Serafim e seus filhos
Ruy Maurity
São três machos e uma fêmea, por sinal Maria
Que com todos se parecia
Todos de olhar esperto para ver de perto
Quem de muito longe é que vinha
Filhos de dois juramentos , todos sangrentos
Em noite clarinha
Ê A Ô
O João quebra toco
Mané Quindim,Lourenço e Maria
Noite alta de silêncio e lua
Serafim o bom pastor de casa saía
Dos quatro meninos , dois levavam rifles
Outros dois levavam fumo e farinha
Bandoleros de los campos verdes
Dom Quixotes de nuestro desierto
Ê A Ô
Serafim bom de corte
Mané , João, Lourenço e Maria
Mas o tal Lourenço,dos quatro o mais novo
Era quem dos quatro tudo sabia
Resolveu deixar o bando e partir pra longe
Onde ninguém lhe conhecia
Serafim jurou vingança
Filho meu não dança , conforme a dança
Ê A Ô
E mataram Lourenço
Em noite alta de lua mansa
Todo mundo dessas redondezas
Conta que o tal Lourenço não deu sossego
Fez cair na vida sua irmã Maria
E os outros dois matou só de medo
Serafim depois que viu o filho Lobisomem
Perdeu o juízo
Ê A Ô
E morreu sete vezes
Até abrir o caminho pro paraíso
1. Destaque as marcas linguísticas e revele o contexto sócio-cultural de que
trata a narrativa.
-São três machos e uma fêmea.
-Todos de olhar esperto para ver de perto
A História se passa no sertão nordestino
2."Todos de olhar esperto”
A característica das personagens induz o leitor a pensar se esta característica é significativa
Para aquela família. Levante uma hipótese sobre essa característica dos filhos de Serafim.
“ Todos apreensivos”
3.Dê um sentido no verso :” Filhos de dois juramentos ,todos dois sangrentos”
Juramento-sangrento= desobediência inaceitável (a lei do cangaço)
4.O texto afirma que o juramento se dá em “noite clarinha”, o que se pode pensar
De uma noite como essa?
Trata se de uma noite de lua cheia.
O Velho, o Menino e a Mulinha
O Velho, o Menino e a Mulinha
O pai chamou o filho e disse:
- Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
- Esta é boa! – exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho a pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? . . .
E lá se foi, a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:
- Puxa a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupas num córrego.
- Que graça! – exclamaram elas. – O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé . . . Há cada pai malvado por este mundo de Cristo . . . Credo! . . .
O velho danou e, sem dizer palavra, fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
- Quero só ver o que dizem agora . . .
Viu logo. O Izé Biriba, estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
- Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez . . . Assim, meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha . . .
- Ele tem razão, meu filho, precisamos não judiar o animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado.
Assim fizeram, e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro com um sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente:
- Bom dia, príncipe!
- Por que príncipe? – indagou o menino.
- É boa! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea . . .
- Lacaio, eu? – esbravejou o velho. – Que desaforo! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo . . .
Nem assim. Um grupo de rapazes, vendo a estranha cavalgada, acudiu em tumulto, com vaias:
- Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro . . .
- Sou eu! – replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero, mas o que quer o mundo. Daqui em diante, porém, farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente . . .
(Monteiro Lobato)
Vocabulário:
ruana: de pêlo branco com manchas escuras e arredondadas
despropósito: absurdo, inconveniência
estafeta: entregador de cartas e telegramas; carteiro
lacaio: criado que acompanha o amo em passeio
arriando: descendo, descarregando
replicou: respondeu
Questões:
1) Quais são os personagens principais do texto? (0,5)
2) O que iam fazer na cidade pai e filho e que providências foram tomadas antes de partirem? Por que foram tomadas tais providências? (1,5)
3) Relacione as críticas feitas por cada um dos personagens: (Não copie do texto. Elabore a resposta.) (2,0)
o viajante:____________________________
as lavadeiras:____________________________
Izé Biriba:__________________________________
os rapazes: _________________________________
Assinale a alternativa certa, em relação ao velho no texto: (0,5)
( ) Não respondeu às críticas em nenhum momento, de nenhuma forma.
