as disciplinas

- trabalham registros orais e escritos em diversas circunstâncias de situação comunicativa, das informais às mais valorizadas socialmente

- constroem o significado de número natural e, a partir dele, possibilitam a resolução de situações-problema e procedimentos de cálculo

- representam a introdução ao mundo dos seres vivos e aos métodos de investigação científica

- permitem a aquisição da noção de tempo, essencial para a compreensão da historicidade dos fatos

- servem para que o aluno tenha noções de orientação espacial, leitura cartográfica e conhecimento do meio ambiente que o cerca

- é nessa fase que, se estimulada corretamente, a criança se torna apta a manejar com criatividade conceitos estéticos e recursos artísticos

Filmes recomendados

FILMES RECOMENDADOS

Filme Conrack
Resumo do filme
Pat Conray é um professor branco que passou boa parte de sua vida como racista. Tem a oportunidade de redimir-se, ensinando crianças negras em uma ilha em que essa raça é a predominante. Em sua primeira aula, depara-se com alunos que não sabem absolutamente nada, que desenvolveram sua própria linguagem e cujos recursos pedagógicos utilizados até então eram baseados em castigos físicos e psicológicos:
Sete de meus alunos não conhecem o alfabeto, três crianças não sabem escrever o nome, dezoito crianças não sabem que estamos em guerra no sudeste da Ásia. Nunca ouviram falar em Ásia. Uma criança pensa que a terra é chata e dezoito concordam com ela. Cinco crianças não sabem a data do nascimento. Quatro não sabem contar até dez, os quatro mais velhos pensam que a guerra civil foi entre os alemães e japoneses. Nenhum deles sabe quem foi George Washington ou Sidney Poitier, nenhum, jamais foi ao cinema, nem subiu no morro, nem andou de ônibus, esses meninos não sabem de nada.
Dessa forma, Conroy desenvolve sua prática de ensino “revolucionária”, focando-se nas necessidades dos alunos, interpretadas por ele como a falta de oportunidades de participarem da cultura branca americana. Apesar de todo o esforço do professor, a pedagogia que ele desenvolve parte do ponto de vista branco, pois era um branco numa ilha da Carolina do Sul, ensinando cultura branca aos seus alunos.
Contudo, os tempos e espaços foram, sem dúvida, diferentes daqueles vivenciados sob a tutela da diretora negra, que, embora representasse o mesmo grupo de representação dos alunos e alunas como pertencente à mesma raça e, com os quais dividia o mesmo espaço cultural, fora colonizada pela cultura branca, e investida de um lugar de representação na comunidade branca, agia com seus alunos a partir desta política cultural, onde o negro precisava ser duro e saber enfrentar a vida como um ser inferior.
Segundo Fabris (2001):
Outras experiências foram oportunizadas por Pat Conroy em outros espaços pedagógicos além dos escolares, ampliando assim o conceito de pedagogia. Quando ensinava na praia, na floresta, no chão da escola, na festa de Halloween, na viagem de barco, nas ruas de Beaufort, esse professor fazia deslocamentos no tempo e espaço, e sua tentativa era de inclusão dessas crianças na vida americana. Quando leva seus alunos e alunas a participar da festa de Halloween, ensina a nadar, convive com os habitantes da ilha e ensina a seus alunos e alunas a convivência na ilha, Pat Conroy produz deslocamentos de tempos e espaços escolares. A pedagogia do herói se caracteriza por esse desbravamento, por essa conquista de novos lugares, desse ultrapassar fronteiras, dessa luta e competição.A autora então, afirma que “Parece que Hollywood nos mostra com sua pedagogia do herói que boas aulas só podem se dar nos espaços fora da escola”.Sem dúvida o sistema deve ser enfrentado, e um professor como Conroy é algo louvável, mas não seria um tanto utópico? O sistema nos mostra isso, até mesmo nesses filmes que idealizam professores heróis.Em Conrack, o sistema é representado pelo superintendente Skeffington que, diferentemente da diretora, não é um simples alvo da colonização branca, mas é um branco impregnado pelo racismo e autoritarismo no sistema escolar: “Este é o meu latifúndio!”, diz ele em uma cena do filme.E o sistema vence no final. Conroy é demitido e, por mais que seus esforços tenham sido extremamente produtivos e gratificantes, o próximo professor, quem sabe, não terá a mesma força de disposição que Conroy teve ao lidar com aqueles alunos que tanto precisavam da atenção que lhes foi dada.Por isso, o mais importante é exatamente o resultado obtido com os alunos. Não importando o quanto utópico ele possa ser. O filme nos mostra dezenas e caminhos a seguir na prática docente, sem haver a exigência de uma prática totalmente igual e, TALVEZ, inatingível.
Filme Coach Carter
Resumo
Este filme é baseado na história real de Ken Carter, um treinador (coach) de basquete que deseja transformar a vida de garotos de uma escola da periferia da Califórnia, utilizando o esporte e a educação.Carter, proprietário de uma loja de materiais esportivos, se depara com um convite para se tornar treinador do Colégio Richmond onde havia estudado e jogado basquete com inúmeros recordes que não haviam sido quebrados.Mas o desafio era grande, o time na última temporada ganhou apenas 4 jogos e perdeu 22. Os jogadores eram briguentos, sem nenhuma disciplina e regras, mas Carter acreditava que podia transformá-los.O basquete não deveria ser uma desculpa para estar na escola, mas uma conquista obtendo boas notas e presença nas aulas e assim, Carter decide impor regras que a princípio deixam pais, professores e alunos inconformados, mas ele não se importa, pois sabe o que precisa fazer para chegar onde deseja.Carter faz com que esses garotos comecem a visualizar um mundo diferente, com a possibilidade de irem para a universidade, de não pertecerem ao mundo que seus pais e amigos fazem parte, o das drogas e do crime, enfim, podem se tornar verdadeiros cidadãos e profissionais.Esses meninos descobrem suas potencialidades, sua autoconfiança e auto-estima aumentam, aprendem o que é ser uma equipe, ajudando uns aos outros. Aprendem a ganhar e a perder, como ocorre em nossa vida.Vamos analisar esse filme com foco na liderança nas empresas, principalmente voltado ao processo de Execução que segundo Ram Charam é um grande problema, pois a maioria dos executivos estão preocupados com as estratégias, mas não com a execução e por isso os resultados não aparecem.
1. Carter gostava de desafios, pois como esportista e empresário, isso fazia parte de sua vida. E assim, é o líder, eternamente movido a desafios, senão sua vida não tem sentido.
2. Carter gostava de pessoas e acreditava que todas podiam desenvolver seu potencial, porém precisavam se conhecer realmente para que pudessem fazer a diferença em suas vidas, por isso fazia com que os garotos chegassem ao limite do corpo, da mente, da alma. Era absolutamente transparente, não ficava com medo de melindrar, de causar uma revolução, de perder os garotos; trabalhava o processo de feedback de forma brilhante, “o que você faz bem… o que você não faz e como pode fazer”.
Vejo que várias pessoas que estão exercendo a liderança atualmente não estão preparadas para isso, pois primeiro, não gostam de pessoas, não se importam com elas, as enxergam apenas como um objeto para atingirem seus objetivos e por isso, muitas vezes não conseguem. E segundo, não saber trabalhar o processo de vital importância nas relações pessoais que é o feedback. Alguns têm muito medo em dar o feedback e serem vistos como “mauzinhos” da empresa, preferindo ficar “de bem” com todos, outros acreditam que o feedback só é utilizado quando ocorreu algo errado e aí também o resultado não aparece. Acredito que esse assunto merece um post próprio que depois escreverei.
3. Carter ao testar os jogadores, começa a colocá-los nas posições mais adequadas. Nas empresas, muitas pessoas são colocadas em posições que não possuem a competência necessária e por isso, muitas vezes são descartadas ou discriminadas. Deve-se haver um estudo mais aprofundado das competências profissionais para termos pessoas certas nos lugares certos.
4. Carter podia exigir resultados, pois sabia que era possível, afinal ele também fora aluno daquela escola, passou pelas mesmas situações daqueles garotos, foi um brilhante jogador e conseguiu dar a volta por cima, estudar e se tornar um empresário. Quantos líderes que vemos nas empresas que elaboram estratégias maravilhosas, mas não sabem como excutá-las e quando questionados dizem: “eu sou pago para pensar… vocês são pagos para fazer!”. Mas como executar algo que nem o líder sabe por onde começar? O líder precisa dar a direção, mostrar que é possível e que está com a equipe em todo o processo, caso contrário, a credibilidade do líder começa a cair e seus funcionários não o seguem. Imagine o Coach Carter dizendo para seus garotos que eles podem ter uma vida diferente se a dele não tivesse sido… será que eles o seguiriam? O que você acha de um médico endocrinologista obeso que te diz que é possível emagrecer de forma natural?
Os líderes precisam ser um exemplo!
5. Existia um garoto (Cruz) que sempre entrava em embate com Carter que sempre o questionava e desafiava: “Do que você tem medo?”. Após passar por muitas coisas, esse garoto responde a essa pergunta: “Temos medo do nosso próprio brilho!”.
O verdadeiro líder é um transformador de pessoas e do ambiente em que vive e por isso precisa buscar seu autoconhecimento e conhecer as pessoas com quem se relaciona para ajudá-las no seu desenvolvimento e fazer com que elas brilhem e saibam lidar com isso. No momento em que cada um encontre seu caminho e saiba que para obter um melhor resultado (um brilho maior) precisa de outras pessoas, o líder conseguiu formar uma verdadeira equipe.
Nosso ativo mais importante na empresa é formado pelas pessoas. Nenhuma estratégia dará resultado se não conseguir ter pessoas para operacionalizá-las. Por isso, passe a valorizá-las!
Filme escritores da liberdade
Resumo
A história da professora G e seus alunos e alunas tidos como delinqüentes e desprovidos de inteligência, toma um rumo extraordinário quando a professora passa o Diário de Anne Frank para seus alunos lerem.
Isto porque vê semelhanças entre a perseguição aos judeus e os desclassificados jovens adolescentes, imigrantes americanos. Um verdadeiro caldeirão multi cultural, onde o que manda é a lei das gangues.
E no meio de tanta violência, desigualdade e desprestigio, a professora G lança o olhar para as experiências daqueles jovens, motivando-os a ler e escrever sobre suas vidas. Da escrita emerge solidariedade, tolerância, simpatia, valores um tanto quanto esquecidos até pela direção da escola.
É um filme que mergulha em certas questões sociais e educacionais, mostrando imperfeições do sistema educacional americano, cheio de regras e normas, bem como a luta de uma professora por uma causa quase morta: a melhoria/qualidade da educação em todos os níveis sociais.
A professora se doa incondicionalmente ao seu fazer, não como uma ação assistencialista, mas como uma professora aprendiz. Alguém que se dispõe a ensinar e aprender sobre mundos completamente diferentes do que ela vive.
Fica aqui uma questão: uma pessoa pode fazer a diferença? Você conhece outros casos assim

