segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ATIVIDADES INICIO DE ANO LETIVO

ATIVIDADES INICIO DE ANO LETIVO
1- Escrita espontânea compreendendo diferenças entre a escrita alfabética e outras formas gráficas

Esse não é um saber óbvio e que “já vem pronto” e, por isso, precisa ser trabalhado em sala de aula, em situações que levem os alunos a distinguir entre: a) letras e desenhos, b) letras e rabiscos, c) letras e números, d) letras e símbolos gráficos como setas, asteriscos, sinais matemáticos, desenhos, etc.

• Preparar uma sacola com fichas de letras, números, símbolos e desenhos. Pedir aos alunos que sorteiem as fichas e as separem de acordo a categoria que representa cada uma.
• Brincar com trilhas, utilizando nas pistas: letras, números, gravuras e símbolos.
• Realizar muitas atividades de exploração das letras do alfabeto.
• Levar para a sala de aula textos que circulam na sociedade como: encartes de lojas, rótulos, cartazes informativos, cartões de loteria, folder’s, listas de compras com quantidades e preços etc. (É IMPORTANTE QUE O PROFESSOR FAÇA ANÁLISE DESSES MATERIAIS ESCRITOS JUNTO COM OS ALUNOS)
• Planejar situações didáticas nas quais os alunos sejam desafiados a escreverem sozinhos, em grupo e coletivo.
• Planejar na rotina semanal “MOMENTOS PARA LER” (duração de mais ou menos uns 10 minutos): nesses momentos todos leem, alunos e professor – essa atividade não é apenas para aqueles que sabem ler.


2- Reconhecimento e identificação dos diferentes tipos de letras, em diferentes contextos (alfabeto completo).

O aluno precisa aprender que não pode escrever qualquer letra em qualquer posição numa palavra, porque as letras representam fonemas, os quais aparecem em posições determinadas nas palavras.

• Brincar com os crachás dos alunos, escrevendo o nome ao contrário e ver se eles descobrem de quem é o nome, e assim levá-los a compreender que se modificarmos a posição das letras teremos outro nome.
• Fazer o “troca-troca” de letras para formar novas palavras...(comutação)
• Proporcionar aos alunos o manuseio de escritos diversos, impressos e manuscritos, perguntando-lhes em que gêneros de textos e em que suportes existentes na sociedade se podem encontrar exemplos de cada tipo de escrita.
• Propor desafios aos alunos para “caçar” letras em gêneros e suportes que circulam na sociedade (folder, anúncios, rótulos...), como por exemplo: Pintar todas as letras N; o desafio é que precisarão encontrar a letra citada de diferentes formas de traçado.
• Ensinar aos alunos a traçar bem as letras mostrando-lhes a importância de apresentar uma escrita legível (escrevemos para outros lerem).
• Desafiar os alunos a copiarem uma parlenda já decorada utilizando outro tipo de letra diferente do escrito pela professora.

Para desenvolver a capacidade de leitura autônoma dos alunos, será mais adequado que o professor trabalhe com textos escritos em letras de forma maiúscula, cuja identificação é mais fácil para as crianças, porém não é recomendável que se impeça o contato dos seus alunos com textos e impressos com outros tipos de letras, que circulem socialmente em diversos suportes, cumprindo diferentes funções.

3- Correspondência letra/som

Nosso sistema de escrita é alfabético. Isso significa que seu princípio básico é o de que cada “som” é representado por uma “letra” – cada “fonema” por um “grafema”.

• Pedir que os alunos formem palavras a partir de letras dispostas de forma desordenada.
• Planejar atividades em que os alunos tenham que identificar as letras em diversas posições na palavra – SEMPRE FAZENDO A ANÁLISE DA MESMA.
• Montar palavras utilizando o alfabeto móvel (este material é indispensável para os alunos de 1º ano)
• Propor situações de escrita espontânea; é importante que o professor tome duas ou três das palavras escritas pelos alunos e faça a análise coletiva no quadro, sempre fazendo com que reflitam sobre o sistema de escrita alfabética.
• Criar situações em que os alunos ditem palavras para o professor escrever no quadro (FAZER ANÁLISE DAS PALAVRAS COM OS ALUNOS).
• Refletir sobre as rimas e aliterações presentes nas palavras e nos nomes dos alunos e professor.
• Elaborar atividades de formação de novas palavras por meio de troca, supressão e substituição de letras;fazer com os alunos observem o que acontece quando se trocam letras em uma determinada palavra.
• Propor atividades em que os alunos tenham que complementar com letras ou sílabas palavras que são apresentadas incompletas.
• Planejar variadas atividades com listagens de palavras do mesmo campo semântico, como por exemplo: brinquedos, comidas preferidas, histórias que mais gostam, times de futebol, frutas, animais que vivem na selva, cores, palavras que rimam, palavras que comecem com a mesma letra ou a mesma sílaba...
• Planejar atividades diversas: bingo, jogo da forca, caça-palavras, palavras cruzadas, com ou sem banco de palavras...
• Trabalhar a memorização das palavras através de jogos e brincadeiras – sempre fazendo a análise das mesmas e desafiando os alunos a formarem outras...
• Planejar situações didáticas nas quais os alunos possam utilizar o dicionário.
• Analisar junto com os alunos sobre as relações entre os sons das palavras e sua forma escrita.