( ) Não respondeu às críticas com palavras, mas com gestos que demonstravam seu respeito às críticas.
( ) Respondeu às críticas com palavras, por isso o texto está inteiro com diálogos.
4) O filho, no texto, é um personagem: (0,5)
( ) maravilhoso, porque é muito obediente, apesar de, às vezes, discordar do pai.
( ) sábio, porque diz grandes verdades ao pai.
( ) apagado, sem vontade própria: fala pouco, só obedece.
6) Na sua opinião, a pessoa que vive preocupada em agradar os outros, é segura, confia em si mesma, ou é insegura e não se conhece direito? Redija um comentário a respeito. (1,0)
7) Retire do texto: (1,0)
a) dois substantivos: _______________
b) dois adjetivos: ___________________
c) dois artigos definidos: ______________
d) dois artigos indefinidos: ____________
e) dois verbos: ______________________
8) Leia com atenção o décimo sexto parágrafo . (1,0)
a) Em que tempo estão empregados os verbos? ________________
b) Reescreva o parágrafo modificando o tempo verbal para o presente.
O pai chamou o filho e disse:
- Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
- Esta é boa! – exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho a pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? . . .
E lá se foi, a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:
- Puxa a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupas num córrego.
- Que graça! – exclamaram elas. – O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé . . . Há cada pai malvado por este mundo de Cristo . . . Credo! . . .
O velho danou e, sem dizer palavra, fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
- Quero só ver o que dizem agora . . .
Viu logo. O Izé Biriba, estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
- Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez . . . Assim, meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha . . .
- Ele tem razão, meu filho, precisamos não judiar o animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado.
Assim fizeram, e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro com um sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente:
- Bom dia, príncipe!
- Por que príncipe? – indagou o menino.
- É boa! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea . . .
- Lacaio, eu? – esbravejou o velho. – Que desaforo! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo . . .
Nem assim. Um grupo de rapazes, vendo a estranha cavalgada, acudiu em tumulto, com vaias:
- Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro . . .
- Sou eu! – replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero, mas o que quer o mundo. Daqui em diante, porém, farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente . . .
(Monteiro Lobato)
Vocabulário:
ruana: de pêlo branco com manchas escuras e arredondadas
despropósito: absurdo, inconveniência
estafeta: entregador de cartas e telegramas; carteiro
lacaio: criado que acompanha o amo em passeio
arriando: descendo, descarregando
replicou: respondeu
Questões:
1) Quais são os personagens principais do texto? (0,5)
2) O que iam fazer na cidade pai e filho e que providências foram tomadas antes de partirem? Por que foram tomadas tais providências? (1,5)
3) Relacione as críticas feitas por cada um dos personagens: (Não copie do texto. Elabore a resposta.) (2,0)
o viajante:_____________________
as lavadeiras:___________________
Izé Biriba:_______________________
os rapazes: ______________________________
Assinale a alternativa certa, em relação ao velho no texto: (0,5)
( ) Não respondeu às críticas em nenhum momento, de nenhuma forma.
( ) Não respondeu às críticas com palavras, mas com gestos que demonstravam seu respeito às críticas.
( ) Respondeu às críticas com palavras, por isso o texto está inteiro com diálogos.
4) O filho, no texto, é um personagem: (0,5)
( ) maravilhoso, porque é muito obediente, apesar de, às vezes, discordar do pai.
( ) sábio, porque diz grandes verdades ao pai.
( ) apagado, sem vontade própria: fala pouco, só obedece.
6) Na sua opinião, a pessoa que vive preocupada em agradar os outros, é segura, confia em si mesma, ou é insegura e não se conhece direito? Redija um comentário a respeito. (1,0)
7) Retire do texto: (1,0)
a) dois substantivos: _______________
b) dois adjetivos: ___________________
c) dois artigos definidos: ______________
d) dois artigos indefinidos: ____________
e) dois verbos: ______________________
8) Leia com atenção o décimo sexto parágrafo . (1,0)
a) Em que tempo estão empregados os verbos? ________________
b) Reescreva o parágrafo modificando o tempo verbal para o presente.
