domingo, 23 de dezembro de 2012

REFEXÃO,UM HOMEM PRECISAVA VIAJAR

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para conhecer o calor. E o oposto.Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não como simplesmente é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. "

(Mar sem fim - Amyr Klink)
RETIRADO DO BLOG:http://marliandradepsicanalista.blogspot.com.br/2012/12/um-homem-precisa-viajar.html

A verdadeira história dos três porquinhos

Será que a história dos três porquinhos ocorreu daquele jeito mesmo?
Dando a palavra ao lobo, que naturalmente narra os acontecimentos do seu ponto de vista, Jon Scieszka consegue reforçar a "veracidade" da história original, contar uma história nova e engraçada e dar às crianças a oportunidade para demonstrar que compreendem muito bem as coisas.
A verdadeira história dos três porquinhos


Jon Scieszka
“Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos. Ou, pelo menos, acham que conhecem.
Mas eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.
Eu sou o lobo. Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex.
Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.
Talvez seja por causa de nossa alimentação.
Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburguers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.
Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado.
A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar. E eu vou explicar pra vocês.
No tempo do Era uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovozinha.
Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito.
Fiquei sem açúcar.
Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho.
Agora, esse vizinho era um porco.
E não era muito inteligente também.
Ele tinha construído a sua casa toda de palha.
Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.
É claro que, assim que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros.
Então chamei: “Porquinho, você está aí?”. Ninguém respondeu.
Eu estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.
Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei.
E soltei um grande espirro.
Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva.
Ele estava em casa o tempo todo.
Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburguer dando sopa. Você não comeria também?
Bom, eu estava me sentindo um pouco melhor do resfriado, mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho.
Esse vizinho era irmão do primeiro Porquinho. Ele era um pouco mais esperto, mas não muito.
Tinha construído a sua casa com lenha.
Toquei a campainha da casa de lenha. Ninguém respondeu.
Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”.
Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”.
Eu tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo.
Eu inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro.
Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele.
Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de honra.
Na certa você sabe que a comida estraga se ficar abandonada ao relento.
Então fiz a única coisa que tinha de ser feita.
Jantei de novo.
Era o mesmo que repetir um prato.”
Eu estava ficando tremendamente empanturrado.
Mas estava um pouco melhor do resfriado.
E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho.
Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho.
Devia ser o crânio da família.
A casa dele era de tijolos.
Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu.
Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?”.
E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu?
“Cai fora daqui Lobo. Não me amole mais.”
E ainda dizem que eu é quem sou grosseiro.
Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.
Que porco!!
Eu estava quase indo embora para fazer um lindo cartão de aniversário em vez do bolo, quando senti um espirro vindo.
Eu inflei.
E bufei.
E espirrei de novo.
Então o Terceiro Porquinho gritou:
“E a sua velha vovozinha pode ir às favas.”
Sabe, sou um cara geralmente bem calmo. Mas, quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça.
Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirrando e fazendo uma barulheira.
O resto, como dizem é história.
Tive muito azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porquinhos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história com todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.
E fizeram de mim o Lobo Mau.
É isso aí.
Esta é a verdadeira história.
Fui vítima de uma armação.
Mas... Será que você pode me emprestar uma xícara de açúcar???
Confira:
Download da obra ou visualização online:
http://picasaweb.google.com/silaine.vicentin/AVerdadeiraHistoriaDos3Porquinhos#
A verdadeira história dos três porquinhos: a leitura do jornal a partir do texto literário
Site do autor:
http://www.jsworldwide.com/
http://encantamentosdaliteratura.blogspot.com.br/2009/06/verdadeira-historia-dos-tres-porquinhos.html
Questões:
1) Quando a história aconteceu?
2) Quem narra a história?
3) O que estava fazendo?
4) Para quem estava fazendo?

5) Quem são os personagens do texto?
6) O narrador participa ou não da história?
7) O Lobo tente justificar-se no texto.Para que ele faz isso?
8) Quais as conseqüências da história ter sido narrada pelo lobo?
9) Se fosse narrada por um dos porquinhos a história seria a mesma?Justifique
10)Você acreditou nas explicações que o Lobo deu para a morte dos porquinhos?
11)O que você acha do comportamento do lobo?
 
RETIRADO DO BLOG:http://linguagemeafins.blogspot.com.br/2012/12/a-verdadeira-historia-dos-tres.html

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A avaliação descritiva como garantia do processo de aprendizagem dos alunos.

A avaliação descritiva como garantia do processo de aprendizagem dos alunos.


