segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Atividades com nomes

ATIVIDADES COM NOMES retirado do blog ensinando e aprendendo da professora Ana lice ATIVIDADES COM NOMES JOGOS DE PORTUGUÊS Jogos e brincadeiras para as aulas de Português Atividades com o crachá: a) fazer uma rodinha com as crianças. Colocar no centro todos os crachás. Pedir às crianças que encontrem os seus crachás. b) jogo de memória de nomes: distribuir entre os grupos de alunos cartões com os nomes de cada um repetido duas vezes. Cada criança vira dois cartões. Se conseguir acertar, entrega ao seu dono. c) colocar os crachás sobre a mesa. Cada criança deverá encontrar o seu crachá e voltar ao seu lugar. d) Confeccionar cartõezinhos com os nomes dos alunos, deixando faltar uma letra. Entregar e pedir para cada aluno descobrir e escrever qual é a letra que falta. e) O professor entrega os crachás para os alunos. Depois, escreve no quadro uma letra e pergunta quem tem esta letra em seu nome. Continuar com outras letras. f) Perguntar para os alunos quem tem quatro, cinco, seis, etc. letras no nome. Depois, pedir para separar os crachás que tiverem a mesma quantidade de letras. g) Colocar os crachás em um varal. Deixar que cada criança pegue o seu. h) Separar os crachás que começam com a mesma letra. i) Separar os crachás por ordem alfabética. j) O professor escolhe o crachá de um aluno e vai dando pistas com as suas características. Exemplo: é loiro, tem olhos azuis, é alto, etc. Depois que os alunos descobrirem quem é, o professor mostrará o crachá. l) Distribuir entre os alunos os crachás trocados. Cada um deverá procurar o dono do crachá. m) Quebra-cabeça com nomes e figuras. A criança deverá montá-lo formando a figura e o nome. n) Cartela do nome: o professor entrega uma cartela com o seu nome. Ele escreverá no quadro uma letra e perguntará: Quem tem estas letra? Marque um X na cartela. O professor irá escrevendo outras letras e os alunos irão marcando na cartela. Vence quem completar a cartela primeiro. Variação: O professor poderá colocar letras do alfabeto numa sacolinha e vai sorteando as letras. o) Quero ver quem é esperto: as crianças devem estar assentadas em uma grande roda. O professor, à medida que vai cantando a música com os alunos, vai jogando no centro da roda seis ou sete fichas com nomes deles. Ao final do canto, os alunos cujos nomes estão na ficha deverão se levantar, pegá-las e colocá-las à sua frente, no chão com o nome para cima. O aluno que se distrair e não pegar a ficha pagará uma prenda no final da brincadeira. Feito isso com todas as crianças, o professor poderá propor adivinhações para que os alunos identifiquem os nomes, levantando o crachá. Exemplo: · Quem tem o nome com quatro letras? · Qual é o nome que começa com P? · Qual é o nome que começa com o pedacinho LA? · Qual desses nomes é o maior? E o menor? MÚSICA: quero ver quem é esperto E na roda vai entrar Atenção agora aos nomes Que no centro vou jogar. (Música: Ciranda Cirandinha) p) Do meu nome surgem outros nomes: a turma será dividida em grupos de quatro alunos, cada um com seu envelope com o alfabeto móvel. Cada aluno deverá retirar as fichas e armá-las na carteira, formando o seu nome, no sentido vertical. Depois, usando outras fichas, eles poderão formar outros nomes: dos colegas do grupo, do professor, de objetos, de frutas, animais, em forma de acróstico. Cabe ao professor observar os grupos na formação das palavras. O professor escolherá a mais completa montagem de cada um dos grupos e trabalhará na lousa, levando a turma a visualizar os nomes. Lerá com a turma o nome do aluno primeiro e as palavras que se formam com cada letra daquele nome. q) Jogo voa borboleta: O professor entregará uma folha como o modelo abaixo para o primeiro aluno de cada fileira. Esse deverá escrever o mais rápido possível o nome de um colega e passa a folha ao colega de trás, dizendo “Voa borboleta”. Esse por sua vez, escreverá outro nome e fará o mesmo até que a folha chegue ao último de cada fileira. Após escrever o nome, o último aluno da fileira deverá levar a folha, bem depressa e entregá-la ao professor. A fileira que terminar primeiro ganhará ponto. O professor redistribui as folhas e a brincadeira prossegue trocando-se as folhas de fileira. Variação: Poderá ser escolhido outro tema para a escrita, como nomes de pessoas que comecem por determinada letra, nomes femininos, masculinos, nomes de partes do corpo, flores, frutas, animais, etc. r) Dominó falado: Os alunos deverão sentar-se formando uma grande roda. O professor inicia a brincadeira ou escolhe algum aluno para iniciar, apresentando-se aos alunos: “Eu me chamo Cristiano.” O colega seguinte deverá repetir o nome anterior e acrescentar o seu: “Ele se chama Cristiano e eu me chamo Alex”. A brincadeira prossegue desta maneira até que todos os alunos se apresentem. A criança e os nomes próprios Nada é mais pessoal que nosso nome. É ele que nos identifica, faz com que sejamos reconhecidos, define quem somos, e mesmo que esteja escondido atrás de um apelido, sempre fará parte de nós. A força do nome nos acompanha é a nossa marca, é por ele que reconhecemos pessoas, nos apresentamos nos lugares, assinamos nossos compromissos. Essa ligação tão forte que temos com o nome é que faz com que a criança veja sentido em aprendê-lo e iniciar o desafio da aprendizagem. A escrita do nome parece ser uma peça chave