  1. O filme escritores da liberdade se enfatiza de que todos nós podemos fazer a diferença seja qual espaço social que vivamos, mas é necessário abrirmos um caminho para que a ajuda de alguém esteja nos fortalecendo para a diferença acontecer.
E foi assim que aconteceu no filme, uma professora com um ideal, sem perder as esperanças que dentro de sua sala de aula a diferença podia acontecer, no ínicio não sabia como, mas depois foi adquirindo experiências de como agir com eles (uma turma cheia de “marginal”, que pertenciam a turmas de gangue), através de estratégias pedagógicas concretas que mostrava que todos independente de sua cor, ou seja, de suas diferenças tem uma capacidade de vencer na vida.
A professora conhecida como senhora G, cativa a turma e os mostra um outro mundo que eles se sintam valorizados, não só o valor do “humano”, mas também os cativou ao interesse de estudar lendo livros.
A diferença aconteceu tornando aquela turma do 203 os escritores da liberdade.
Assim também pode acontecer em nosso meio social e eu posso ser a diferença de muita gente basta eu amar e é lógico ajudar com recursos de valores humanos. Seja você também a diferença do seu meio social.

1.    ELE E COMOVENTE, MOSTRA QUE COM MUITA DEDICAÇÃO, TRABALHO, PODEMOS FAZER A DIFERENÇA COMO EDUCADORES.
A PROFESSORA G COM UMA SEDE ENORME DE FAZER A MUDANÇA, PRINCIPALMENTE NAS VIDAS DOS SEUS ALUNOS, PARA QUE ELES PUDESSEM TER UMA VIDA MAIS DIGNA, RESPEITADA ENTRE ELESMESMOS. ELA FOI A LUTA, FOI ATRAS DOS SEUS OBJETIVOS, SE ESFORÇOU O MÁXIMO PRA TRAZER CONHECIMENTO E MELHORIAS NA VIDA DOS ALUNOS, DESENVOLVEU UM METODO PARA CONHECER AS VIDAS DOS ALUNOS.
OS ALUNOS TODOS COM SUAS CRESÇAS SEUS VALORES, DEFENDIA DO SEU POVO A QUALQUER CUSTO.
TINHAM LATINOS, OCIDENTAIS, NEGROS, MESTIÇOS, E OS BRANCOS, VIVIAM EM UM AMBIENTE DE MUITA VIOLENCIA E INJUSTIÇA. HAVIA MUITO PRECONCEITO ENTRE ELES, ELES NÃO ACEITAVAM SI MISTURA.
A PROFESSORA COM UMA ENORME CRIATIVIDADE DESENVOLVEU SUAS ATIVIDADES, COM INTUITO DE AGRUPAR TODAS AS RAÇAS, MOSTRANDO QUE POR MAIS QUE SEJAM DE APARENCIAS DIFERENTES SOFREM AS MESMAS INJUSTIÇAS, DESCASO, MORTE, E VIOLENCIA.
ENTÃO PODEMOS FAZER A DIFERENÇA, BASTA NOS ENPENHAMOS, NOS DEDICARMOS.
ÀS VEZES ATE PERDEMOS MOMENTOS COM QUEM AMAMOS, MAS QUANDO OS VÊM OS RESULTADOS POSITIVOS SOMOS RECOMPEÇADOS.