O Tijolo de Ouro
O Tijolo de Ouro

O sujeito era mão-de-vaca mesmo. Unha-de-fome como só ele. Passou a vida inteira gastando só o mínimo necessário, explorando seus empregados, privando os filhos até do essencial e juntou uma verdadeira fortuna. Com ela comprou um grande tijolo de ouro.
Ali estava o tijolo. Resultado de toda uma vida de avareza, de sovinice, de munhequice. O sujeito ficava até vesgo olhando para o tal tijolo. De noite, foi para o quintal, sorrateiramente. Abriu um buraco e enterrou lá o tijolo de ouro. Foi dormir e sonhou com o seu tijolo.
Daquele dia em diante, toda hora que podia ele ia até o quintal e ficava olhando para o lugar onde enterrara o tijolo, namorando a terra como se ela fosse a moça mais bonita do mundo. Olhava e suspirava, olhava e suspirava.
Passaram-se os anos. Todos os dias era a mesma coisa. Assim que tinha um tempinho, lá ia o avarento espiar e suspirar para a terra. Tanto olhou, tanto suspirou, por tantos anos em torno do mesmo lugar, que acabou chamando a atenção de um vizinho. Do outro lado do muro, o vizinho ficava de olho no avarento e desconfiou de tantos olhares apaixonados e de tantos suspiros.
Uma noite, o vizinho pulou o muro, cavou a terra e roubou o tijolo de ouro.
No dia seguinte, o pobre do avarento ficou louco.
- Roubaram meu tijolo de ouro! Roubaram meu tesouro! Roubaram minha vida!
- Todos na redondeza correram para a casa do sujeito ao ouvir tamanha gritaria. Depois que, em meio a soluços e lamentações, o avarento conseguiu contar o que tinha acontecido, um velho perguntou:
- Mas por que você não deixou o ouro em casa, para ir gastando aos poucos?
- Gastando? Ficou louco? O senhor acha que eu ia gastar sequer um grãozinho do ouro que me custou tanto para juntar?
- Nesse caso, meu amigo – aconselhou o velho -, enterre uma pedra qualquer no lugar do tijolo de ouro. E venha toda hora olhar para mesmo lugar e suspirar como sempre fez. Tanto faz se dentro do buraco tem uma pedra ou um tijolo de ouro. Para o senhor, a serventia é a mesma, não é?
(Pedro Bandeira)
1) Como o avarento conseguiu juntar bastante dinheiro para comprar um grande tijolo de ouro?
2) Como o vizinho descobriu o tijolo de ouro do avarento?
3) Como se sentiu o avarento ao perceber que tinha sido roubado?
4) Pense no conselho dado pelo velho ao avarento. Você também diria a mesma coisa? Por quê?
5) Na sua opinião, que mensagem essa história quer passar aos leitores?
6) Você acha que há pessoas que agem como o avarento da história, vivendo apenas para juntar dinheiro? Comente sua opinião a respeito desse comportamento.
7) Se você pudesse escrever um bilhete ao avarento, o que você lhe diria?
REFLEXÃO E USO DA LÍNGUA
6) Destaque do texto:
a) uma frase exclamativa_________________
b) uma frase interrogativa__________________
Retire do texto:
a)uma palavra trissílaba paroxítona ________
b)uma palavra proparoxítona ______________
c)uma palavra dissílaba oxítona __________________
d)um monossílabo tônico ___________________
9) Baseando-se no assunto apresentado no texto, construa uma frase bem interessante onde apareçam dois adjetivos. Circule os adjetivos e sublinhe os substantivos a que eles se referem.
10) Complete o texto abaixo usando apenas substantivos e adjetivos.