4- Reconhecimento de unidades fonológicas (sílabas, rimas, terminações e início de palavras)

As atividades trabalhadas para desenvolver as capacidades 3 e 4 são semelhantes, portanto o professor precisa ter objetivos claros para cada uma delas.

Para aprender a ler e escrever com autonomia, o requisito indispensável é ser capaz de operar racionalmente com unidades sonoras de apreensão mais difícil – os fonemas – e com as complexas relações entre os fonemas e o modo de representá-los graficamente.

• Formar listas de palavras que comecem ou que terminem com determinada sílaba.
• Refletir, junto com os alunos, sobre os padrões silábicos de palavras significativas nos textos em evidência..
• Brincar com trava-línguas – depois é importante que o professor escolha um dos trava-línguas e registre-o no quadro fazendo a análise das palavras junto com os alunos destacando as sílabas repetidas.
• Jogo caça-rimas: os alunos recebem uma cartela com algumas figuras coladas e algumas fichas com figuras, eles deverão encontrar na cartela os pares que rimam – após essa atividade é importante que o professor faça a sistematização desse conteúdo.
• Explorar as rimas nas palavras de canções, parlendas, quadrinhas e poesias, omitindo as palavras finais dos versos para que os alunos as substituam por outras que dê continuidade a rima.
• Bingo das rimas: a professora dita palavras para os alunos procurarem em suas cartelas outra que rima com a palavra que foi ditada.
• Realizar (muitas) atividades de composição e decomposição de palavras.

5- Noções básicas de separação de sílabas

Nos primeiros momentos de alfabetização é importante que o professor crie situações em que as crianças prestem atenção à pauta sonora da língua e operem, ludicamente com unidades do sistema fonológico. É possível brincar com a posição desses segmentos nas palavras, por exemplo, formando listas de palavras que comecem, ou terminem, com determinadas sílabas.

• Trabalhar com jogos diversos;
• Planejar atividades de formação de palavras significativas utilizando-se do silabário (caixa com diversas fichas de sílabas – material didático importantíssimo para as turmas de 1º ano).
• Propor brincadeiras ou jogos em que os alunos reflitam sobre a quantidade de sílabas das palavras.
• Propor atividades nas quais os alunos possam descobrir palavras contidas em palavras, como por exemplo: CARRAPATO (RAPA, PATO...); escrever no quadro essas palavras decompostas para que sejam analisadas quanto ao número de sílabas, de letras e a quantidade de letras que compõem as sílabas.
• Realizar atividades com palavras nas quais os alunos possam conhecer diferentes estruturas silábicas, como por exemplo: brincar com os alunos para que percebam a quantidade de sílabas que constituem os seus nomes; entregar-lhes uma ficha com o nome (do aluno), pedir que utilize a tesoura para cortá-lo estando atentos às partes que o constitui; aproveitar para fazer análise dos nomes que apresentam estruturas silábicas diferenciadas.

É importante que o professor utilize diferentes estratégias de ensino para desenvolver essa capacidade – fundamental para que o aluno compreenda o funcionamento do sistema de escrita alfabética.

6- Escrita do nome (completo)

O nome do aluno, por se tratar de uma escrita estável, ou seja, que não sofre modificações deve ser o ponto de partida para o processo de alfabetização e letramento. O nome é um “texto” repleto de significados, portanto, oferece várias possibilidades de exploração e de análise lingüística.