Muito se discute sobre a maneira certa de se avaliar os alunos na educação infantil.
De acordo com As Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, propõe que a avaliação seja realizada através da observação e de registro do desenvolvimentos dos alunos, ou seja, a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);

O Referencial Curricular Para a Educação Infantil descreve que o momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem e sobre as condições oferecidas por ele para que ela pudesse ocorrer. Assim, caberá a ele investigar sobre a adequação dos conteúdos escolhidos, sobre a adequação das
propostas lançadas, sobre o tempo e ritmo impostos ao trabalho, tanto quanto caberá
investigar sobre as aquisições das crianças em vista de todo o processo vivido, na sua relação
com os objetivos propostos.
A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho. É tarefa permanente
do professor, instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e
educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças.
Este tipo de avaliação faz com que todo o desenvolvimento cognitivo, motor, sensorial, espacial e de linguagens sejam acompanhados de maneira real pelo professor, proporcionando para o professor do ano seguinte, a possibilidade de ter um conhecimento prévio do aluno no ano seguinte.
RETIRADO DO BLOG AMO EDUCAÇÃO INFANTIL.

Escola e Família

Escola e Família

O Século XXI trouxe uma série de mudanças no modo de pensar
e agir das pessoas, por causa das novas descobertas científicas,
o advento de novas tecnologias, o melhoramento dos meios de
comunicação, etc. A “aldeia global” do filósofo e educador canadense
Marshall McLuhan, no século passado, não passa hoje de mera
telinha de notebook ou smartphone. O aprimoramento
extremado da comunicação, infelizmente, não levou com a
mesma intensidade à melhoria do diálogo entre as pessoas,
gerações e instituições. Entretanto, algumas posturas em
relação aos detentores dos conhecimentos e os modos de
ensiná-los aos aprendentes e o como estes o adquirem
mudaram substancialmente. Na área da educação,
por exemplo, a escola, antes praticamente colocada
em um pedestal pelos pais, que deixavam sob
a responsabilidade da instituição praticamente todas
as decisões que diziam respeito à educação dos filhos,
já não tem mais a mesma autonomia no processo
de aprendizado da criança ou adolescente. Assim surge um
cenário no qual escola, alunos e pais precisam, juntos,
construir um caminho para o diálogo, pois o acesso aos
saberes e valores não é mão única de nenhuma
das partes envolvidas. Muito pelo contrario, o
estreitamento dos laços entre essas partes pode contribuir
ainda mais para a formação de competências, habilidades e
princípios que o aluno irá levar pelo resto da vida e que serão
de extrema importância para o sucesso pessoal e profissional do jovem.




Qualquer desconchavo entre pais, alunos e escola pode tornar-se um entrave ou até mesmo um desastre para o processo educacional, principalmente quando os réus se fazem de vítimas e estas se tornam rés. Muitas vezes, os pais, independentemente de análise dos fatos ocorridos, por uma questão de empatia familiar, colocam-se ao lado dos filhos, em detrimento da verdade. Por outro lado, em alguns casos, é a escola que interfere em problemas de família que dizem respeito só a esta. Ademais, o problema familiar não deve modificar a rotina escolar da criança ou adolescente nem da instituição deve interferir nas questões diretas do âmago familiar. O que os pais esperam, no mínimo, é uma intuição de ensino que preze, acima de tudo, a formação do aluno como ser humano.




Seja pública ou privada, uma escola não pode deixar que questões de status socioeconômico afetem decisões sobre a vida dos alunos no ambiente de estudo. Se o aluno fez algo que tenha ido contra os princípios sociais e normas da instituição, é imprescindível que a escola lhe aplique uma punição justa, consoante a gravidade das faltas.

Um caso recente, ocorrido em uma escolar particular da Região Metropolitana de Belo Horizonte, expõe de maneira clara e objetiva o quanto pode ser arriscado defender a criança ou adolescente quando, na verdade, o correto seria mostrar ao infrator a inconveniência do erro cometido.

Uma garota fazia prova em sala de aula, acompanhada por três professores, que a flagraram colando. Um dos professores pediu que ela entregasse o pedaço de papel usado para colar, que estava debaixo de um das pernas dela. A aluna negou que o papel existisse, mas quando o educador pediu para que ela se levantasse, a cola foi encontrada. Houve uma reunião entre os professores e, por unanimidade, a prova da garota foi anulada e ela recebeu nota zero. Indignada, a mãe tomou as dores da filha e entrou com uma ação na justiça, pedindo indenização por danos morais, alegando que a garota passou por um enorme constrangimento na frente dos colegas de classe.

Esse é um entre vários exemplos que ocorrem repetidamente em escolas do país. Ao tomar partido dos filhos, mesmo que eles tenham cometido uma infração grave, os pais praticamente estão endossando o comportamento indesejável. E ainda abrem margem para que o jovem se sinta blindado, acima do bem e do mal, confiante de que, no futuro, se cometer outro erro, terá o apoio do pai ou da mãe. E quiçá da sociedade. Muitos pais não fazem ideia do equivoco que estão cometendo e que podem comprometer de maneira decisiva a formação do caráter do filho. A melhor educação é o exemplo, e quando a família defende o aluno em prático de comportamento desviante, ela está praticamente mostrando que o crime compensa e que burlar as regras é correto. Já a escola precisa enxergar o aluno de forma única, cuidando dele como se ela fosse um braço direito dos pais no local em que eles não podem orientar os filhos porque não estão presentes e justamente no período em que ocorre a formação maior do caráter, infância e adolescência.

Enquanto os pais não encontrarem o equilíbrio ao lidar com situações semelhantes aos exemplos aludidos e o ocorrido na instituição citada, não sabendo se posicionarem senão em defender os filhos, estes estarão correndo um sério risco de, em futuro não muito distante, ter que resolver problemas não com professores e diretores, mas, sim, em delegacias e tribunais de justiça.




Emiro Barbini - Presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais.

Fonte: Jornal Estado de Minas

Seu professor merece passar de ano?

Por Josiane Benedet
Quando chega o fim do ano letivo a cena é sempre a mesma. Aquela correria com festa de encerramento, matrícula, organização do amigo-secreto, orçamento daquela reforma que a escola tanto precisa, além do fechamento de notas dos alunos.

Também é nesse momento que os professores e coordenadores reúnem-se para analisar a situação de determinados estudantes que, por algum motivo, não conseguiram alcançar a média. É nessa hora que tudo o que o aluno fez durante o ano será colocado em pauta para o conselho decidir se ele merece ou não ser aprovado.

E o professor, será que ele está apto a passar de ano? Como saber se ele está correspondendo às expectativas da escola e dele mesmo? Como medir o desempenho da equipe? De nada adianta a escola ter todos os recursos de última geração se a equipe não estiver adequada à proposta, afinal, o que faz a diferença na instituição é o nível de competência dos professores.

A avaliação do corpo docente não precisa ser vista pelos educadores como um “paredão da morte”, na qual o diretor chama um a um e aponta as dificuldades e erros cometidos durante o ano letivo. A avaliação de desempenho dos profissionais da educação deve ser encarada como um termômetro que indica os pontos em que o professor está bom e no qual tem de melhorar.

Na opinião da diretora do Colégio Pitágoras – unidade Jardim – Maria José Pereira Castro, a avaliação deve representar uma oportunidade de melhora e não uma ameaça, por isso deve ser constante, durante o ano todo, e não apenas no encerramento do ano letivo.

Por onde começar

Elaborar um método de avaliação do corpo docente não tem segredo, mas para isso também não existe uma receita. Cada instituição, dentro da sua metodologia, deve fazer um levantamento do que deseja avaliar e, com base nesses dados, fazer uma espécie de questionário.

Professor... o alvo

Antes de tudo, é importante deixar claro para o docente que a avaliação não vai resultar em uma lista de demissões no final do ano; que o objetivo é ter um retorno sobre o trabalho desenvolvido.

Para o palestrante e autor de livros didáticos Paulo Sérgio Bedaque Sanches, o professor precisa aceitar-se como alguém passível de avaliação porque está servindo pessoas. Ainda na opinião de Bedaque, o educador não pode ser colocado em um ranking no qual existe o melhor e o pior, mas analisado individualmente, de forma clara. É algo que será visto apenas pela equipe da coordenação e o educador. “O que deve ser avaliado é o trabalho e não a pessoa. Se o processo for transparente o professor não vai sentir-se exposto”, completa Arnaldo William Pinto, diretor pedagógico do Grupo COC.

Como avaliar

Existem várias maneiras de avaliar a equipe. Segundo a assessora e consultora educacional Marisa Triani, a partir das incumbências atribuídas ao professor pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), a avaliação dos docentes deve abranger as seguintes dimensões: docência, participação no projeto pedagógico da escola e a colaboração com as atividades de articulação da instituição com as famílias e a comunidade. Para Marisa, a avaliação não deve ser subjetiva e isolada, por isso a melhor forma é unir uma série de dados e fontes para analisar o desempenho dos professores.

O papel do aluno no processo

Como a avaliação deve ser pensada de forma integrada, o aluno também faz parte do processo e jamais deve ser usado como única fonte de dados. Na opinião de Maria José, diretora do Pitágoras, o ideal é preparar o estudante sobre a importância da pesquisa, para que nenhum contratempo entre ele e o professor possa interferir nas respostas.Algumas escolas aproveitam o questionário que o estudante responderá e acrescentam algumas perguntas sobre o próprio aluno. “O objetivo da auto-avaliação é fazer com que o estudante responda com mais maturidade a pesquisa sobre o educador”, afirma Paulo Bedaque.

O que fazer com os resultados?

Como o papel da avaliação é analisar o desempenho dos professores, buscar pontos onde o trabalho deve ser melhorado, todo esse processo tem de resultar em conseqüências para os docentes e para a escola.

Segundo a consultora Marisa Triani, os profissionais que atingiram resultados positivos deverão progredir na carreira e aqueles cujo resultados foram insuficientes deverão participar de programas de formação continuada e fazer uma revisão do seu plano de trabalho, com o objetivo de suprir as deficiências identificadas no processo de avaliação.

O professor, assim como qualquer outro profissional, deve ter e cumprir metas claras. Também deve se preocupar em ser, a cada dia, a cada aula, melhor do que no dia anterior. Se não tiver números e dados claros, esse progresso acaba inviabilizado.

Texto retirado do site www.educadorasim.com.br