Mais um ___________ chega ao final. Foi um ano ___________________ , ____________________ mas também muito ___________________ . Freqüentei a __________________ e aprendi muitas coisas. A matéria de que mais gosto é _______________, cuja professor (a) esse ano foi o (a) ______________________ . É um (a) professor (a) _________________ , ____________________ e ___________________ . Aprendi também que na vida devemos ser _________________ , ___________________ , __________________ e ______________________________ .
Espero que no próximo ____________ haja _______________ , _______________ e ___________________ no mundo todo e que as pessoas procurem ser cada vez __________________. O mundo precisa muito, mas muito mesmo de ___________________
O sujeito era mão-de-vaca mesmo. Unha-de-fome como só ele. Passou a vida inteira gastando só o mínimo necessário, explorando seus empregados, privando os filhos até do essencial e juntou uma verdadeira fortuna. Com ela comprou um grande tijolo de ouro.
Ali estava o tijolo. Resultado de toda uma vida de avareza, de sovinice, de munhequice. O sujeito ficava até vesgo olhando para o tal tijolo. De noite, foi para o quintal, sorrateiramente. Abriu um buraco e enterrou lá o tijolo de ouro. Foi dormir e sonhou com o seu tijolo.
Daquele dia em diante, toda hora que podia ele ia até o quintal e ficava olhando para o lugar onde enterrara o tijolo, namorando a terra como se ela fosse a moça mais bonita do mundo. Olhava e suspirava, olhava e suspirava.
Passaram-se os anos. Todos os dias era a mesma coisa. Assim que tinha um tempinho, lá ia o avarento espiar e suspirar para a terra. Tanto olhou, tanto suspirou, por tantos anos em torno do mesmo lugar, que acabou chamando a atenção de um vizinho. Do outro lado do muro, o vizinho ficava de olho no avarento e desconfiou de tantos olhares apaixonados e de tantos suspiros.
Uma noite, o vizinho pulou o muro, cavou a terra e roubou o tijolo de ouro.
No dia seguinte, o pobre do avarento ficou louco.
- Roubaram meu tijolo de ouro! Roubaram meu tesouro! Roubaram minha vida!
- Todos na redondeza correram para a casa do sujeito ao ouvir tamanha gritaria. Depois que, em meio a soluços e lamentações, o avarento conseguiu contar o que tinha acontecido, um velho perguntou:
- Mas por que você não deixou o ouro em casa, para ir gastando aos poucos?
- Gastando? Ficou louco? O senhor acha que eu ia gastar sequer um grãozinho do ouro que me custou tanto para juntar?
- Nesse caso, meu amigo – aconselhou o velho -, enterre uma pedra qualquer no lugar do tijolo de ouro. E venha toda hora olhar para mesmo lugar e suspirar como sempre fez. Tanto faz se dentro do buraco tem uma pedra ou um tijolo de ouro. Para o senhor, a serventia é a mesma, não é?
(Pedro Bandeira)
1) Como o avarento conseguiu juntar bastante dinheiro para comprar um grande tijolo de ouro?
2) Como o vizinho descobriu o tijolo de ouro do avarento?
3) Como se sentiu o avarento ao perceber que tinha sido roubado?
4) Pense no conselho dado pelo velho ao avarento. Você também diria a mesma coisa? Por quê?
5) Na sua opinião, que mensagem essa história quer passar aos leitores?
6) Você acha que há pessoas que agem como o avarento da história, vivendo apenas para juntar dinheiro? Comente sua opinião a respeito desse comportamento.
7) Se você pudesse escrever um bilhete ao avarento, o que você lhe diria?
REFLEXÃO E USO DA LÍNGUA
6) Destaque do texto:
a) uma frase exclamativa_________________
b) uma frase interrogativa_________________
Retire do texto:
a)uma palavra trissílaba paroxítona ________
b)uma palavra proparoxítona ______________
c)uma palavra dissílaba oxítona __________________
d)um monossílabo tônico ___________________
9) Baseando-se no assunto apresentado no texto, construa uma frase bem interessante onde apareçam dois adjetivos. Circule os adjetivos e sublinhe os substantivos a que eles se referem.
10) Complete o texto abaixo usando apenas substantivos e adjetivos.