para o início da compreensão e uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita. Tanto do ponto de vista lingüístico quanto do gráfico, o nome próprio de cada criança é um modelo estável, tem valor de verdade, dá muitas informações sobre a forma e o valor sonoro convencional das letras, as quantidades necessárias para escrever os nomes, a variedade e a posição das letras em uma escrita convencional. Como o nome é de memorização rápida, permite a criança estabelecer relações e dá a ela a primeira forma gráfica com estabilidade no processo de aquisição da língua escrita. Quando escreve o próprio nome, a criança se identifica com ele, o reconhece graficamente e usa-o como fonte de informação para a escrever outros nomes ou palavras. O nome tem sentido para ela, tem um significado especial, carrega um grande valor afetivo, atribui à criança ser pertencente a um lugar. Além de representar a criança como pessoa, o nome tem a função social de identificar seus pertences, marcando sua presença e dando a ela a satisfação de pertencer a um grupo. Na sala de aula O trabalho com nomes em uma sala de aula é muito rico, pois ao propor aos alunos, por exemplo, que façam uma lista de nomes, o professor está dando-lhes a oportunidade de confrontarem dificuldades, selecionarem letras que já identificam, compararem letras iguais, perceberem dificuldades ortográficas e questionarem dúvidas do processo de aprendizagem. Para se apropriar do processo de escrita a criança precisa construir respostas para duas questões: - O que a escrita representa? - Qual a estrutura do modo de representação da escrita? A criança, na fase inicial de sua alfabetização, não compreende a escrita como representação da fala e sim como representação do objeto a que se refere. Por isso a escrita do nome é de grande importância para a aquisição e compreensão do sistema de escrita convencional. As atividades com nomes próprios precisam ir além da montagem de listas ou simples reconhecimento de nomes de colegas ou familiares, é preciso que haja desafios nas atividades para que ocorram situações de conflito quanto à aprendizagem. A situação de conflito é a oportunidade da interferência do professor, fornecendo dados, questionando, transformando as dificuldades em erros construtivos, levando ao caminho do desenvolvimento e domínio do sistema alfabético de escrita. Trabalho com nomes em sala de aula Podemos citar algumas atividades para o trabalho com nomes em sala de aula como: caça-palavras com os nomes dos alunos da classe, cruzadinhas de nomes, bingo de nomes, montagem de listas de nomes com alfabeto móvel, com ou sem modelo, organização da lista de nomes em ordem alfabética, organização através da última letra, organização de nomes de meninos ou de meninas, contagem de letras em cada nome para comparações como quais têm mais ou menos letras, os que apresentam letras repetidas, os que apresentam letras iguais às de outros nomes, organização de listas pela quantidade de letras, iniciando do que tem mais para o que tem menos letras ou vice-versa e muitas outras atividades. A cada nova descoberta da criança é preciso que se lance um novo desafio para que ela sinta-se estimulada a continuar a busca pela informação. As dificuldades devem ser gradativas e possíveis de serem resolvidas para que a criança não só se sinta desafiada como também capaz de soluções. Numa classe de desenvolvimento heterogêneo a formação de grupos produtivos enriquece o aprendizado, crianças em fases parecidas de desenvolvimento, trabalhando lado-a-lado, faz com que haja uma troca de idéias e possibilita o desenvolvimento do conhecimento. É preciso que as atividades, para os que já apresentam algum conhecimento sobre o sistema de escrita, apresentem maiores desafios, para isso uma atividade bastante interessante é a criação de novos nomes usando as primeiras sílabas de um e as últimas de outro, por exemplo: MARTA e LAURA forma MAURA ou RICARDO e GUSTAVO forma RICARTAVO, ou procurar nomes escondidos dentro de outros nomes MARIANA – MARIA e ANA, ou JULIANA – JULIA e ANA, ou ainda transformar nomes femininos em masculinos PAULO – PAULA, ou transformar nomes em seus diminutivos CARLA – CARLINHA, ou ainda transformá-los em plurais PATRÍCIA – PATRÍCIAs. Pode-se trabalhar, com os que já apresentam algum conhecimento da escrita, a brincadeira A QUEM PERTENCE? O objetivo é a identificação dos nomes próprios e a iniciação à leitura. Material: cartões contendo cada qual o nome de uma criança em letra maiúscula. As crianças recebem cada qual seu cartão, para aprender a reconhecer seu nome escrito. Isso pode demorar algum tempo. Misturam-se depois os cartões em uma caixa. Uma criança de cada vez retira um cartão. Todos observam e dizem a quem pertence. Continua a brincadeira até que todos os carões sejam retirados e, à medida que forem sendo reconhecidos, cada criança coloca o cartão com o seu nome no peito. As possibilidades de atividades do trabalho com nomes são muito grandes, têm papel significativo nas classes de alfabetização, porém a competência do professor é fundamental para o desempenho do aluno, pois é ele quem deve propor atividades, desafios e usar da intervenção, dos questionamentos, é preciso que o professor entenda o que a criança pensa e o que vai construindo no processo de escrita, para que a aprendizagem ocorra com sucesso.

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