• Leitura e escrita de listas com nomes de meninos e meninas.
• Jogos diversos: bingo, jogo da memória, quebra-cabeça, forca...
• Atividades utilizando-se de letras móveis.
• Atividades nas quais as crianças possam comparar nomes: nomes que começam ou terminam com a mesma letra, a quantidade de letras e sílabas dos nomes comparados, nomes que começam com a mesma sílaba, etc.
• Criar situações didáticas nas quais os alunos precisam assinar o nome completo, como por exemplo, autoria dos textos coletivos, combinados, identificação dos trabalhos realizados...

7- Compreensão da ordem alfabética

Visto que muitos dos textos que circulam na sociedade estão organizados em ordem alfabética, é importante que o professor leve o aluno a compreender que a ordem alfabética existe para facilitar o acesso às informações contidas nesses textos.

• Atividades realizadas com os crachás dos alunos.
• Organizar listas de palavras em ordem alfabética.
• Organizar fila de alunos em ordem alfabética.
• Organizar em ordem alfabética a lista de ingredientes de uma receita realizada com os alunos.
• Realizar jogos e outras atividades fazendo uso do dicionário.
• Favorecer o acesso dos alunos aos gêneros e suportes presentes no cotidiano: lista telefônica, diário de classe, enciclopédia etc.
• Elaborar agenda telefônica e de aniversário dos alunos.
• Elaborar junto com os alunos um bichonário.
• Elaborar junto com os alunos um dicionário de palavras bonitas ou palavras conhecidas etc.

Durante as atividades de colocar em ordem alfabética as palavras ou nomes, os alunos precisam ser desafiados a refletirem também sobre as palavras ou nomes iniciadas com a mesma letra.


8- Identificação e reconhecimento da função dos diversos gêneros textuais

Trabalhar conhecimentos, capacidades e atitudes envolvidas na compreensão dos usos e funções sociais da escrita implica, em primeiro lugar, trazer para a sala de aula e disponibilizar, para observação e manuseio pelos alunos, muitos textos pertencentes a gêneros diversificados presentes em diferentes suportes. Mas implica também, ao lado disso, orientar a exploração desses materiais, valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele deduções e descobertas, explicitando informações desconhecidas.

• Ler em voz alta para os alunos: histórias, notícias, propagandas, avisos , cartas circulares para os pais e conversar sobre a leitura.
• Levar para a sala textos escritos de diferentes gêneros, em diversos suportes ou portadores e explorar esse material com os alunos (para que servem, a que leitores se destinam, onde se apresentam, como se organizam, informações importantes que não podem faltar, de que tratam, que tipo de linguagem utilizam...).
• Elaborar junto com os alunos comunicados para os pais, como por exemplo: bilhetes para convocar pais para reuniões, festas...(é importante que o professor reflita junto com os alunos sobre os objetivos e destinatários a que se destinam esse tipo de texto).

9- Noções de classificação e sequência (seriação e ordenação)

É importante que o aluno participe de situações de ensino que ele possa fazer agrupamentos, sequenciar e ordenar objetos.

• Propor aos alunos que descrevam oralmente “o que há na cozinha da sua casa”?; “o que há no quarto?” deixar que eles se expressem livremente sobre o que faz parte ou não dos dois ambientes, o que faz parte dos dois ambientes ao mesmo tempo.
• Colocar em uma caixa figuras de brinquedos, bichos, pessoas e solicitar que os alunos organizem grupos com essas figuras, em seguida questionar sobre os critérios utilizados para essa organização.
• Planejar brincadeiras para que os alunos possam refletir sobre essas questões.

10- Contagem oral com sequência lógica

• Solicitar aos alunos que contem as letras do seu nome.
• Trabalhar com o calendário diariamente: contar quantos dias faltam para o aniversário, para a festa das mães, quantos dias faltam para terminar a semana...
• Numerar listas de nomes e palavras.
• Registrar resultados de jogos realizados com os alunos.

11- Interpretação e representação numérica

Os alunos, desde bem pequenos têm conhecimentos anteriores sobre a organização e a regularidade do sistema de numeração, deve-se levar em conta esses saberes, embora sejam incompletos e instáveis para que as crianças, a partir deles possam dar sentido às representações numéricas. As atividades propostas devem ser significativas para que os alunos possam refletir e compreender as diversas funções das representações matemáticas.

• Propor histórias matemáticas e situações-problema para que o aluno faça as representações numéricas.
• Representar com numerais as quantidades.
• Planejar atividades em que seja possível a exploração de números do interesse das crianças, como as idades de seus familiares, entre outros.
• Construir linhas do tempo junto com os alunos .
• Comparar quantidades refletindo com os alunos sobre os agrupamentos...

12- Identificação de formas geométricas relacionando-as a objetos do cotidiano

A partir das diversas situações cotidianas, os alunos constroem relações para compreensão do espaço a sua volta. Os alunos não devem apenas classificar as formas geométricas, mas também tornarem-se capazes de descrever e interpretar semelhanças e diferenças observadas para perceberem o espaço.

• Fazer listas de objetos que há na sala de aula, de acordo com as formas geométricas que possuem.
• Realizar atividades utilizando-se de materiais reciclados (tubos, caixas, embalagens etc.
• Planejar atividades nas quais os alunos toquem objetos para sentir a diferença entre as faces planas e as faces arredondadas.
• Planejar atividades para comparar as formas de objetos de uso no cotidiano (caixas diversas, biscoitos, latas, lápis...) as formas geométricas.


Referências Bibliográficas

PANIZZA, Mabel e colaboradores. Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais – Análise e propostas. Ed. Artmed. Porto Alegre-Rio Grande do Sul, 2006.

Pró-Letramento - Programa de Formação continuada de professores dos anos iniciais/Séries iniciais do Ensino Fundamental. Matemática. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica.

Pró-Letramento - Programa de Formação continuada de professores dos anos iniciais/Séries iniciais do Ensino Fundamental. Alfabetização e Linguagem. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Básica.

NOTAS:

ü Precisamos estar atentos à INCLUSÃO, não apenas dos alunos com deficiência, mas de todos os alunos que apresentam dificuldade para aprender. Segundo Maria Teresa Mantoan, a inclusão obriga o sistema educacional a se repensar, a descobrir novas formas de ensinar. Portanto, ao planejar as suas aulas o professor precisa decidir que flexibilizações precisará fazer para que todos os alunos possam trabalhar e avançar no processo de aprendizagem. Essas flexibilizações a serem feitas referem-se a quatro aspectos, que são:

1. ESPAÇO – adaptação do ambiente escolar para permitir a participação do aluno deficiente em todas as atividades desenvolvidas na sala de aula (a organização dos alunos na sala de aula precisa ser pensada no planejamento, portanto esses alunos não podem ficar de fora das atividades planejadas para a turma);

2. RECURSOS OU MATERIAIS – no momento do planejamento da aula o professor precisa estar atento às dificuldades dos alunos, muitas vezes precisará criar recursos ou materiais adaptados para que todos possam realizar as atividades propostas;

3. TEMPO – alguns alunos precisarão de um tempo maior para dar conta das atividades propostas (o MEC sugere que esse aspecto seja trabalhado em parceria com o A.E.E. Atendimento Educacional Especializado que deve ser no contraturno);

4. CONTEÚDO – o professor precisa estar atento para que o aluno avance no processo de aprendizagem, muitas vezes precisará selecionar partes do conteúdo ensinado, aquilo que é essencial para ele conhecer.

ü É de fundamental importância que durante o desenvolvimento das atividades planejadas, o professor tenha como meta principal permitir ao aluno o efetivo domínio da escrita alfabética, assim como também permitir-lhe a reflexão sobre o uso da língua escrita como meio de acesso aos diversos gêneros e suportes textuais presentes no nosso cotidiano.

ü O professor precisa estar atento ao seu planejamento para que o trabalho de análise e reflexão do sistema de escrita esteja combinado com os outros eixos da língua: produção escrita, leitura e linguagem oral.

ü Não se pode esquecer de que a abordagem das regras ortográficas é indissociável do processo de alfabetização.

Este material foi elaborado pela Coordenação de Alfabetização
Como trabalhar o nome proprio com as criancas?
Leia algumas sugestões para trabalhar os nomes próprios com seus alunos::
a) Confeccionar tarjetas de nomes para o cartaz de pregas com a lista da sala (a "chamadinha");
b) Identificar objetos e pertences das crianças;
c) Utilizar a escrita do nome em situações em que isso se faz necessário: pedir que escrevam seus nomes todos os dias nas folhas de atividades propostas a elas. Oferecer a tarjeta com o nome para que possam copiá-lo. Organizar listas de nomes;
d) Jogo da memória com nomes. Utilizar a fotografia da criança como um recurso;
e) Realizar leitura de nomes e socializar estratégias (recurso conhecido como "preguicinha": a professora vai mostrando letra por letra do nome para que as crianças identifiquem o nome escondido);
f) Selecionar as letras da sequência de seu nome: usando letras móveis;
g) Organizar a sequência de letras de um nome: usando letras móveis;
h) Que nome falta? Tirar um dos nomes da "chamadinha" para que as crianças identifiquem qual nome falta na lista;
i) Jogo de "forca" usando os nomes da turma;
j) Bingo de nomes;
l) Cruzadinha de nomes;
m) Adivinha de nomes: a professora começa a escrever um nome e as crianças, consultando a lista de nomes que está na sala, tentam adivinhar de quem é aquele nome e que letras são necessárias para completá-lo.
Fonte bibliográfica: Apostila Trabalho Pedagógico com o nome próprio. Kidsmart e Avisa Lá.

CHAMADINHA

A "chamadinha" é um momento na rotina da Educação Infantil ou nas Séries Iniciais, onde o professor trabalha com os nomes das crianças da turma. Além de ajudar na socialização, este momento colabora para a ampliação do conhecimento sobre escrita que as crianças já têm.

Objetivo: Ler usando índices de leitura (letra inicial, letra final, tamanho do nome, seqüência de letras e direção esquerda→direita) o seu nome e o nomes dos colegas de turma.

♥ Apresentar o nome, indicando a letra inicial. Obs.: Não dizer a "letra da Larissa", mas simplesmente "L". Fala-se o nome da letra e a criança identifica a quem pertence aquela inicial.

♥ Comparar os nomes a partir da contagem do número de letras: nomes com mais letras do que... ou com menos letras do que... nomes com mesmo número de letras que...

♥ Fazer conjuntos a partir de: letra inicial, letra final, número de letras, nomes dos meninos e das meninas, de quem está na sala e de quem está ausente.

♥ "Preguicinha": apresentar o nome escrito em uma faixa escondido dentro de um livro (por exemplo), a partir da letra inicial, escondendo as outras letras (o nome vai "aparecendo" lentamente).

♥ Brincar de "nome oculto": cada criança receberá o nome de um colega. A professora chama uma criança de cada vez para entregar o nome ao colega. Eles adoram essa brincadeira!!!

♥ Esconder os nomes pela sala para que as crianças procurem.

♥ Esconder as letras iniciais (alfabeto de madeira, cartolina ou E.V.A.) para que as crianças procurem.

♥ Brincar de "forca" de nomes da turma: graduar as dificuldades - colocar a letra inicial, ou a final, só vogais ou só consoantes.

♥ Adivinhar o nome a partir das características da criança. Exemplo: "esse nome é de uma menina de cabelos compridos e castanhos".

♥ Chamada por escrito: a professora registra no quadro-de-giz (ou blocão). As crianças registram como uma lista.

♥ A criança faz a chamadinha junto com a professora, apresentando os nomes e lendo. Esta é uma atividade individual que permite um acompanhamento das hipóteses de leitura.

♥ Obs.: Pode-se ter na sala uma lista "fixa", com os nomes de todas as crianças, que servirá como material de consulta das crianças.


GENTE TEM SOBRENOME
(Toquinho)

Todas as coisas têm nome:
Casa, janela e jardim
Coisas não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim
Flores não tem sobrenome
Mas a gente sim.

O Chico é Buarque
Caetano é Veloso
O Ary foi Barroso também
Entre os que são Jorge
Tem o Jorge Amado
E outro que é o Jorge Ben.

Quem tem apelido
Dedé, Zacarias,
Mussum e a Fafá de Belém
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também.

Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome
Mas a gente sim.

Renato é Aragão
O que faz confusão
Carlitos é o Charlie Chaplin
E tem o Vinicius
Que era de Moraes
E Tom brasileiro é Jobim

Quem tem apelido
Zico, Maguila,
Xuxa, Pelé e He-man
Tem sempre um nome
E depois do nome
Tem sobrenome também!

Com essa música poderemos separar o "nome" deles (substantivo próprio) dos nomes das coisas (substantivo comum).
Devido essa música estar "envelhecendo", vários dos personagens citados já faleceram... Então foram apresentadas as fotografias. Deu certo! As crianças identificaram alguns, conheceram outros, pesquisaram sobre suas obras, e mesmo o desenho do He Man não era de todo desconhecido. No final, montaram um mural com a letra e as imagens.

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