Mais um ___________ chega ao final. Foi um ano ___________________ , ____________________ mas também muito ___________________ . Freqüentei a __________________ e aprendi muitas coisas. A matéria de que mais gosto é _______________, cuja professor (a) esse ano foi o (a) ______________________ . É um (a) professor (a) _________________ , ____________________ e ___________________ . Aprendi também que na vida devemos ser _________________ , ___________________ , __________________ e ______________________________
Espero que no próximo ____________ haja _______________ , _______________ e ___________________ no mundo todo e que as pessoas procurem ser cada vez __________________. O mundo precisa muito, mas muito mesmo de ___________________
Chapeuzinho Vermelho de raiva

Chapeuzinho Vermelho de raiva
- SENTA AQUI MAIS PERTO, CHAPEUZINHO. FICA MAIS PERTINHO
DA VOVÓ, FICA.
- MAS VOVÓ, QUE OLHO VERMELHO... E GRANDÃO... O QUE
HOUVE?
- AH, MINHA NETINHA, ESTES OLHOS ESTÃO ASSIM DE TANTO
OLHAR PRA VOCÊ. ALIÁS VOCÊS ESTÁ QUEIMADA HOJE, HEIN ?
- GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA
NÃO ME LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTA COM UM NARIZ TÃO
GRANDE, MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.
- ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO. DESDE QUE COMEÇOU A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO BOSQUE, QUE É UM DEUS-NOS-ACUDA. FICO
O DIA TODO RESPIRANDO ESTE AR HORRÍVEL. CHEGUE MAIS PERTO,
MINHA NETINHA, CHEGUE.
- MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS
HORAS PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA
ASFALTADA, EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A
MINHA MOTO.
- POIS É, MINHA FILHA. E O QUE TEM AI NESTA CESTA ENORME ?
- PUXA, JÁ IA ME ESQUECENDO: A MAMÃE MANDOU UMAS
COISAS PARA A SENHORA. OLHA AI: MARGARINA, MAIONESE
HELLMANN’S,
MAS É PARA A SENHORA COMER UM SÓ POR DIA, VIU ? LEMBRA DA
INDIGESTÃO DO CARNAVAL ?
- SE LEMBRO, SE LEMBRO...
- VOVÓ SEM QUERER SER CHATA.
- ORA, DIGA.
- SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE.
E, AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !
- AH, MAS A CULPADA É VOCÊ. SÃO ESTES DISCOS MALUCOS
QUE VOCÊ ME DEU. ONDE JÁ SE VIU FAZER MUSICA DESSE TIPO ?
UM HORROR !! VOCÊ ME DESCULPE PORQUE FOI VOCÊ QUE ME
DEU, MAS ESTAS GUITARRAS, É GUITARRA QUE DIZ, NÃO É ? POIS É,
ESTAS GUITARRAS SÃO MUITO BARULHENTAS... NÃO HÁ OUVIDO QUE
AGÜENTE MINHA FILHA. MÚSICA É A DO MEU TEMPO, AQUILO SIM, EU
E SEU FINADO AVÔ, DANÇANDO VALSAS... AH, ESSA JUVENTUDE ESTÁ
PERDIDA MESMO.
- POR FALAR EM JUVENTUDE, O CABELO DA SENHORA ESTÁ UM
BARATO,
ISSO ?
- TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA, NÃO É MINHA FILHA ?
OU VOCÊ QUERIA QUE EU FOSSE DOMINGO AO PROGRAMA DO GUGU
DE
CHAPEUZINHO PULA PRA TRÁS:
- E ESTA BOCA IMENSA ??!!
A AVÓ PULA DA CAMA E COLOCA AS MÃOS NA CINTURA, BRAVA:
- ESCUTA AQUI, QUERIDINHA: VOCÊ VEIO AQUI HOJE PRA ME
CRITICAR, É?
MÁRIO PRATA
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1- PELA LEITURA DA TEXTO, ONDE SE PASSA A HISTORIA ?------
2- QUAIS SÃO OS PERSONAGENS DO TEXTO ?