Filme O Nome da Rosa
Do ponto de vista do filme que hoje está sendo abordado, notamos que a história passa em um mosteiro na Itália Medieval. A idade média assistiu, em sua agonia um grande debate Filosófico Religioso. Perdido o equilíbrio do tomismo, o homem medieval caiu em dois extremos opostos.
De um lado os humanistas racionalistas Frei Guilherme de Ockham, um édito moderno. Tais humanistas cultivaram o antropocentismo julgaram que graças Pa ciências e a técnica, o homem seria capaz de vencer todas as misérias do mundo, até criar uma era de grande prosperidade material e de completa felicidade natural.
De outro lado místicos com visão extremamente pessimista da realidade. Para eles o mundo era intrinsecamente mau e irredimível por ser obra de um DEUS perverso, distinto da divindade. Acreditavam que a razão humana era má e só seria desejável perder-se no nada divino.
No mosteiro, sete monges morrem estranhamente, isto aborda muito a violência.Há também uma violência sexual, no qual mulheres se vendem aos monges em troca de comida e muitas vezes depois são mortas.Movimentos ecléticos do século XIV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento de valores pela demagogia, são mostrados em um cenário sangrento sobre a política da historia da humanidade.


Filme Freud além da alma
O famoso filme Freud Além da Alma busca retratar essas questões quando nos apresenta as primeiras especulações de Freud em seu desejo de compreender o funcionamento do psiquismo humano.
No início de seus estudos, sob a influência de Charcot e Breuer, Feud formula a teoria do trauma, através da qual postulava a origem dos fenômenos histéricos em um episódio de sedução que teria ocorrido na infância e que viria a adquirir valor traumático na vida adulta mediante a vivência de situações que recordariam as lembranças, ocultas pela repressão. As lembranças dolorosas se comportavam como um corpo estranho, alheio à consciência, desencadeado os sintomas histéricos.
O método catártico desenvolvido por Breuer com o auxilio da hipnose visava à recordação e a elaboração dos acontecimentos traumáticos, produzindo a descarga emocional necessária para a cura dos sintomas.
Durante algum tempo a hipnose foi a principal forma de tratamento utilizada por Freud. No entanto, alguns pacientes não se deixavam hipnotizar. Como era o caso da senhorita Ana O., encarnada em alguns momentos pela personagem Cecily no filme. Não conseguindo hipnotizar Cecily na primeira sessão, Freud é levado a descobrir o método de associação livre, em que a paciente narra tudo o que vem à cabeça, sem censura.
Durante a sessão Cecily confessa ter sido molestada pelo pai e para silenciar com relação a esse fato ganha uma boneca de presente. Porém, Freud passa a desconfiar do relato da paciente quando percebe que esta ainda a guarda com muito carinho, o que, na verdade, deveria ter sido rejeitada por fazer referência ao ato traumático.
Algum tempo depois, Cecily nega ter sido assediada pelo pai e ameaça suicidar-se, afirmando ter construído esta história apenas para agradar seu médico. Freud então começa a se dar conta que alguns relatos dos pacientes se baseavam naquilo que eles acreditavam que o médico queria ouvir, além de passar a especular que talvez os pacientes não estivessem se recordando de uma lembrança, mas de uma fantasia.
Ademais, em sua experiência de auto-análise Freud confirma a construção da fantasia quando compreende que o assédio sofrido por sua irmã pelo seu pai nunca aconteceu (já que esta nem mesmo havia nascido naquela época), sendo uma forma de tentar punir o pai por ter-lhe tirado a mãe.
A partir disso, inaugura-se a importância da sexualidade infantil e do complexo de Édipo na estruturação do psiquismo humano. Para Freud a sexualidade existe desde os primeiros anos de vida, significando a busca de prazer ou satisfação que, em geral, é proporcionada pela mãe ao ser a principal provedora de cuidados do bebê. Assim, o menino desenvolve uma relação afetuosa pela mãe e um sentimento de ódio pelo pai, por intervir na relação rompendo o laço amoroso.
Trazendo à luz tais questões Freud sai do impasse gerado pela teoria do trauma, uma vez que esta ao desconsiderar a sexualidade infantil não compreende como os acontecimentos vividos na infância poderiam se configurar como traumáticos.


Filme meu tio da America

"Meu tio da América" enuncia uma definição que precisamos apreender para conseguirmos sobreviver com dignidade e em consonância com o nosso potencial:
"Angústia é a impossibilidade de se controlar uma situação."
As idéias, experiências e conclusões do cientista Henri Laborit, divulgadas pelo filme, candidato ao Oscar de 1981 (melhor roteiro), sobre os conflitos sociais, motivam análises mais profundas: trata-se da luta pelo poder, uma luta que não respeita os direitos dos outros e provoca conflitos. Revela-se a guerra, então, como a ambição da propriedade sem restrições e sem limites, por qualquer meio, inclusive o violento, agressivo.
"Meu tio da América" aponta a presença dos outros em nós: nós somos os outros, que atuam sobre nós, que nos influenciam de um modo ou de outro. Daí ser um filme atual e permanente - universal. Os personagens são hodiernos: a atriz independente e liberada que, depois de conquistar um alto funcionário público (casado e pai de um casal de filhos menores), vê-se cuidando das crises de angústia e úlcera que ele passa a ter; uma atriz que, mais tarde, será enganada pela dramatização e astúcia (o amor?) da esposa traída que a procura para lhe pedir que permita ter de volta o seu marido, pois ela está sofrendo de uma doença fatal e tem pouco tempo de vida...Assim, a amante o abandona e o casal se reconcilia. Na sua solidão, tentando compreender o que ocorrera em sua vida particular, a atriz -transformada por necessidade em desenhista de modas - procura o seu ex-amante e a família dele, descobrindo, finalmente, que fora ludibriada. E a esposa, vitoriosa, ainda lhe diz que, se não fosse a sua ajuda (dela, esposa), o marido não teria escrito o livro sobre o sol que há muito planejava publicar.
Entre as cenas de experiências profundamente humanas, intercalam-se experiências laboratoriais com ratinhos, quando Laborit ilustra com muita ênfase os efeitos altamente perigosos da angústia, do stress, enfim, da tensão que nos fere intimamente e provoca úlceras, câncer, e muitos outros males e distúrbios funcionais, a nosso organismo tão sensível e frágil. Como não podemos reagir violentamente contra os outros que nos desagradam, ou ferem, ou irritam ou nos contrariam, escolhemos, erradamente, ser agressivos contra nós mesmos. O suicídio, por conseguinte, é a agressão máxima que se comete.
Material publicitário de "Meu tio da América" apregoa:"O que os ratos brancos podem nos ensinar sobre a condição humana."De acordo com as estatísticas mais recentes, o número de suicidas vem aumentando assustadoramente, no mundo inteiro, em todas as faixas etárias (até crianças e adolescentes se angustiam a ponto de perderem a esperança!) e condições, mas a idade dos que se suicidam está baixando!
A solução começa, é claro, na compreensão de que o problema existe e que a angústia precisa ser considerada como um ponto de partida para se encontrar uma saída positiva, humana, ainda que se recorra a uma alternativa, adaptação, ou a um redirecionamento de nossos interesses e objetivos. Daí a importância da criatividade - cuja definição, aliás, é, segundo cientistas da NASA que se pronunciaram a respeito, a capacidade de se resolver problemas. Sobreviver é nossa obrigação para com a vida que existe em nós. Precisamos realizar nosso potencial, conservar nossa estrutura, enfrentando e vencendo os obstáculos, sem deixar que a angústia nos domine, asfixie e nos leve à destruição.
Um dos trechos mais importantes de "Meu tio da América" comenta que, na hipótese de uma criança ser criada numa floresta, entre os animais, sem nenhum contato com outro ser humano, ainda que se desenvolvesse fisicamente, jamais seria um homem no sentido exato da palavra, devido à ausência do contato humano, pois é a comunicação com outras pessoas que possibilita a plena realização do ser humano.
A mensagem do "tio da América" está explícita, em um determinado momento da película, quando o público fica sabendo que era um parente citado porque decidira se mudar para a América e continuava pobre. A família repetia a história toda vez que alguém pensava em efetuar qualquer mudança em sua vida, em seu empenho para resistir a qualquer interferência na sua rotina tradicional. Todavia, a criança já percebia que era um relato mal contado e que o tio, na certa, enriquecera. O menino acreditava que o "tio da América" possuía realmente um tesouro, escondido em algum lugar... e, como acontece com todo tesouro, merecia ser procurado sem esmorecimento. É bem verdade que, em se tratando de símbolos e mensagens profundas, as leituras dos espectadores podem ser diferentes, pessoais... o que se constitui, portanto, em mais uma riqueza do filme. Quanta simbologia em um simples título! E como é importante que um título leve à reflexão e se revele aos poucos, devagar, gradualmente, desvendado lentamente, esclarecido pela mente e pela sensibilidade maravilhosa do coração humano!



Filme casamento grego
Casamento Grego,mostra as diferenças entre a cultura grega e a americana, que são exploradas através da família de Toula e pela própria protagonista, que não se sente bem com as tradições da família e sempre compara seus atos com os das pessoas à sua volta, que são justamente americanos. Ou ainda pelo modo como Ian, namorado de Toula, precisa se adequar às tradições gregas para manter seu relacionamento. Ou então pelo modo como os pais de Ian e Toula passam a conviver entre si, explicitando as diferenças culturais entre eles. Todos estes exemplos são apenas para mostrar que a grande intenção do filme é apresentar tais contrastes culturais de forma divertida, modificando o contexto no qual eles são apresentados mas nunca sem mudar a essência da piada e, às vezes, sem nem mudar a piada.Tais diferenças até criam boas situações cômicas,há uma, já no final, sobre frutas que é hilária, mas acabam se tornando repetitivas pelo fato do filme apenas se basear nelas.
O próprio romance entre Toula e Ian perde importância no decorrer da história, servindo apenas para ressaltar ainda mais as diferenças culturais. Tanto que, na 2ª metade, o filme muda o foco do romance do casal principal para a família da protagonista cuidando dos preparativos do casamento, fazendo com que a história em si seja desprezada e valorizando a inserção de piadas ocasionais, como as provocações dos prmos de Toula a Ian ou a repetição de cenas sobre o orgulho grego.

Filme o oitavo dia
Logo no início do filme é abordado situações de conflito da família e do trabalho, fato este muito firmado em nossa atual sociedade. O tempo de trabalho ocupando o lugar da familia, fazendo com que o chefe de familia se veja sufocado por ambos (familia e trabalho). A rotina das pessoas na nossa sociedade também e bem analisada e demonstra que isso começa a trazer a insatisfação e depressão ao homem. O homem que é um ser sociável sente-se inútil quando só. Contudo no filme a vida de um homem da uma guinada ao se deparar com as diferenças existentes na sociedade. Quando ele conhece o portador da síndrome de down, começa a ver que sua vida podia ser controlada por ele próprio e não mais pelos outros a sua volta. Começa então a ter alegria e prazer em pequenos gestos e a se desvencilhar de antigos conceitos e a demonstrar de uma forma mais clara seus sentimentos.
O filme também retrata bem os sonhos e alucinações que o portador tem. A afetividade do portador e algo bem interessante, pois eles são carinhosos ou agressivos dependendo da situação (como na cena da compra do sapato). A partir do momento em que o homem começa a sair da rotina e buscar um sentido para sua vida ele percebe pode ter sua vida de volta e guiá-la com suas mãos. A cena da palestra que é interrompida pelos portadores, é um ponto chave da trama, pois ali se percebe que o ser humano se esvaziou da alegria inata e não percebe com facilidade os bons momentos da vida. O sentido de normalidade depende do ângulo do qual vemos o mundo a nossa volta, pois se analisarmos friamente o filme fica uma questão crucial em nossas mentes: “Será que somos normais só porque deixamos de transmitir nossos sentimentos, desejos, anseios, paixões, ou porque julgamos que somos melhores que os outros”. O final surpreendente responde que mesmo nas suas limitações o portador da síndrome de down, pode também mudar algo no mundo ao seu redor e fazer aflorar o sentido humano da vida.

Filme procurando Nemo
Nemo é um peixe-palhaço que tem uma nadadeira de tamanho diferente da outra e único sobrevivente da sua família. Seu pai é superprotetor por ter somente este filho. Chega o dia em que este Nemo tem que ir à escola e enfurecido com a superproteção do seu pai desobedece, indo em direção ao alto-mar, e assim sendo sequestrado por um pescador. Marlin (pai de Nemo) se desespera e tenta nadar atrás do seu filho, mas perde-o de vista. Ao passar por um cardume de peixes, ele “dá de cara” com Dory, uma peixinha que sofre de um tipo de amnésia temporária e esquece as coisas assim que elas acontecem. Nemo foi parar num enorme aquário no consultório de um dentista com uma bela vista para a Baía de Sydeny, onde vive um grupo de diversas espécies. 
Dory e Marlin juntos passam por diversas aventuras até chegar a Baía de Sidney, na Austrália, onde ficava o aquário onde estava Nemo. As aventuras de Marlin e Dory ganham fama e o boca a boca sobre esta dupla perfeita se espalha entre os peixes e aves. Assim está história chega até Nemo que descobre que seu pai está a sua procura. Encorajado por Gil, o líder da turma do aquário e motivado pelo desejo de voltar para seu pai, Nemo põe em ação um plano de fuga. Mas ele tem o tempo curo, pois a Darla sobrinha do dentista, uma máquina de destruição que é conhecida por chacoalhar os peixes até deixa-los boiando de barriga para cima. 
A dupla extraordinária (Marlin e Dory) chegando ao porto de Sydney conta com a ajuda de um pelicano simpático (Nigel) que achou incrível a coragem do peixe-palhaço para encontrar seu filho. Pai e filho conseguem depois de muitos obstáculos finalmente se reencontram. Está história deveria ser vista por todos os pais juntos com seus filhos, pois nos ensinar como emocionantemente devemos vencer o preconceito e medo. 

Resumo do filme: A Era do Gelo

O filme “A Era do Gelo” acontece no início da Era Glacial há 20 mil anos e retrata a história de três personagens; uma preguiça engraçada (Sid) que foi abandonada pelo seu bando, que partira para uma outra região longe do frio, um mamute mal-humorado (Manfred) que ficou órfão quando pequeno, e um tigre dentes-de-sabre (Diego) de caráter duvidoso que foi incumbido pelo chefe de seu bando a raptar um bebê humano. A preguiça e o mamute encontram o determinado bebê humano, que sua mãe o havia salvado do ataque dos tigres, à margem do rio. A partir daí eles começam a busca pela família da criança. O Diego os encontra e tenta raptar o bebê, mas seu coração se amolece e acaba desistindo da ideia. Os três, mesmo sendo diferentes, tornam-se amigos e conseguem entregar a criança ao seu pai.
O filme apresenta uma mensagem, que na Educação Especial temos que saber lidar com ela, a diversidade. Atuar em Educação Especial é necessário entender este tema. O filme, no geral, apresenta os protagonistas sendo de espécies diferentes, mas cada um respeitando sua história, mesmo quando em situação de perigo cada um procurou ajudar o outro. Este exemplo fictício deixa um recado importante, para atuar em Educação Especial é preciso entender as limitações do outro, para que todos que estejam engajados nesta causa possam ter êxito, e no final de um processo educativo venha afirmar, que existiu sim diversidade, sobretudo conseguimos atuar com igualdade respeitando as diferenças.

Resenha do Filme: Patch Adams - O amor é contagioso

O filme nos mostra um estudante de medicina, que como milhares de outros acaba de entrar na universidade, e procura em seus professores a resposta para suas várias dúvidas a respeito da formação profissional, seu nome é Patch Adams (vivido por Robin Williams).O protagonista ao observar os mestres em ação, suas atitudes, e principalmente a forma como eles se relacionam com seus pacientes, conclui que falta aos tratamentos médicos, respeito, apreço, afeto, estima e calor humano.
Patch percebe que o distanciamento dos doutores no tratamento de seus pacientes pode estar provocando repercussões não percebidas a "olho nu" que revertem negativamente na recuperação dos doentes.O brilhantismo de Patch permitiu a ele criar um movimento que, depois, acabou por se espalhar por todo o território norte-americano e, posteriormente, para várias regiões desse vasto mundo em que vivemos (inclusive o Brasil), chamado "doutores da alegria", que consiste na visita aos enfermos por parte de médicos treinados para fazer rir, para tirar de dentro dos doentes uma força adicional, para buscar em cada um deles uma energia extra que permita-lhes ficar um pouco mais fortes e combater com mais ênfase suas doenças.
Transferindo a situação das alas hospitalares para os corredores das escolas, surgem questionamentos que nos levam a refletir sobre quantas vezes essa ideia de superioridade não afastou os educadores dos seus alunos? Quantos alunos detectados como “aluno-problema”, poderiam ser solucionados se fosse abandonado essa atitude de prepotência nas aulas e no relacionamento com os estudantes? Será que nós futuros pedagogos, também cometeremos os mesmos defeitos percebidos no filme Patch Adams entre os médicos?
O filme nos provoca e estimula no sentido de fazer com que nos mobilizemos em favor de uma atitude mais respeitosa em relação aos outros, desperta a solidariedade numa época em que se fala tanto em ajudar as pessoas que precisam.
A mensagem de Patch Adams nos dá vários exemplos, os que devemos seguir e os que devemos rejeitar, tratemos de tirar uma lição disso.

Resenha do filme: Meu pé esquerdo
O filme é baseado na história real de Christy Brown, filho de uma família irlandesa. Ele era um dos vinte filhos da família, dentre os treze que sobreviveram. Christy nasceu com paralisia cerebral e teve todos os movimentos do corpo comprometido, apenas o pé esquerdo não estava paralisado. Ao saber a notícia do seu nascimento do filho nessas condições, o pai se revoltou e foi afogar suas mágoas num bar, como sempre fazia. Os amigos do bar caçoavam dele ferindo a sua masculinidade, o que muito o humilhou ao ponto de responder ao balconista, “irá para o caixão antes”, quando lhe foi perguntado se o colocaria em uma instituição. O menino cresceu junto com a família sofrendo todo tipo de rejeição e humilhação por parte do pai que não o considerava como um Brown.
A família era de classe pobre e o filho passava por momentos bem difíceis, sem nenhum tipo de acessibilidade em casa e nenhuma assistência médica. A mãe era a única pessoa da família que entendia Christy e fazia tudo por ele. Queria vê-lo bem e se empenhava para amenizar o constrangimento que o filho passava e desejava que, mesmo naquelas condições, ele fosse feliz. A mãe deixou a família passar frio e fome, quando o marido ficou desempregado, para não mexer nas economias que fazia com a finalidade de comprar a cadeira de rodas do filho. Christy ao longo do tempo apresentava alguns sinais de melhora. Já balbuciava palavras, que só a mãe entendia, era observador e extremamente inteligente. A mãe lhe ensinava as primeiras letras, os irmãos o envolvia em algumas brincadeiras na rua com os colegas. Ele não era bem aceito, mas seus irmãos o defendiam das provocações que sofria. Com seu pé esquerdo, Christy conseguiu pedir ajuda para sua mãe que caíra das escadas, prestes a ter o bebê que esperava. Escreveu no quadro colocado no chão, segurando o giz entre os dedos do pé esquerdo, a palavra “mãe”. O pai ao ver aquilo se comoveu, tomou o filho no colo e levou até o bar dizendo que ele era mesmo um Brown. Dali em diante Christy foi se superando cada vez mais. Lia, escrevia e pintava com muita precisão. A mãe compra sua cadeira de rodas e a sua vida ganhou novo sentido, mais comodidade, porém ainda não tinha acessibilidade em casa. Sua mãe, mulher corajosa e desejosa de dar o melhor para o seu filho, inicia a abra do quarto de Christy na parte baixa da casa. Chrsty vê o esforço da mãe e vai ajudá-la mexendo a massa com seu pé esquerdo.
O pai e os irmãos chegam, acham que não dariam conta, mas eles continuam. Então o pai arregaça as mangas e convida os filhos para pegar junto na obra. Em pouco tempo o quarto ficou pronto. Christy é ajudado pela Dra Eileen Cole, médica especialista em paralisia cerebral. A Dra tratava Christy em casa, ele não se adaptou na clínica, pois era tratado como criança. Através de exercícios feitos pela Dra, o rapaz foi melhorando a fala. A paixão de Christy pela médica foi inevitável e trouxe grande dor para ele e sua mãe, pois não era correspondido. Christy se tornou conhecido por sua pintura e o livro que escrevera sobre sua vida. É convidado pela Dra Cole para participar de um chá beneficente com a exposição de seus trabalhos. Lá Christy conhece a enfermeira que cuidaria dele. Apaixonam-se e após uns anos se casam. Christy é exemplo de superação. Com seu trabalho ajudou no sustento da família. Órfão de pai, o rapaz nunca desamparou os seus.