3- POR QUE VOCÊ ACHA QUE O TEXTO RECEBEU O NOME
“CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA”?
4- ESTAVA QUEIMADA ?
5- DE ACORDO COM O TEXTO POR QUE O NARIZ DA VOVÓ ESTAVA
GRANDE?
6- QUAL O BENEFÍCIO QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO PROPORCIONOU A
CHAPEUZINHO ?
7- NA HISTORIA ORIGINAL O QUE CHAPEUZINHO LEVAVA PARA A
VOVÓ ?
8- O QUE A VOVÓ ACHA DO ROCK ?
9- QUAL O PROGRAMA DE TELEVISÃO QUE A VOVÓ GOSTA ?
10- QUANDO A VOVÓ PULOU DA CAMA O QUE VOCÊ PENSOU QUE ELA
IRIA FAZER ?
11- ESTA HISTORIA É UMA ADAPTAÇÃO DE UM CONTO DE FADA.
A- QUAIS ERAM OS PERSONAGENS DO TEXTO NA HISTORIA ORIGINAL ?
B- QUAL A DIFERENÇA DO CONTO ORIGINAL DE CHAPEUZINHO
VERMELHO PARA O CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA ?
C- COMO ACABAVA A HISTORIA ORIGINAL ?
12- O QUE VOCÊ ACHOU DA HISTORIA CHAPEUZINHO VERMELHO DE
RAIVA
13- QUANDO A VOVÓ DISSE: “- ESCUTA AQUI QUERIDINHA: VOCÊ VEIO
AQUI PRA ME CRITICAR É ?!”, NO LUGAR DE CHAPEUZINHO, O QUE
VOCÊ RESPONDERIA ?
VIVENCIANDO OS FATOS
1- VOCÊ TEM AVÓS ?
2- COMO É SEU RELACIONAMENTO COM ELES ?
3- ALGUMA VEZ ELES JÁ PERDERAM A PACIÊNCIA COM VOCÊ ? POR QUÊ ?
4- SEUS AVÓS JÁ LHE CONTARAM ALGUMA HISTORIA DA ÉPOCA DE
CRIANÇA DELES ? QUAL ?
5- O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER PRA ELES MAS NUNCA TEVE
CORAGEM DE FALAR ?
GRAMÁTICA
1- CIRCULE NO TÍTULO DA HISTÓRIA UM ADJETIVO:
CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA
2- LEIA O TRECHO A SEGUIR:
GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA NÃO ME
LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTÁ COM UM NARIZ TÃO GRANDE,
MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.
RETIRE DESTE TRECHO:
A) UM SUBSTANTIVO COMUM: __________________________________
B) UM ARTIGO DEFINIDO:______________________________________
C) PRONOME DEMONSTRATIVO:________________________________
D) PRONOME DE TRATAMENTO:_________________________________
3- VEJA O TRECHO A SEGUIR:
MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS HORAS
PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA ASFALTADA,
EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A MINHA MOTO.
RETIRE DESTE TRECHO:
A) UMA PALAVRA MONOSSÍLABA __________________________________
B) UMA PALAVRA DISSÍLABA ________________________________________
C) UMA PALAVRA TRISSÍLABA: _________________________________
D) UMA PALAVRA POLISSÍLABA ____________________________________
4- QUANTOS PARÁGRAFOS TEM O TEXTO: ___________
5- IDENTIFIQUE OS TIPOS DE FRASES:
A) -TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA,NÃO É MINHA FILHA?
_________________________________________________
B) - SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE. E,
AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !
_____________________________________________________________
C) - ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO.
______________________________________________________________
D) - NÃO HÁ OUVIDO QUE AGUENTE MINHA FILHA.
______________________________________________________________
6- NA FRASE ABAIXO, QUAL É O SUJEITO E QUAL É O PREDICADO?
A MAMÃE MANDOU UMAS COISAS PARA A SENHORA.
SUJEITO DA ORAÇÃO: _________________________
VERBO: __________________________________________
PREDICADO DA ORAÇÃO: ___________________________
- SENTA AQUI MAIS PERTO, CHAPEUZINHO. FICA MAIS PERTINHO
DA VOVÓ, FICA.
- MAS VOVÓ, QUE OLHO VERMELHO... E GRANDÃO... O QUE
HOUVE?
- AH, MINHA NETINHA, ESTES OLHOS ESTÃO ASSIM DE TANTO
OLHAR PRA VOCÊ. ALIÁS VOCÊS ESTÁ QUEIMADA HOJE, HEIN ?
- GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA
NÃO ME LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTA COM UM NARIZ TÃO
GRANDE, MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.
- ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO. DESDE QUE COMEÇOU A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO BOSQUE, QUE É UM DEUS-NOS-ACUDA. FICO
O DIA TODO RESPIRANDO ESTE AR HORRÍVEL. CHEGUE MAIS PERTO,
MINHA NETINHA, CHEGUE.
- MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS
HORAS PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA
ASFALTADA, EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A
MINHA MOTO.
- POIS É, MINHA FILHA. E O QUE TEM AI NESTA CESTA ENORME ?
- PUXA, JÁ IA ME ESQUECENDO: A MAMÃE MANDOU UMAS
COISAS PARA A SENHORA. OLHA AI: MARGARINA, MAIONESE
HELLMANN’S,
MAS É PARA A SENHORA COMER UM SÓ POR DIA, VIU ? LEMBRA DA
INDIGESTÃO DO CARNAVAL ?
- SE LEMBRO, SE LEMBRO...
- VOVÓ SEM QUERER SER CHATA.
- ORA, DIGA.
- SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE.
E, AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !
- AH, MAS A CULPADA É VOCÊ. SÃO ESTES DISCOS MALUCOS
QUE VOCÊ ME DEU. ONDE JÁ SE VIU FAZER MUSICA DESSE TIPO ?
UM HORROR !! VOCÊ ME DESCULPE PORQUE FOI VOCÊ QUE ME
DEU, MAS ESTAS GUITARRAS, É GUITARRA QUE DIZ, NÃO É ? POIS É,
ESTAS GUITARRAS SÃO MUITO BARULHENTAS... NÃO HÁ OUVIDO QUE
AGÜENTE MINHA FILHA. MÚSICA É A DO MEU TEMPO, AQUILO SIM, EU
E SEU FINADO AVÔ, DANÇANDO VALSAS... AH, ESSA JUVENTUDE ESTÁ
PERDIDA MESMO.
- POR FALAR EM JUVENTUDE, O CABELO DA SENHORA ESTÁ UM
BARATO,
ISSO ?
- TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA, NÃO É MINHA FILHA ?
OU VOCÊ QUERIA QUE EU FOSSE DOMINGO AO PROGRAMA DO GUGU
DE
CHAPEUZINHO PULA PRA TRÁS:
- E ESTA BOCA IMENSA ??!!
A AVÓ PULA DA CAMA E COLOCA AS MÃOS NA CINTURA, BRAVA:
- ESCUTA AQUI, QUERIDINHA: VOCÊ VEIO AQUI HOJE PRA ME
CRITICAR, É?
MÁRIO PRATA
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1- PELA LEITURA DA TEXTO, ONDE SE PASSA A HISTORIA ?------
2- QUAIS SÃO OS PERSONAGENS DO TEXTO ?
3- POR QUE VOCÊ ACHA QUE O TEXTO RECEBEU O NOME
“CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA”?
4- ESTAVA QUEIMADA ?
5- DE ACORDO COM O TEXTO POR QUE O NARIZ DA VOVÓ ESTAVA
GRANDE?
6- QUAL O BENEFÍCIO QUE A INDUSTRIALIZAÇÃO PROPORCIONOU A
CHAPEUZINHO ?
7- NA HISTORIA ORIGINAL O QUE CHAPEUZINHO LEVAVA PARA A
VOVÓ ?
8- O QUE A VOVÓ ACHA DO ROCK ?
9- QUAL O PROGRAMA DE TELEVISÃO QUE A VOVÓ GOSTA ?