Resumo do Filme: O filme “Vinte e Oito Dias”
O filme “Vinte e Oito Dias” conta a história de uma escritora, Gwen Cummings, que sempre viveu uma vida desregrada junto com o seu namorado Jasper.Sempre presente em festas e badalações, Gwen sofria de alcoolismo e era viciada em tranqüilizantes. Além de não ter limites, nunca sabia a hora certa de parar e se controlar.Até que no dia do casamento de sua irmã, chega alcoolizada, causa escândalo na festa, devido ao seu estado de embriaguês total, pega a limusine da festa e, na estrada, acaba lançando o carro na varanda de uma casa.
A partir do fato ocorrido, Gwen é encaminhada, diante de uma sentença, a um centro de reabilitação, Parker House, para se tratar durante 28 dias. Desde sua entrada na clínica, começa a submeter-se a uma série de regras, como avaliação diária, no que se refere à sua organização e higiene, abstinência, e alguns hábitos, como palestras, discussões em grupo, todos até então desconhecidos por ela.
Gwen junta-se a um grupo de pacientes que passam pelo mesmo tratamento, e começa a lutar por sua recuperação. Num primeiro momento, mostra-se resistente, quebrando algumas regras. Contudo, quando se vê numa situação de substituição do centro de reabilitação para uma cadeia, passa a aceitar a oportunidade de levar uma vida diferente, e a entender que com força de vontade, conseguiria lutar pela mudança de sua louca conduta, e começa a refletir sobre seu comportamento com ela mesma e com os outros a sua volta, trabalhando e contribuindo junto a seu grupo.
Destaque do Filme:
Uma das cenas que destaco, é em uma das palestras do grupo, especificamente no final, onde eles fazem uma oração que diz: “Deus, dai-me serenidade para aceitar o que não posso mudar, coragem para mudar o que posso, e sabedoria para distinguir a diferença”.Ou seja, é uma reflexão interessante, pois realmente, existem certas situações, que cabe a nós ter o discernimento em querer mudá-las ou transformá-las, para nosso crescimento. Enquanto existem algumas características e atribuições que nos são dadas ou colocadas, que não podemos mudar, e o entendimento disso é essencial para aceitarmos as diferenças humanas, e não transformá-las em inferioridade.

Filme: Uma Mente Brilhante

O filme Uma mente brilhante apresenta a história de vida do matemático John Nash, cujas idéias influenciaram as teorias econômicas, a biologia da evolução e a teoria dos jogos.  John Nash se destacou como um brilhante matemático, inteligentíssimo, mas sofre de esquizofrenia.
A história inicia com o ingresso de John na Universidade de Princenton, quando ganhou uma bolsa de estudo, em setembro de 1944. Ele não era uma pessoa sociável, tinha um comportamento arrogante, sempre criticava os trabalhos desenvolvidos pelos outros estudantes colegas de curso. Os estudantes sabiam que ele era muitíssimo inteligente, mas devido ao seu jeito estranho no trato com as pessoas, John era sempre alvo de gozações. Logo no início do curso conheceu seu colega de quarto Charles, que se tornaria seu melhor amigo.
Considerando as aulas da universidade chatas, nada atrativas, uma perda de tempo, como costumava dizer: eram somente para decorar “tolas suposições de reles mortais”, Nash decidiu não mais freqüentá-las. E ambicioso, objetivando reconhecimento do meio científico, passou a buscar veementemente uma idéia original, que pudesse se destacar. Foi num bar conversando com os outros estudantes que ele teve a inspiração para a sua “idéia original” a Teoria de jogos não coorporativos, uma teoria que contradizia 150 anos do reinado de Adam Smith o pai da economia moderna. Esse fato fez com que ele conseguisse um trabalho de pesquisa no Laboratório do MIT. Logo após de se formar Nash foi trabalhar no Laboratório do MIT e também lecionar na universidade, foi nessa época que conheceu Alicia, uma de suas alunas, com quem se casou.
O filme é muito interessante! Ao mesmo tempo em que apresenta o grande talento e o envolvimento de Nash com a matemática, revela também, os sintomas da esquizofrenia e seus desdobramentos.
Como sofria de esquizofrenia John vivia histórias paralelas, a vida real e as histórias criadas pela sua mente. Em seus delírios imaginava que fazia parte de uma operação secreta de Estado e que foi contratado por Willian, um importante militar do serviço secreto de seu país, para decifrar códigos no período da guerra fria. Acreditava conversar com esse agente e a receber missões para realizar. Com o passar do tempo, após envolver-se em algumas missões, John Nash fica cada vez mais paranóico e agitado achando que estava sendo perseguido. Esse comportamento deixa sua esposa Alicia muito preocupada. Certo dia ao ministrar uma palestra, John teve um ataque paranóico de perseguição e Alicia resolve interná-lo num hospital psiquiátrico. Ele é diagnosticado como esquizofrênico. A partir daí descobre que Charles seu amigo de quarto, a sobrinha de Charles, Marce, uma menina de mais ou menos 8 anos, que também na sua imaginação conheceu, o agente Willian e as missões não eram reais, eram alucinações causadas pela esquizofrenia. John passa por vários tratamentos dentre eles o choque elétrico e recebe vários medicamentos durante um ano.
 Alicia acompanha todo tratamento, apoiando-o, ela foi uma grande companheira que sempre estava ao seu lado ajudando-o.
Após muito sofrimento, John finalmente se convence que essas pessoas que via e conversava eram alucinações, analisando racionalmente percebeu que os anos passaram e a menina nunca crescia. Num esforço pessoal muito grande decidiu lutar para curar-se e livrar-se das alucinações e num exercício constante da razão, John criou estratégias para evitar as alucinações e controlá-las.
Sempre com o apoio de Alicia e como um meio de curar-se da esquizofrenia, John voltou à Universidade de Princenton, sendo recebido por um antigo amigo que o autorizou a freqüentar e retomar suas pesquisas. Essa oportunidade o ajudou muito e com o tempo John conseguiu controlar-se e demonstrar uma recuperação.
Após alguns anos, John voltou a lecionar. E em 1994, ganhou o prêmio Nobel de Economia, o tão desejado reconhecimento, pela sua importantíssima contribuição em Teoria dos Jogos, que foi aplicada a diversas áreas.

Filme “o óleo de Lorenzo”

O filme retrata uma história real, de um casal de historiadores que descobrem em seu filho Lorenzo de oito anos de idade, uma doença rara e degenerativa diagnosticada como adrenoleucodistrofia (ADL), que provoca uma incurável degeneração do cérebro, levando o paciente a morte em pouco tempo. 

Após a descoberta dessa doença em Lorenzo, seus pais acabam vivenciando a frustração da falta de medicamentos para a doença e o fracasso dos médicos. 
A partir dessa constatação eles começam a estudar e pesquisar sozinhos na esperança de encontrar alguma substância que pudesse amenizar ou conter o avanço da doença, que ia destruindo o cérebro de Lorenzo deixando-o cego, deficiente físico, incapaz de engolir e de se comunicar. 
Os pais de Lorenzo passaram dias e noites em bibliotecas fazendo um estudo do caso de seu filho, e quando constatavam alguma informação relevante, procuram médicos e professores de medicina para discutir suas idéias a fim de encontrar algo que amenizasse o sofrimento de Lorenzo. Nessa busca pela cura, encontraram diversas barreiras por serem leigos no assunto e o próprio preconceito, por não serem formados em biomedicina. 
Assim, depois de muitos estudos, pesquisas e testes os pais de Lorenzo descobriram um óleo, que não curava efetivamente a doença, mas que estagnava a mesma. Com o uso desse óleo, Lorenzo não voltou ao seu estado normal, apenas paralisou a doença e através de diversos tratamentos conseguiu melhoras significativas. 
O filme é verdadeira lição de vida, pois pessoas leigas que ao verem o sofrimento de seu próximo, no caso seu filho se sensibilizaram e começam a fazer um movimento para visualização dessa doença que até então era desconhecida. Passaram por cima do preconceito de uma forma decisiva alcançando seu objetivo maior que era um tratamento para Lorenzo. 
“Triste do mundo, que veste quem está vestido e despe quem está nu” Calderón de La Barca

 Filme: Estrelas na terra: Toda criança é especial
O filme Estrelas na terra: Toda criança é especial, conta a história de um menino chamado Ishaan Awathi, de oito anos que mora com seus pais e seu irmão. Sua infância foi marcada como o menino que não obedecia, não tinha regras e às vezes era anti-social. O filme começa com ele fazendo o que mais gostava que era se ocupar em brincar com animais e sua rotina apesar de ser bem padronizada ele sempre esquecia o que tinha que fazer, era sempre o ultimo a sair pra escola, só se arrumava com ajuda da mãe, até pra comer ela o ajudava, diferente do irmão que fazia várias coisas ao mesmo tempo, como comer estudando. Todo mundo o recriminava e ninguém o entendia.
Com o passar do tempo o pai, já não agüentava as travessias de Ishaan e como já era repetente e ainda cursava só o 3° ano, não queria que ele continuasse nessa escola e acabou colocando em um internato a contra gosto do filho é claro, que não queria ir.
Na escola anterior, a diretora falou para os pais de Ishaan que não poderia fazer nada por ele e que existiam escolas especiais que poderia ser bom pra ele, visto que ele não entendia nada, a leitura e a escrita era um terror na vida dele. Uma leitura era uma tarefa árdua e que exigia muito esforço, já que ele via as letras “dançando” e justamente por isso, nunca concluía seus deveres, ia mal nas provas e seu caderno era cheio de correções da professora.
Em casa e na escola, ele era visto como um idiota, que não conseguia nem ao menos ler e escrever e isso foi deixando sua auto-estima para baixo e com os dias no internato, nem desenhar que era o seu forte, ele conseguia mais.
Com a chegada de um professor substituto, Ran Shankar, de artes, é que a vida de Ishaan começa a melhorar e ser vista com outros olhos. O professor se interessa por ele e aos poucos vai descobrindo um pouco mais de sua vida e tentando ajudar em seu problema, que é a dislexia, um distúrbio neurológico. O professor chega a ir à casa dos pais de Ishaan e lhes fala o motivo do filho deles ter tais comportamentos, como a dificuldade na escola e ainda os de ordem social, como não conseguir entender instruções múltiplas. No inicio o pai, não acredita muito, mas o professor o faz pensar sobre a causa disso e não as conseqüências, como as más notas na escola.
Em suas aulas, o professor fala de pessoas reconhecidas hoje, e que tiveram essa mesma dificuldade na infância e propõe então uma atividade que é ir ao pátio da escola e construir o que mais lhe interessar como o mais variado material. Ishaan constrói um helicóptero e todos da turma ficam admirados, porque ele na sala nunca faz nada.
O professor, com o tempo foi tendo mais certeza que ele era um aluno muito inteligente e tentou convencer o diretor em mudar algumas atitudes como a avaliação não ser escrita e sim oral, mas só por um tempo e ele se comprometeu em ajudá-lo em sua escrita e leitura. Para isso ele usa vários métodos, como escrever na areia, pintura em telas grandes, escrever as letras no braço dele para que adivinhe, etc. Em seguida um torneio de pintura foi realizado na escola e o ganhador foi Ishaan e que seu desenho foi publicado junto com o do professor no anuário da escola, as pinturas foram o rosto do Ishaan que o professor fez e Ishaan o desenhou no lago, onde sua vida começou a mudar, graças à paciência e amor que lhe foi dedicado.
Os pais ao chegarem à escola são bem recebidos e desta vez ficam admirados como os professores falam bem de seu filho. Por várias vezes eles se emocionam pelas conquistas que são alcançadas, como o pai que chora quando vê o filho pela primeira vez lendo sozinho.Ao chegar o fim do ano pra levar Ishaan pra casa, o pai nem sabe como agradecer ao professor por tudo que ele fez.
E o filme termina emocionante, como foi do inicio ao fim, o pai agradecendo e quando todos estão entrando no carro, Ishaan volta e corre para os braços do professor rindo e feliz por ter sido mudado ao longo de sua trajetória, que foi o que o professor lhe falou uma vez

 Filme: “Nell”
O filme conta a história de Nell, uma mulher de aproximadamente 30 anos que foi nascida e criada em uma cabana longe da “civilização”. Na cabana morava Nell, sua irmã gêmea que morrera aos 6 anos e sua mãe que por ter sofrido um derrame teve sua fala alterada e com isso Nell desenvolveu uma fala de significados em cima dos sons emitidos por sua mãe.
Por 30 anos Nell viveu uma vida simples, aprendendo um pouco com sua mãe até que sua mãe morre. Havia um rapaz que ia sempre levar comida para a mãe de Nell e um desses dias ele escutou um grito e resolveu entrar na casa, entrando ele se depara com a mãe de Nell morta no chão e resolve voltar para a cidade e chamar a polícia que vai até o local com o Dr. Lovell.
O Dr. Lovell começa a revirar a casa quando avista a Nell que ao velo se espanta e começa a gritar. O Dr. Lovell correu atrás de uma psicóloga para que pudesse ajudar a moça que não sabia se comunicar e entender o que acontecera de fato em sua vida. O caso vai parar na justiça,pois a psicóloga e seu chefe acham que a Nell deve ser internada e o Dr. Lovell lutou para que isso não acontecesse, o juiz então dá aos especialistas 3 meses para conseguir algo desse caso curioso.

O Dr. Lovell e a psicóloga conseguem muitos resultados nesses 3 meses, como uma comunicação deles com ela, entender sua estória e levá-la a cidade. Nell é muito inocente e quando vai a cidade acaba imitando uns rapazes que ficam tirando sarro dela chamando-a de mulher selvagem.
A trama gira em torno de algumas questões como: Como ela veio parar aqui? Será que ela saberia viver sozinha na mata? O que aconteceu em seu passado? O que ela cantava? Qual significado das musicas e das atitudes dela?
Por fim, após os 3 meses o caso fica conhecido no mundo e as emissoras de TV começam a querer filmar e fazer reportagens sobre o “caso Nell”, o que a assusta muito e obriga aos doutores a tira-la de sua casa e levá-la para hospital. Nell e internada e por estar muito assustada não fala nada e da aos doutores a impressão de ser autista. O Dr. Lovell não agüenta ver Nell sofrendo e foge com ela do hospital.
Chega o dia de o juiz decidir o que fazer com Nell e no meio da fala do Professor que queria interná-la, Nell se levanta e começa a falar diretamente com o juiz que se comove e a deixa viver sua vida de sua forma.

 Filme: À Primeira Vista
O filme À Primeira Vista relata a belíssima história de um homem chamado Virgil, que, quando criança sofrera um acidente que resultou na sua cegueira. Virgil, após o acidente, passa a “enxergar” o mundo de outra maneira. E assim vive grande parte de sua vida... Apesar de não poder enxergar, Virgil tinha os outros sentidos bem aguçados, como a audição e o tato. Suas companhias eram a irmã mais velha, que cuidava de Virgil desde quando criança e nutria amor, cuidado e dedicação pelo rapaz, e o cachorro, que era seu fiel escudeiro em todos os momentos e o acompanhava nas saídas à rua.
O fato de ser cego não impedia Virgil de fazer absolutamente nada. Virgil, ao longo dos anos foi desenvolvendo sua independência. Tinha noções de tempo e espaço, conseguia distinguir formatos de objetos, cozinhava sozinho, dentre outras ações. Em suma, vivia uma vida completamente normal. A vida de Virgil começa a mudar radicalmente quando ele conhece Amy, uma arquiteta e cliente do SPA onde ele trabalhava como massagista. Amy costumava freqüentar o local para descarregar o stresse do dia-a-dia. Na sessão de massagem preparada por Virgil, Amy nem imagina que conhecera o homem da sua vida. A principio, Amy não desconfia de que Virgil é cego. Os dois começam a se conhecer melhor e Amy descobre em Virgil um amor que jamais sentiu na sua vida.Os dois se apaixonam perdidamente. Amy conhece, a partir de Virgil, a felicidade por outra perspectiva e Virgil, no contato com Amy, descobre um mundo para além de sua “limitação” (a ausência da visão). A vida do massagista toma mais uma guinada com a possibilidade de, depois de anos, ter sua visão de volta. Amy vai à luta em busca de especialistas e médicos que possam achar a cura para Virgil. Virgil se submete a uma cirurgia que, milagrosamente, traz de volta a visão de Virgil. E a partir daí começa uma nova luta, uma luta árdua e emocionante para que Virgil se adapte a essa nova perspectiva de mundo. No começo é tudo novo e muito estranho para ele, pois não consegue se reconhecer em algo que jamais tinha visto na vida. As cores, as formas, os objetos, tudo era novo e difícil de associar. Virgil não conseguia se ver no espelho, não via ali a sua imagem refletida, nem a dos objetos...
O rapaz começa a viver um drama em sua vida, desejando até, em certo momento, a não querer mais enxergar e voltar a ser cego. Os dois convivem agora com a possibilidade de enxergar, juntos, uma nova perspectiva de vida, o que será um desafio para ambos.
A história é belíssima e emocionante. Uma verdadeira lição de vida para muitos que acreditam que o deficiente (seja qual for a deficiência que tenha) é menos capaz do que nós (sem deficiência) ou até mesmo incapaz de viver uma vida saudável e feliz. A força do amor de Amy e a determinação em buscar a cura para Virgil, foram pontos altos do filme nos mostrando que o amor é capaz de superar qualquer obstáculo que a vida nos impõe.

Filme – Amor é cego.
No filme é possível perceber que o personagem principal está apenas preocupado com a beleza exterior, com a parte física. Então um dia encontra com um psicólogo que o hipnotiza, e faz com que ele enxergue todas as mulheres feias fisicamente, lindas, pois ele vê o que a pessoa é, o que a pessoa pensa, age e sente, a beleza interior das mulheres. Ele então se apaixona por uma mulher linda, mas obesa, e acredita que ela seja magra. Quando ele não está mais hipnotizado e vê que a pessoa por quem ele se apaixonou não é a mulher dentro da beleza imposta pela sociedade ele resiste um pouco, mas vê que gosta realmente dela por ser uma pessoa incrível, bondosa e percebe que a beleza externa não importa se casam e vivem felizes.Isso ocorre muito na vida real, pois a pessoas se preocupam apenas com a aparência, com o externo. Esquecem que cada ser humano é muito além do que mostra fisicamente.