10- QUANDO A VOVÓ PULOU DA CAMA O QUE VOCÊ PENSOU QUE ELA
IRIA FAZER ?
11- ESTA HISTORIA É UMA ADAPTAÇÃO DE UM CONTO DE FADA.
A- QUAIS ERAM OS PERSONAGENS DO TEXTO NA HISTORIA ORIGINAL ?
B- QUAL A DIFERENÇA DO CONTO ORIGINAL DE CHAPEUZINHO
VERMELHO PARA O CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA ?
C- COMO ACABAVA A HISTORIA ORIGINAL ?
12- O QUE VOCÊ ACHOU DA HISTORIA CHAPEUZINHO VERMELHO DE
RAIVA
13- QUANDO A VOVÓ DISSE: “- ESCUTA AQUI QUERIDINHA: VOCÊ VEIO
AQUI PRA ME CRITICAR É ?!”, NO LUGAR DE CHAPEUZINHO, O QUE
VOCÊ RESPONDERIA ?
VIVENCIANDO OS FATOS
1- VOCÊ TEM AVÓS ?
2- COMO É SEU RELACIONAMENTO COM ELES ?
3- ALGUMA VEZ ELES JÁ PERDERAM A PACIÊNCIA COM VOCÊ ? POR QUÊ ?
4- SEUS AVÓS JÁ LHE CONTARAM ALGUMA HISTORIA DA ÉPOCA DE
CRIANÇA DELES ? QUAL ?
5- O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER PRA ELES MAS NUNCA TEVE
CORAGEM DE FALAR ?
GRAMÁTICA
1- CIRCULE NO TÍTULO DA HISTÓRIA UM ADJETIVO:
CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA
2- LEIA O TRECHO A SEGUIR:
GUARUJÁ, VOVÓ. PASSEI O FIM DE SEMANA LÁ. A SENHORA NÃO ME
LEVA A MAL, NÃO, MAS A SENHORA ESTÁ COM UM NARIZ TÃO GRANDE,
MAS TÃO GRANDE, TÃO ESQUISITO, VOVÓ.
RETIRE DESTE TRECHO:
A) UM SUBSTANTIVO COMUM: ______________________________
B) UM ARTIGO DEFINIDO:_____________________
C) PRONOME DEMONSTRATIVO:________________
D) PRONOME DE TRATAMENTO:___________________
3- VEJA O TRECHO A SEGUIR:
MAS, EM COMPENSAÇÃO, ANTES EU LEVAVA MAIS DE DUAS HORAS
PARA VIR DE CASA ATÉ AQUI E AGORA, COM A ESTRADA ASFALTADA,
EM MENOS DE QUINZE MINUTOS CHEGO AQUI COM A MINHA MOTO.
RETIRE DESTE TRECHO:
A) UMA PALAVRA MONOSSÍLABA ______________________________
B) UMA PALAVRA DISSÍLABA ______________________________
C) UMA PALAVRA TRISSÍLABA: ______________________________
D) UMA PALAVRA POLISSÍLABA ______________________________
4- QUANTOS PARÁGRAFOS TEM O TEXTO: ___________
5- IDENTIFIQUE OS TIPOS DE FRASES:
A) -TAMBÉM TENHO DE ENTRAR NA MODA,NÃO É MINHA FILHA?
______________________________
B) - SUAS ORELHAS. A ORELHA DA SENHORA ESTÁ TÃO GRANDE. E,
AINDA POR CIMA PELUDA. CREDO, VOVÓ !
______________________________
C) - ORA, CHAPÉU, É A POLUIÇÃO.
______________________________
D) - NÃO HÁ OUVIDO QUE AGUENTE MINHA FILHA.
______________________________
6- NA FRASE ABAIXO, QUAL É O SUJEITO E QUAL É O PREDICADO?
A MAMÃE MANDOU UMAS COISAS PARA A SENHORA.
SUJEITO DA ORAÇÃO: _________________________
VERBO: ______________________________
PREDICADO DA ORAÇÃO: ___________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário