segunda-feira, 8 de abril de 2013

ATIVIDADES DE ENSINO

ATIVIDADES DE ENSINO
ATIVIDADES DE ENSINO
PROGRAMA SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
ATIVIDADES DE ORTOGRAFIA

ATIVIDADE 1
A casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Numero Zero
Vinicius de Moraes


O professor, após selecionar no poema “a casa” as palavras casa e zero, ira trabalhar o fonema /z/, através da percepção do aluno que as duas palavras são escritas com letras distintas (s e z), porem tem o mesmo fonema. Após essa reflexão propor a montagem de um painel com duas colunas que tenham palavras recortadas de jornais e revistas com a mesma grafia e fonema.


ATIVIDADE 2

A CIGARRA E A FORMIGA
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada,perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para se aproveitar! O verão é para se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque e quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e 2 ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo!
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:
- No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
(Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9. Acesso em maio/2009)

1. Observe que as falas da formiga geralmente vêm acompanhas de ponto de exclamação. O que isso significa?
2. Releia o penúltimo parágrafo do texto. Qual a função dos dois pontos nesse trecho?
3. Observe as palavras a seguir, retiradas do texto: vez, que, e, sem, não. Essas palavras possuem uma única sílaba. Copie outras palavras do texto que possuam apenas uma sílaba.
4. Observe como ocorre a separação silábica das palavras a seguir:

ESBARRANDO: ES-BAR-RAN-DO
CARREGAVA: CAR-RE-GA-VA
Quando temos RR, na separação silábica essas letras separam-se. Agora, separe
em sílabas as palavras a seguir:
CIGARRA:_____________
ARREPENDER:_______________
O mesmo acontece quando temos SS. Observando isso, separe as palavras a
seguir:
ESSE:___________
PASSEANDO:________________

ATIVIDADE 3
ORTOGRAFIA APLICADA: sons do x
1.Leia em voz alta as seguintes palavras: xícaras, exigente, máximo, oxigênio, extrato.
a) O que você notou sobre o som do x?
b) Em qual das palavras acima o x tem som de ch?
c)Em qual delas o x tem som de ss?
d) Qual o som do x na palavra exigente?
e) Em qual das palavras o x tem som de cs?

ATIVIDADE 4
Miados
O seu miado alvoroçado,
Meu gato Marquês
Traz um alto recado
Muito almejado,
Mas danado de se alcançar.
Não sei se é malvado,
Se é falso o seu miado,
às vezes tão alterado,
Meu gato Marquês.
Só sei que meu alvoroçado
É penetrar em sua alma,
Ó meu felino cor de algodão,
Sempre dormindo
Nas almofadas de feltro
Lá no alçapão.
Será um miado de amor?
Será de alegria ou dor?
Será de saudade da amada?
Será só maldade danada?
Tenho medo, muito medo
Do segredo guardado
No seu miado alternado
Que parece até bem calculado.
Porém seu miado
Algo de bom m faz,
Quando, às voltas e reviravoltas
Na relva acolchoada de verde
Você se volta,
Então só calma me traz.


Depois de ler um texto adaptado de Elias José, procure no caça-palavras os vocábulos com as sílabas AL – EL- IL-OL-UL.
A A L V O R O Ç A D O C C N
A A L T O P P V O L T A S M
X T P A L M E J A D O L O Q
A A L C A N Ç A D O A C L S
M A L V A D O L D D A U T C
F A L S O T T Ç P S L L A A
A A L T E R A D O X Ç A X L
A T D L M Q Q P L V A D X G
A A L M A T P Ã S A P O X O
A T D S U V X O T L Ã B T D
A L M O F A D A A V O N P Ã
F E L T R O D L N O O Q R O

ATIVIDADE 5
Jogo: Morto Vivo (troca de letras)
Material: Tiras pequenas com palavras.
Preparação: Crianças dispostas em fileira. Cada criança recebe uma palavra referente a alguma questão de ortografia (f/v, p/b, m/n, t/d). Neste exemplo usaremos as palavras vaca e faca.
Como se joga: Cada criança lê a sua palavra mas não conta para o colega. A professora dará a seguinte voz de comando: Quem tem a palavra que se encaixa na frase ficará em pé (vivo).
“ A .................. da fazenda da minha vó deu cria.”
As crianças mostram as palavras que tem. Quem ficou em pé com a palavra “faca” sai do jogo e quem abaixou com a palavra “vaca” também.
O jogo segue com novas frases e palavras até que sobre um só jogador.
Obs1.: A cada nova frase a voz de comando poderá ser mudada, passando a abaixar-se (morto) a pessoa que está com a palavra adequada.
Obs2.: Esse jogo tem por finalidade trabalhar questões ortográficas referente às trocas entre consoantes surdas e sonoras. (f/v, t/d, p/b, m/n).
Após a brincadeira poderão ser feitos alguns questionamentos como:
1. Por que nos confundimos?
2. Quais são as letras que têm sons parecidos?
Falar sobre as vibrações ou não das cordas vocais.


ATIVIDADE 6
RESPONDA AS PERGUNTAS:
1- Uso para me enxugar (6 letras)
2- Se ganha em campeonatos esportivos (7 letras)
3- Reflete nossa imagem (7 letras)
4- Nos dá o mel (6 letras)
5- Usamos para costurar (6 letras)
6- Cobre a casa (7 letras)
7- Assusta os pássaros na horta (10 letras)
8- Faz parte da árvore (5 letras)
9- Se faz com água e sabão (5 letras)
10-Onde coloco a joelheira (6 letras)

ATIVIDADE 7
Leia com atenção o texto a seguir:
IRACEMA MEDROSA
-Iracema é uma medrosa!...
-Iracema é uma medrosa!...
-Iracema é uma medrosa!...
A gente ficava em bando, voando à sua volta e gritando sempre:
- Iracema é uma medrosa!...
Seus olhinhos castanhos se enchiam d'água.
- Não façam assim _ murmurava.
A gente pousava na rama e comentava:
- Ora, Iracema, o que é que tem? Vamos até lá. A gente fica pendurado nos fios
elétricos e é uma delícia. Balança-se que não se acaba mais. Pra lá... pra cá...
- Não. Não. Eu não vou. Tenho medo. Vocês nunca deviam ir. Nunca deviam sair da
floresta.
- Bobagens! Que é que tem?
-Tem sim. E se vocês encontram um alçapão?_ indagava Iracema nervosa._E se tem
uma gaiola?
- Gaiola?_ perguntei espantado. _Que é isso? Mamãe nunca falou pra gente sobre
gaiola.
- É porque vocês são crianças.
- Então, Iracema, fale. Conte para a gente o que é gaiola.
Iracema arrepiou-se e sua vozinha saiu trêmula.
- Gaiola é uma coisa horrível. Uma coisa muito feia. Uma floresta de árvores fininhas,
amarradas por um cipó chamado arame. Tem uma porta. Botam a gente lá dentro, e
pronto. Nunca mais se sai de lá.
- Ah! Isso não existe. Você está imaginando coisas. Vamos balançar nos fios.
Ela torceu nervosamente as pontas das asas.
- Vocês me desculpem, mas eu não vou.
Dizendo isso, levantou voo e fugiu para o coração da mata que nesse momento era
quente e acolhedor. A gente ficou caçoando dela aos berros.
- Iracema é uma medrosa!... _Iracema é uma medrosa!...
Como ficou longe aquele vozerio:
- Iracema é uma medrosa.
Agora meus olhos se enchem d'água e eu vejo a gaiola em volta do meu corpo moço.
Iracema tinha razão: A gaiola é uma coisa horrível! Já não tenho vontade de me mover.
Nem sei mesmo se me acostumei em dar pulos de um poleiro para outro. Tudo tão triste.
Triste. Triste.
- Rapaz, que tristeza é essa?_ perguntava da outra gaiola, seu Pedro, um velho tiêsangue.
- Isso passa. No começo é sempre assim. Daqui a pouco você começará a
cantar e cantando a vida fica bonita até dentro de uma gaiola.
- Não. Eu nunca cantarei. Eu nunca cantarei.
E me lembrava de Iracema que jamais passaria por tudo que eu já passara. Iracema
teria ninhadas e ninhadas de filhotes e continuaria com medo, mas vivendo livre dentro da
mata. José Mauro de Vasconcelos

Sugestões de atividades para trabalho com a ortografia:
*Após a leitura e interpretação oral e escrita do texto foram desenvolvidas algumas atividades de ortografia para trabalhar o uso da letra C e Ç tendo em vista que muitos alunos usam a cedilha em palavras como ”VOÇÊ, AÇIDENTE, NASÇER.
* Reler trechos do texto nos quais aparecem palavras com a letra C e analisar coletivamente Ao escrever certas palavras, as vezes temos dúvidas quanto ao uso adequado de determinadas letras, isso ocorre porque na língua portuguesa há diferenças entre a fala ( sons ) e a escrita (representação gráfica dos sons).
Conheça uma letra de música do cantor e compositor Luiz Gonzaga Júnior, o Gonzaguinha. Leia e complete os espaços com c, ss, s ou sç.

Sementes do amanhã
Ontem, o menino
Que brincava me falou
Que hoje é __emente do amanhã
Para não ter medo
Que este tempo vai pa__ar
Não se desespere, não
Nem pare de __onhar
Nunca se entregue
Na__a __empre com as manhãs
Deixe a luz do __ol brilhar
No __éu do __eu olhar
Fé na vida,
Fé no homem,
Fé no que virá
Nós podemos tudo
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que __erá!os sons apresentados por ela como em “castanhos, Iracema e crianças”.

* Localizar no texto as palavras que tem o C com som de /s/.
*Questionar quando usamos a cedilha e perceber que ela é colocada sob a letra C antes de A, O, U, para indicar quando tem o som do fonema /s/.
* Junto com os alunos escrever palavras que eles conheçam que possuem as seguintes sílabas. Quando houver dúvidas consultar um dicionário. As palavras podem ser pesquisadas em jornais, livros e revistas.
CA CU CO CE CI ÇA ÇU ÇO
9
* Ditado de palavras apresentadas no texto como:
Façam, delícia, vocês, crianças, alçapão, cipó, balançar, torceu, coração, caçoando,moço, começo, começará, Iracema .
* Depois do ditado os alunos procuram as palavras no texto e sublinham-nas para fazerem a correção. Em seguida, fazem o ditado para o professor escrever as palavras no quadro e para que eles possam conferir a sua escrita. Caso preferir, o professor poderá fazer a conferência dos acertos pedindo que o aluno atribua um ponto a cada palavra que ele acertou. No final do ditado o próprio aluno conta quantos pontos fez, não com o objetivo de competir com um colega, mas com o de ele mesmo avaliar sua escrita, observando-a e analisando os avanços a cada ditado.
Obs. Para atribuir pontuação à palavra, o aluno deve ler com atenção o que escreveu; a falta disso, muitas vezes, justifica muitas dificuldades apresentadas na escrita.
Obs.: O professor, se preferir, poderá fazer o ditado da frase onde está a palavra que pretende analisar com os alunos.

ATIVIDADE 8
Leia o texto a seguir e responda as questões:
A chácara do Chico Bolacha
Na chácara do Chico Bolacha
o que se procura
nunca se acha.
Quando chove muito
O Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.
Quando não chove nada,
Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.
Por isso, com o Chico Bolacha,
o que se procura
nunca se acha.
Dizem que a chácara do Chico
só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambú.
Outras coisas, ninguém procura,
porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha. (Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.)

1) No texto existem várias palavras escritas com X e CH. Observe que apesar de serem letras diferentes, na hora da leitura, elas possuem o mesmo som. Sendo assim, escolha no texto três palavras nas quais acontece essa mesma situação e compete o quadro abaixo.
X CH
2) A letra maiúscula é utilizada para expressar nomes próprios ou no inicio de frases.
Retire do texto 3 situações em que a letra maiúscula foi empregada e explique porque ela foi utilizada.
1-___________________________________________________________________
2-___________________________________________________________________
3-___________________________________________________________________

3) Leia as palavras retiradas do texto:
BARCO
CACHORRINHO
TRABALHA
POR

Agora escreva outras palavras grafadas com a letra R, separando-as conforme o que se pede no quadro abaixo.
R no final da sílaba RR R acompanhado de uma consoante R no final da palavra
4) Releia as palavras retiradas do texto: quando, enxada, inchada e nunca. Observe que todas as palavras são grafadas com N no final da sílaba. Vamos realizar o Jogo do Stop utilizando casos semelhantes.
FRUTA CARRO CIDADE PESSOA BRINQUEDO ROUPA
5) CAXAMBU é o nome do cachorrinho do Chico Bolacha. Diferentemente das palavras do exercício anterior, Caxambu está escrito com M ao invés de N.
Explique porque isso acontece e pesquise em jornais e revistas outras palavras que acontece a mesma situação para que seja montado um mural em sala de aula.

ATIVIDADE 9
Emprego do “S” e do “Z”
1- Leia o seguinte e-mail.

Marcelo,
Eu odeio essa MANIA de você consertar meu Português. Tá bom, eu sei que escrevi que meu sanduíche estava “gostoso” com Z, mas precisava pegar tanto no meu pé?????!!!!!

Dudu.

2- Pegaram no pé do Dudu porque ele escreveu gostoso com z.
a) Por que foi possível trocar a letra “s” pela “z’ nessa palavra?
b) Que outras palavras escritas com s apresentam o mesmo som z ? Escreva cinco em seu caderno.
A letra s entre vogais tem o mesmo som que a letra z.
3- Reescreva as frases a seguir substituindo cada ............ pela palavra indicada nos parênteses, acrescida de oso ou osa, conforme o caso. Faça as adaptações necessárias.

a) Mamãe é muito.............. (carinho).
b) Dudu é um menino muito............... (dengo).
c) Detesto pessoas ............... (mentira).
d) Marcelo é muito ................ (cuidado).
13
Os adjetivos terminados em oso / osa são escritos com s.
4- Ajude o Marcelo a responder à mensagem do Dudu. Copie o e-mail substituindo as palavras dos colchetes de acordo com a regra acima.
Dudu,
Você é um grande amigo, por isso pego no seu pé. Eu sei que você é [gula] e que o sanduíche estava muito [gosto] e [apetite], mas não quero ser [veneno]. É melhor começar a escrever certo.
Do seu [fama] amigo!!!!!!!!!
Marcelo.
5- Copie as palavras a seguir no caderno e acrescente outras duas da mesma família de cada uma delas.
Análise – casa – cruz – azar – aviso – pesquisa – juiz – azedo.
Escrevem-se com s ou com z as palavras derivadas de outras que já possuem a letra sou z, respectivamente, em sua grafia.
6- Copie as palavras a seguir no caderno, completando-as adequadamente com s ou z.
a) lapi......eira – cicatri.....ar – despre.......ível
b) fal........ário - co........inheiro - anali.........ar
7- Pegue um dicionário e certifique-se de que escreveu corretamente as palavras do item anterior. Depois escreva mais duas palavras da mesma família de cada uma delas.
8- Recorte, de jornais e revistas, 15 (quinze) palavras escritas com s ou com z que estejam de acordo com as regras aprendidas nesta aula. Cole-as em seu caderno e dê um título a cada grupo.

ATIVIDADE 10
Encaminhamento Metodológico
Leitura de algumas regras ortográficas relacionadas ao uso do fonema /S/, ampliação dos exemplos, de acordo com cada regra, através de pesquisas em revistas e colagem na folha específica.
Ortografia - Fonema /S/
Qual letra usar na hora de escrever o fonema /S/? O fonema(som) /S/ pode ser representado na escrita por diversas letras ou grafemas.
Após observar as regras gerais, recorte outros exemplos de revistas e cole-as abaixo de cada item:
S - No início das palavras e depois de consoantes.
Ex.: Saboroso, Seresta, penSativo, anSeio.
C - Antes de e ou i.
Ex.: Cidadania, Celeiro, Ciência, aCima, paCífico, paCiente, Cinema.
Ç - Antes do a, o e u (jamais no começo dos vocábulos, palavras).
Ex.: aÇúcar, aÇude, paÇoca, peÇa.
X - Antes do e e i (raramente), ou no final de sílabas.
Ex.: êXito,trouXe, peiXe, proXimidade, teXto, eXplicação, eXperiente.
Z - no final de palavra.
Ex.: paZ, faZ, atriZ, motriZ, feliZ.
O fonema /S/ também pode ser representado graficamente pelos dígrafos:
SS - Entre vogais.
Ex.: paSSado, paSSeio, poSSível, aSSar, paSSada, maSSa.
SC, SÇ - sempre dentro da palavra, jamais em início de vocábulo.
Ex.: naSCimento, creSCer, creSÇa, adoleSCente, piSCina.
XC -Só é usado em palavras iniciadas pela letra e.
Ex.: eXCelente, eXCesso, eXCeto, eXCipiente.
Escolha alguns dos exemplos que recortou e explique por que você acredita que essas
palavras têm essa grafia.

ATIVIDADE 11
A letra x apresenta vários sons, dependendo da palavra onde ela está. Até parece um camaleão.
Veja alguns exemplos:
X = S explicar / texto
X = Z exigiu
X = CH enxada
X = CS fixo
Pesquise, junto com um amigo, cinco palavras escritas com x que apresentam sons diversos:
X = S X = Z X = CH X =CS X = SS
Agora leia as palavras com a ajuda da professora.
Pesquise o significado das palavras que você não conhece ainda.
Escolha, com a ajuda da professora, quatro palavras da tabela para encontrar as palavras cognatas, como foi feito com a palavra experimento:
-Experimento – experimentar, experimental, experimentei, experimentou, experimentamos, experimentados.
Leia com atenção e observe que todas as palavras encontradas da mesma família de experimento são escritas com x. Agora faça você com palavras da tabela.

ATIVIDADE 12
1. Complete as frases com as palavras abaixo:
faxina - churrasco - lixo - caixote - engraxate - chácara
Chumaço - chá – caxumba - chaleira - chuva - encharca
a) No domingo, iremos a um ______________ na ______________ .
b) Preciso fazer uma _____________ no __________________ .
c) Jogue o ______________ de algodão no _______________ .
d) A ______________ ferve água para o _______________ .
e) O ______________ está com o___________________ .
f) A ____________ ________________ as roupas no varal.
2. Pesquise e escreva dez palavras com j e dez com g, em seguida, dê o significado.( Consulte o dicionário)

ATIVIDADE 13
Levar para sala de aula textos diversos (jornais, revistas, catálogos, etc.) para uma leitura de reflexão ortográfica, a fim de promover no aprendiz uma capacidade de olhar para o interior das palavras, tomando sua forma escrita não só como veículo de significado, mas como um objeto de conhecimento em si. A partir das leituras, realizar um ditado musical, um bingo ortográfico e a atividade lúdica: Soletrando. Ditado musical Nesta primeira atividade o professor coloca uma música para os alunos ouvirem fazendo pausas diversas, de modo que os alunos escrevam a última palavra ouvida, posteriormente são estimulados a discutir certas dificuldades ortográficas. Os alunos sabem que o ditado é para sanar as dúvidas e buscar as devidas regras de nossa língua materna, tendo em vista que é uma língua irregular e que precisamos ter atenção no momento da escrita.

Bingo ortográfico
Nesta segunda atividade a intenção é desenvolver no aluno a percepção visual e a escrita correta das palavras.
Os alunos, em grupos, deverão recortar figuras coloridas de objetos variados de revistas como, por exemplo, roupas, sapatos, óculos, frutas, animais, etc. Colar essas figuras em cartolina, formando trinta e seis fichas. Em uma caixa, papeizinhos dobrados com os nomes das figuras.
Distribuir as figuras entre os participantes e sortear os papéis com seus nomes. O aluno que estiver com a figura deve apresentá-la escrevendo a palavra no quadro e o aluno que estiver com a escrita da palavra fará a correção, marca ponto quem não errar a escrita.

Soletrando
O professor faz sorteio da palavra e os alunos, individualmente, devem soletrar. Os alunos que não obtiverem erros ortográficos vencem a competição, sendo premiados com brindes.

ATIVIDADE 14
BRINCANDO COM A LETRA

JUSTIFICATIVA:
Percebendo-se a dificuldade que o aluno tem para escrever , por falta de empolgação, interesse, prática e gosto pela leitura, o professor de Língua Portuguesa tem esgotado muitos meios como forma de despertar o interesse do educando por essas atividades em sua prática pedagógica..
Acredita-se que é possível despertar o interesse no aluno pela escrita através de brincadeiras iguais ao do “Brincado com o P”, postada na Internet. À semelhança desta, pode-se aplicar na ação pedagógica sugerindo além da letra “P”, outras letras tais como:
“F, H entre outras”.
Segundo Paulo Freire “...ninguém é superior a ninguém, muito menos em função dos saberes que cada um possui, pois não existe um saber melhor que o outro e sim saberes diferentes.”


OBJETIVO GERAL:
Estimular a prática da leitura e da escrita.

OBJETIVO ESPECÍFICO
O aluno deverá ser capaz de:
- Pesquisar as palavras de acordo com a letra sugerida.
- Anotar as palavras no caderno conforme a quantidade estipulada.
- Listá-las em colunas de acordo com a classe gramatical: substantivos, adjetivos, verbos etc.
- Conhecer a estrutura textual: dissertação, narração, descrição.
- Produzir um texto de acordo com a sua escolha de estrutura textual.
- Fazer a leitura oral em sala.
- Explorar o significados das palavras
- Lembrar que ‘A escrita é para ser lida”.
- Refazer o texto quanta vezes forem necessárias para aprimorá-lo.
- Usar apenas as conjunções, artigos, advérbio de negação, verbo (ser), preposições na produção do texto.

METODOLOGIA:
Primeiramente o professor lerá o texto BRINCANDO COM O P, para dar incentivo e esclarecimento a cerca da proposta desejada. A partir das palavras encontradas e listadas através da pesquisa, o aluno fará sua produção textual com o tema livre bem
como a estrutura desejada.
O professor deverá aproveitar todos os textos inclusive os pequenos e as histórias de interesse do aluno.


MATERIAL DIDÁTICO:
O aluno deverá ter acesso a vários matérias de pesquisa, livros, revistas jornais, caderno, lápis, borracha, caneta.

AVALIAÇÃO:
O professor avaliará por meio de produção de texto com leitura oral, onde todos os alunos deverão participar da escolha e apreciação dos melhores textos.
As produções escolhidas deverão ser rescritas após correção, fixadas no mural da escola ou encaminhadas ao jornal da cidade.
P. P. P. PARTIDO DA PROMOÇÃO PESSOAL
Pedro Paulo Pimentel Pereira, piauiense, professor, primeiro pesquisador e promotor em Políticas Públicas do Piauí, Pernambuco e Paraíba, profissional partidário do PPP (Partido da Promoção Pessoal), pessoa puramente prestativa, preocupado em promoções públicas, partiu de Petrópolis para Província do Porto - Portugal para participar do Planejamento das Propostas Políticas Pedagógicas do Pontifício Pio XXII, ao perceber o programa das propostas puramente políticas e não pedagógicas, permitiu-lhe parar, pensar nas possibilidades pertinentes à pedagogia. “Projetos de Parceria Pública à Pedagogia” um programa que passe de pessoas para pessoas e que possibilite proposta participativa periodicamente na prática pedagógica..
A palestra do parlamentar de Petrópolis provocou na Pátria Portuguesa, pouca possibilidade nas parcerias do programa, pressupondo-se para os presentes que as Propostas Políticas Pedagógicas passem à pesquisadores, pós-graduados, para posteriormente ao público.
Os profissionais pesquisadores em políticas públicas possam perceber a porção de paraplégicos que precisam participar dos Projetos Políticos Pedagógicos e Programas Paraolímpicos. “As pessoas não podem pagar o preço das perdas públicas por parlamentares não se permitirem participar de perto da pequena parcela que é posta à prova”, diz o Parlamentar Pimentel Pereira.Principalmente a “princesa das piscinas” Patrícia Pastori Pardinho de Paranaguá Paraná, psiquiatra, paraplégica por pandemia, tem o prazer dos primeiros passos na participação do programa do Promotor e Professor Pedro Paulo Pimentel Pereira que prevê para o próximo período, proteção aos paraplégicos e premiações nas participações paraolímpícas.
Portanto, a população precisa parabenizar o Presidente do país, pois o projeto foi primeiramente para o Planalto no papel e está pronto para pratica pedagógica.
Parceria da Petrobrás, PAC- Plataforma P52 (petróleo) e Pré-sal, com publicação no POPULAR. Não é um projeto provisório ou parado, mas um projeto pronto para produzir as principais promoções pessoais, possibilitando proximidade e permanência dessas pessoas em sua pátria, seu país, sem perder o ponto de partida, promoção e proteção pessoal.. Professora Eloiza Helena de Paula Dario

ATIVIDADE 15
BINGO ORTOGRÁFICO do M antes de P e B e do N
Material: cartelas confeccionadas pelos alunos, seguindo as instruções dadas pelas professoras.
Confecção das cartelas com 16 espaços em branco – através da dobradura do sulfite (dobra, marcando bem, sempre ao meio 4 vezes até obter 1 retângulo no tamanho aproximado de 7,5cm x 5cm); desdobra e, com o auxílio da régua, risca as marcas deixadas pela dobradura, totalizando 16 retângulos.
1. Mostrar cada palavra em papel-cartão para que todos as visualizem e as leiam coletivamente.
2. O professor irá fazer a leitura das palavras (sem mostrá-las) aleatoriamente e o aluno deverá registrá-la na cartela no espaço que ele mesmo tenha escolhido. Observar que o aluno não poderá escrever as palavras na sequência a fim de que as cartelas não fiquem iguais.
3. Depois de preenchidos os 16 espaços da cartela, começará o jogo. O professor terá as palavras escritas em cartões pequenos os quais irá embaralhar e iniciar o jogo.
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4. Cada jogada se dará de uma maneira: horizontal, vertical, 4 cantos, em L, em U, em X, cruzada, etc.
5. O aluno só ganhará o brinde surpresa se, além de acertar a colocação das palavras na cartela, que também esteja correta a ortografia.
SONÂMBULO – DENTADURA – ASSOMBRAÇÃO – SEMPRE – DENTRO – TUMBA –DE REPENTE – EMBORA – ENFEITE – EMBAIXO – OMBRO – PENTE – POMBA –EMPADA – TEMPERO – IMPORTANTE

ATIVIDADE 16
Atividades ortográficas
1. Ditado de um trecho de textos já lidos na sala. A seguir os alunos trocam o caderno e fazem a correção, observando o texto original.
2. O professor deve ditar palavras já visualizadas durante as leituras e que possam oferecer dificuldades quanto ao emprego de ss, x , sc, ç e outros. Os alunos digitam e corrigem, com ajuda do professor e de dicionários, observando o texto original.
3. Pesquisa e cópias de palavras nas revistas que possam oferecer dificuldades ortográficas (uso do x, ss, sc , ç).
4. Busca de textos na internet sobre os assuntos estudados. A seguir, fazer a leitura dos mesmos e copiar algumas palavras que apresentam dificuldades ortográficas.
6- Palavra cruzadas.
7- Jogos da internet (caça-palavras).

Sugestões de Atividades para Correção Erros Ortográficos


Os erros podem ser identificados pelo tipo de palavras: regulares e irregulares
Morais (1998) propõe uma distinção entre as palavras regulares e irregulares, considerando as regulares como passíveis de compreensão das regras subjacentes à sua ortografia, enquanto os irregulares seriam aquelas que dependeriam da memorização para a sua escrita correta.
Os erros ortográficos de palavras irregularesdevem ser corrigidos nas séries iniciais do Ensino Fundamental (alfabetização) pela memorização contextualizada (dentro de um texto), nunca decorar listas de palavras; á partir das séries finais, a etimologia das palavras, inserindo o conhecimento de outras línguas das quais se originam já devem ser introduzidas.
Quanto à correção dos erros ortográficos de palavras regulares, é recomendável que o professor faça um mapa dos erros de cada aluno, antes de planejar o ensino da grafia correta, para que a ações pedagógicas alcances os objetivos nos planejamentos, e para esse mapa é importante assinalar como são discriminados os erros, e acompanhar a necessidade e o desenvolvimento de cada aluno e de toda a turma.
O mesmo autor considera a existência de três tipos de relações de regularidade ortográfica:

Regularidades diretas, nas quais cada letra corresponde a apenas um som e vice-versa, independente de sua posição na palavra, o que implica numa regularidade absoluta entre letra e som, como é o caso, no português brasileiro, das letras: p, b, t, d, f, v;
Regularidades contextuais, nas quais é possível antecipar a escrita correta levando-se em consideração a posição que determinada letra ocupa na palavra ou as letras vizinhas. Por exemplo, a nasalização da vogal que vier antes das letras p e b devem ser obtidas pelo uso da letra m, como em pomba e tampa, enquanto a letra n deve ser usada no restante dos casos, como em canto evocando; por fim, as.
Regularidades morfológico-gramaticaissão aquelas em que é necessário recorrer à gramática e, em particular, à morfologia, para obter a grafia correta de uma palavra. Por exemplo, a escolha entre o sufixo eza ou esa vai depender da categoria gramatical e de aspectos morfológicos da palavra em questão: caso seja um adjetivo pátrio, será escrita com a letra s(chinesa, portuguesa), mas, se for um substantivo derivado de adjetivo, a palavra deverá ser escrita com a letra z (realeza, beleza).
REGULARES DIRETOS – ERROS MORFOLÓGICOS
GRAMATICAIS

Aluno P/B T/D F/V S/Z S/C/SS
Andressa
Carlos
Diana X X
Fernando
Jefferson X X X

ERROS REGULARES CONTEXTUAIS

Aluno S/SS R/RR QU L/U M/N NH/LH/CH O/U E/I M/N/NH/ÃO
Cleide X x
Flávio x X
Geovana
Hebert
Matheus X X X X X
Pedro X X X
As sugestões de planejar atividades para a grafia correta após o mapa de cada aluno e no total da turma pode-se iniciar a critério do professor. Melhor que se comece pelos erros comuns á maioria dos alunos levando em conta qual a proposta da escola para série/ano. Ainda assim veja as sugestões de atividades:
Sempre trabalhando com textos: Leitura e Escrita
Contos recontos – escrita/reescrita (textos prontos – impressos / livro didático / literatura infanto/juvenil, parlendas, poemas, músicas, gêneros literários variados como crônicas, piadas…) – trabalhando autocorreção, consulta ao dicionário, correção coletiva (em casos de produções coletivas) correções individuais.
Sugestão de atividade através de um texto impresso (quando o professor quer trabalhar: NH/ÃO/N/M
Leitura – reprodução (Música) – transposição de verso em prosa (trabalhando aspectos textuais: parágrafo, pontuação…).
1º Passo – Texto individual impresso
São Francisco
Vinicius de Morais
Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.
Lá vai são Francisco
De pé no chão
Levando nada no seu surrão
Dizendo ao vento
Bom dia, amigo.
Dizendo ao fogo
Saúde irmão.
(Arca de Noé – Rio de Janeiro – José Olímpio)

2- O professor após fazer uma breve história sobre o personagem

Solicita aos alunos que façam leitura silenciosa;
Leitura oral coletiva;
Vocabulário (palavras desconhecidas);
Solicita a definição deste texto – poesia? (texto em versos - poético) -ou prosa (texto narrativo, dissertativo); lembrar as diferenças textuais de cada um;
Interpretação oral (professor faz perguntas e os alunos respondem de acordo com o texto lido).3 – Transcrição para prosa (texto narrativo: conto). Se for a primeira vez que os alunos vão realizar essa transcrição da estrutura do texto, o professor deverá fazer primeiro ou junto com os alunos na lousa, caso contrário cada um fará no seu caderno. Em qualquer situação o texto, agora em forma de conto, será transcrito no caderno.
4- Reconto – o professor solicita aos alunos que façam o reconto (produzir um conto baseado na história que foi lida, usando as palavras que estarão no banco de dados fixado na lousa):
BANCO DE PALAVRAS

*mesmo que o professor considere um trabalho demorado, é um trabalho que deve ser rotineiro em vários conteúdos de língua portuguesa e que dá excelentes resultados.
5- Leitura do reconto (deixar livre para que quiser ler em voz alta para a turma).
Solicitar a autocorreção através do banco de palavras; após a autocorreção solicitar que cada aluno indique quantas e quais palavras erraram (mesmo consultando o Banco de Palavras os alunos transcrevem errado), o professor vai trabalhar cada palavra que está no Banco e explicar as regras de cada “dificuldade” (erros ortográficos):
como exemplo: a nalização com o uso do:
N/M: Francisco, bom, junto, vento, levando, junto…
ÃO – São, chão, surrão, irmão pode, aqui, surgir a dúvida do ÃO ou AM -Subsídio para o professor:
A pronúncia é feita como se houvesse um acento gráfico na penúltima sílaba, que é a sílaba tônica, a mais forte: quando se usam:
AM: cantam, rasgam, lavam
Nas palavras com ÃO - palavras terminadas em "ão", em sua maioria, são oxítonas: (e se assim não o forem, receberão uma acentuação adequada:
órgão, órfão, acórdão, sótão, bênção... porque aí elas são paroxítonas).
NH – são duas letras que representam um mesmo som.
6 - Ilustração -
7 – Cantar (se o professor não conhecer a melodia leve o CD de áudio e surpreenda os alunos com o texto que no final, é uma música, eles vão curtir).
Outras variações –

Ditado das palavras contextualizadas, correção, uso do dicionário, formação de frases com as palavras do ditado.
Produção de texto coletivo – correção coletiva – propor que as crianças expliquem porque cada palavra tem a grafia correta (ensinada pelo professor) deixando que ela com suas palavras criem as regras de acordo com o entendimento que tiveram. Anotem as regras no caderno.
Bingo de imagens (que contenha as palavras que os alunos estão encontrando dificuldades na grafia) –
Palavras Cruzadas, Caça – palavras (sempre com palavras que necessitam da grafia correta e que estejam contextualizadas na leitura, na produção de texto.

Contos de Fadas: o professor lê, os alunos fazem o reconto, correção consultando o livro de histórias – é preciso que o professor tenha no mínimo 4 edições iguais –para pesquisa em grupos (onde eles vão pesquisar a grafia correta), depois – reescrita do texto;

Placas, letreiros, avisos que contem erros ortográficos, na comunidade (pesquisa dos alunos que trarão para a sala de aula e farão a correção ortográfica – esta atividade vai despertar o interesse pelas grafias corretas- leitura).
Leitura, muita leitura;
Estas atividades podem e devem ser usadas desde que as palavras estejam contextualizadas.




Por estas sugestões, o professor pode usar sua criatividade e desenvolver novas atividades de acordo com seu planejamento. No caso de alunos com dificuldades em outros grupos de dificuldades, diferente do grupo que o professor planejou para a maioria da turma, ele deve dispor de atividade diversificada.
Não esquecendo que o mapa inicial é a base, e guardar os textos produzidos são o norte do desenvolvimento e avanço, inclusive avaliação.
Erros de ortografia tem que ser trabalhados pelos grupos, o que não pode acontecer é, no final do ano, reprovar um aluno porque “escreve muito errado”.
Por:
Júlia Virginia de Moura- Pedagoga
Fonte de Pesquisa:
Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática, 1998, 128 p
Gramática Didática da Língua Portuguesa – Hermínio Sargentim –IBEP
Língua Portuguesa – Solução para dez desafios do professor – Rana e Augusto – Edit. Ática
FONTE: http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br

Jogos na Psicogênese – Uma Proposta de Interferência em cada Nível–atividades lúdicas

“O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de
que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala.” (Vygotsky, 1987, p.134).
Jogos na Psicogênese – Uma Proposta de Interferência em cada Nível- em formação continuada aos professores da CREP- Planaltina-DF, bastante concorrida na procura de diversificação das práticas pedagógicas, foi realizada pela pela Especialista em Educação e Psicopedagogia Márcia Aparecida Vieira-SEE/DF .
Durante a Oficina, a Professora Márcia Aparecida, fez uma demonstração dos diversos jogos que podem ser usados nos níveis da psicogênese, com objetivos definidos não só do avanço nas hipóteses, como oportunizar, através do lúdico, vários momentos ao aluno de repensar sua escrita. Os jogos , de acordo com a professora e psicopedagoga, são ferramentas pedagógicas que mais possibilidades oferecem aos alunos em construir o conhecimento, principalmente na aquisição da escrita e da leitura, pois são significativos, divertidos, levando-se em conta que vários aspectos do desenvolvimento da psicomotricidade e do comportamento social são alcançados: atenção, concentração, coordenação motora, lateralidade, estrutura espacial assim como regras, limites, e valores.

Nível Pré-Silábico

Neste nível da Psicogênese um dos jogos mais importantes,
(ou qualquer outro similar) é trabalhar com os sons da letras. Sons Iniciais e Sons Finais. Através destes jogos ou de atividades em que se usa miniaturas, imagens… o aluno vai construir o conhecimento de que na escrita há uma relação entre letra e som, entre grafema e fonema. È importante a percepção fonológica na escrita, pois a aquisição deste conhecimento vai ser transposto na construção de novas palavras, e no avanço para outros níveis. Foi lembrado que nem todos os jogos devem ser comprados prontos, mas podem ser confeccionados pelo professor.

Nível Silábico

A sonoridade das letras é um jogo que pode seguir os níveis pré-silábico, silábico e silábico/alfabético. O professor ao trabalhar neste níveis, de acordo com a professora Márcia, deve da muita ênfase na pronúncia das palavras, aproximando muito do “fônico”, trabalhando muito a postura do corpo, também. O jogo encaixe letras/figuras vai de forma lúdica levar o concreto para o abstrato, em que o aluno vai relacionar som/imagem, o que neste nível da psicogênese é importante para que o aluno avance na construção das hipóteses.

No nível silábico/alfabético, recomenda-se os Jogos “Batalha de Palavras” e “Letra Letra”.Neste nível, os alunos necessitam perceber que as palavras tem um determinado número de letras. Da mesma forma que que ele, nesta hipótese já avançou na construção do conhecimento da sonoridade, dos sons iniciais, sons finais, a descoberta de quantas letras ele vai usar na palavra que quer registrar, é fundamental para que possa passar ao nível alfabético, sem disparidades.
Nível Alfabético .

Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.
Quando o aluno vem avançando nas hipóteses, através de jogos, de atividades escritas como produção de textos ( com rimas, parlendas, quadrinhas e etc.) reconto coletivo, autocorreção e correção coletiva, no nível alfabético ele vai brincar com mais autonomia com letras e palavras. E a sugestão de jogos para este nível: Troca Letras ( quando vai construir, destruir e reconstruir novas palavras através de novas descobertas);
É o momento em que vai surgir a aglutinação de palavras, por exemplo: ogatocomeuorato. E uma atividade excelente para que o aluno desenvolva a escrita correta, além dos ditados de frases, ou palavras e muita leitura(textos de pequena ), uma sugestão excelente de atividade , é atividade escrita o impresso e ilustrado), em que todo o texto vem com as palavras aglutinação, o professor faz a leitura, depois lê com os alunos e depois da descoberta de que as palavras estão grudadas, ( O professor faz as duas leituras: pausada e aglutinada), os alunos vão separar as palavras como no modelo:

Desenvolvendo a leitura e a escrita, produções, recontos, através de pequenos textos ilustrados(imagens, fotos, gravuras que sejam significativas de acordo com a vivência ou do imaginário, e o conhecimento prévio dos alunos.


Finalizando, a professora Márcia, falou da importância do lúdico na aprendizagem, e que os resultados de sucesso da alfabetização tem na ludicidade uma ferramenta , que a princípio pode parecer que demanda muito trabalh0 por parte do professor, mas que se ele desde o início, adota esta prática com sua turma as dificuldades em coordenar as atividades vão fazendo parte, naturalmente, da rotina da sala de aula.
Esta foi uma das oficinas que participei e que com certeza trouxe uma prática diversificada não só para a alfabetização em si, mas especificamente na avaliação não só dos alunos, mas na própria avaliação do trabalho do professor, quando pode-se questionar se suas ações pedagógicas estão avançando ou não e como fazê-las avançar, além da base que os níveis da psicogênese dá ao planejamento ao professor.
Por: Júlia Virginia de Moura – Pedagoga
FONTE:http://soatividadesparasaladeaula.blogspot.com.br

sugestões que podem auxiliar a prática pedagógica junto aos alunos de baixo rendimento

Algumas sugestões que podem auxiliar a prática pedagógica junto aos alunos de baixo rendimento:

1. Manter uma rotina nas aulas (chamada sempre no início da aula/final da aula, colocar na lousa a data, assunto da aula e o material que será utilizado, reservar os últimos minutos para sintetizar o que foi visto)
2. Organizar e revisar toda a informação que o aluno deve ter para desenvolver a atividade da aula (mesmo sendo as mesmas informações que foram usadas na aula anterior)
3. Fornecer instruções bem detalhadas sobre as atividades que serão desenvolvidas
4. Sempre fornecer muitos exemplos para o mesmo conteúdo;
5. Sempre atentar ao fato de que os alunos precisam de exemplos concretos, pois em geral têm dificuldade para abstrair;
6. Realizar com frequência “estudo dirigido”;
7. Fazer constantes exercícios de paráfrase;
8. Dar atenção ao vocabulário;
9. Pedir a redação de pequenos parágrafos em vez de textos completos;
10. Incentivar os pequenos progressos;
11. Utilizar esquemas, sempre que possível, para explicar a atividade e os conhecimentos que foram utilizados;
12. As respostas das atividades realizadas oralmente devem ser transpostas para o caderno posteriormente;
13. O registro por escrito é muito importante, pois os alunos têm dificuldade para seguir e relembrar orientações feitas apenas oralmente;
Retirado do blog http://educarlg.blogspot.com.br/search/label/PR%C3%81TICA%20PEDAG%C3%93GICA
14. Usar textos de diferentes gêneros (artigos de jornal, revista, contos, trechos de romances, histórias em quadrinhos, propaganda);
15. Sistematizar, por escrito, os conhecimentos e atividades desenvolvidas ao final de cada quatro aulas (resumo do que foi estudado).

QUEM É MEU ALUNO?

QUEM É MEU ALUNO?



QUEM É MEU ALUNO?
BAIXO DESEMPENHO

Os alunos deste nível encontram‐se abaixo do ponto 450, ou seja, da faixa 400‐450 da escala de proficiência. As competências C1. Identificação de letras do alfabeto e C3. Aquisição de consciência fonológica começaram a ser adquiridas e estão em desenvolvimento neste nível. Em relação a C1, na habilidade de distinguir palavras escritas com diferentes tipos de letras, por exemplo, as crianças estão começando a conseguir estabelecer correspondência entre uma mesma palavra escrita com letra de forma e escrita com letra cursiva. Já no que diz respeito a C3, destacam‐se as habilidades de identificar sílaba inicial e final. Em relação à leitura propriamente, os alunos apresentaram a habilidade de ler palavras, a qual faz parte da competência C5, Leitura de palavras e pequenos textos. A habilidade de ler pequenos textos é bastante inicial, com a localização de informações explícitas, por exemplo, em um curto fragmento de narrativa. Vale notar um dado interessante no baixo desempenho ainda no que se refere à leitura. Apesar da limitação nas habilidades de leitura, há ocorrências de uma habilidade da competência C7, Interpretação de informações implícitas em textos, que é mais complexa: é a habilidade de inferir informações em textos, especificamente em textos não verbais, sobretudo em tirinhas. Outra habilidade que é muito inicial é a de identificar o local de inserção de uma letra na ordem alfabética, a qual se relaciona à competência C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos.

DESEMPENHO INTERMEDIÁRIO

No nível intermediário, os alunos se encontram exatamente na faixa 450‐500 da escala de proficiência. Neste nível, a competência C1, Identificação de letras do alfabeto, é consolidada, de modo que os alunos conhecem todas as letras e tipos de letras (cursiva, de forma, maiúscula, minúscula...). A competência C2, Uso adequado da página, apenas começa a se configurar. Em relação a essa competência, neste nível, encontra‐se a habilidade de reconhecer as direções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo). Contudo, habilidades relativas ao uso correto da página no que se refere ao respeito às suas margens e à correta utilização das linhas ainda não ocorrem neste nível. A competência C3, Aquisição de consciência fonológica, merece destaque, uma vez que os alunos ampliaram a habilidade de identificar o número de sílabas que compõe uma palavra, conseguindo, por exemplo, reconhecer monossílabos como palavras compostas por apenas uma sílaba. Em relação a essa competência ainda, o reconhecimento de sílabas canônicas (CV – consoante‐vogal) no meio de palavra trissílaba começa a se configurar neste nível. Ressalta‐se que as duas habilidades citadas são mais complexas no processo de aquisição da consciência fonológica. A competência C4, Reconhecimento da palavra como unidade gráfica, é também consolidada neste nível, de forma que os alunos apresentam, por exemplo, a habilidade de contar quantas palavras tem um texto e a capacidade de identificar uma palavra específica em um texto. Ressalta‐se que C4 é uma competência que pode ser desenvolvida muito antes de os alunos estarem alfabetizados, de saberem ler e escrever efetivamente. Assim, recomenda‐se o trabalho mais precoce com esta competência no processo de alfabetização. É preciso destacar que, neste nível, os alunos ampliaram suas possibilidades de leitura no que se refere à competência C5, Leitura de palavras e pequenos textos. Eles já lêem frases, começando a interagir com estruturas sintáticas mais complexas. Quanto ao texto, iniciam‐se as habilidades de leitura de textos curtos (especialmente de textos narrativos) de gêneros familiares, como, por exemplo, fragmentos de contos de fadas ou de contos modernos e de notícias. Há de se ressaltar também neste nível, que a competência C7, Interpretação de informações implícitas em textos, é ampliada, de forma que os alunos inferem informações não somente em textos não verbais, como também começam a inferir informações em textos verbais e mesmo começam a conseguir inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto. É importante destacar um ponto frágil dos alunos deste nível: habilidades das competências C8. Coerência e coesão no processamento de textos e C9. Avaliação do leitor em relação aos textos têm baixa ocorrência neste nível. Em relação à C8, ocorrem as habilidades, de recuperar o antecedente de um elemento anafórico (um pronome) e de identificar, em um dado texto, a fala/discurso direto de um personagem. Já no que se refere à C9, a habilidade de distinguir fato de opinião é apenas iniciada. Quanto à competência C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos, os alunos começam a desenvolver as habilidades de identificar
gêneros, no caso uma piada, e a de identificar a finalidade de gêneros como bilhete e uma campanha de utilidade pública. Toda a caracterização realizada para o nível intermediário nos permite afirmar que aqui os alunos apresentam habilidades de alfabetização. É necessário, no entanto, destacar que essas habilidades precisam ser ampliadas para que ocorra a consolidação efetiva do processo de alfabetização.

DESEMPENHO RECOMENDÁVEL

Os alunos do nível recomendável situam‐se a partir do ponto 500, ou seja, da faixa 500‐550 da escala de proficiência. Neste nível, os alunos consolidaram a competência C3, Aquisição de consciência fonológica, de forma que já demonstram domínio de habilidades mais complexas como a de identificar sílaba inicial formada somente por vogal (sílaba V) e a de identificar a sílaba medial de uma palavra trissílaba. As competências C6, Localização de informações explícitas em textos e C7, Interpretação de informações implícitas em textos, também se consolidam neste nível. Como relação a C6, os alunos conseguem localizar informações em frases e textos de gêneros diversos, até mesmo de textos que apresentam informação numérica como tabela, gráfico e infográfico. Também identificam, com maior desenvoltura, elementos da narrativa como tempo, espaço, personagens e suas ações em contos de fadas, contos modernos, lendas e história em quadrinhos, por exemplo. Contudo, têm ainda certa dificuldade de reconhecer o conflito gerador de um texto narrativo. Quanto à C7, os alunos deste nível são capazes de inferir informações e o sentido de palavras e expressões em textos de diferentes gêneros como propaganda, piada, tirinha, e campanha de utilidade pública. Demonstram domínio da habilidade de identificar assunto de frases e textos de gêneros diversos como verbete, reportagem, propaganda e bula. No entanto, a habilidade de formular hipóteses sobre o conteúdo de um texto, seja a partir do seu título ou de seu início, é pouco frequente ainda neste nível. É importante ressaltar que, apesar de as competências C8, Coerência e coesão no processamento de textos, C9, Avaliação do leitor em relação aos textos, e C10, Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos, terem sido consideravelmente ampliadas neste nível de modo geral, ainda não se consolidam plenamente aqui. Com relação à C8, a habilidade de recuperar o antecedente ou o referente de um determinado elemento anafórico (especialmente as que se fazem como pronomes) tem recorrência relevante neste nível. É também presente a habilidade de identificar marcas linguísticas que evidenciam o enunciador no discurso direto, contudo, as que evidenciam no discurso indireto têm baixa ocorrência. São também pouco expressivas as habilidade de estabelecer relações lógico‐discursivas (com destaque somente para as relações de tempo) e de identificar efeito de sentido decorrente de recursos gráficos, seleção lexical e repetição. Nesta última habilidade, há poucas ocorrências de identificação de sentido de sinais de pontuação, em que se destaca o ponto de exclamação, e apenas uma ocorrência de identificação de efeito de humor em uma piada. A identificação de efeito de ironia não apresenta nenhuma ocorrência. Quanto à C9, tem frequência relevante a habilidade de distinguir fato de opinião, em especial, na identificação de opinião. A habilidade de identificar tese e argumentos é menos expressiva, sendo que a identificação de tese se destaca. Já a habilidade de avaliar a adequação da linguagem usada à situação apresenta uma única ocorrência em que o aluno deveria identificar marcas de oralidade em um texto escrito. Na competência C10, a habilidade de identificar gêneros textuais diversos é ainda pouco frequente. Tem maior recorrência a habilidade de identificar finalidade de gêneros diversos como história em quadrinhos, lenda, cardápio, curiosidade, manual de instruções e artigo, o que se mostrou como sendo o mais difícil para os alunos. A habilidade de reconhecer os usos sociais da ordem alfabética tem maior recorrência neste nível, contudo, a identificação de suportes que são organizados pela ordem alfabética, se limita ao reconhecimento do dicionário e não de outros suportes como enciclopédia ou lista telefônica. Também, a identificação do local correto de inserção de uma palavra no dicionário se faz apenas a partir da observação da primeira letra. Pela caracterização realizada, observa‐se que as crianças deste nível atendem à meta estabelecida para o 3º ano de escolaridade: “Toda criança lendo e escrevendo aos oito anos de idade”. Há que se atentar, no entanto, para o fato de que as habilidades de leitura de textos precisam ser ampliadas a fim de que as capacidades de leitura esperadas para o final dos cinco primeiros anos do Ensino Fundamental.

TUDO SOBRE A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
RIMAS

Pesquisas demonstram que a sensibilidade às rimas é um excelente indicador de um nível inicial, básico, de consciência fonológica (Lundberg, Olofsson e Wall, 1980; Muter, 1994).

FONEMAS INICIAIS E FINAIS

As atividades apresentam às crianças a natureza e a existência dos fonemas. As crianças devem ser estimuladas repetidamente a explorar, comparar e contrastar o ponto e o modo de articulação. Muitas vezes é preciso perguntar a elas: O que você está fazendo com os seus lábios, sua língua, sua boca e sua voz ao produzir o som de (m), (b), etc. Os fonemas iniciais são mais fáceis, por isso os fonemas mediais e finais devem ser introduzidas posteriormente. CONSCIÊNCIA FONÊMICA.

Compreender como funciona o princípio alfabético depende de se entender que todas as palavras são compostas por seqüências de fonemas. Os fonemas são mais difíceis para as crianças perceberem ou conceituarem que as palavras ou silabas. Eles são as menores unidades da língua, o que pode ser uma das razões para que sejam difíceis de perceber. Assim, os fones são melhor distinguidos pela forma como os fones são articulados do que pela forma como soam. Por essa razão, deve-se estimular as crianças a sentir a forma como sua boca e a posição de sua língua mudam em cada som. É fundamental dar às crianças representações concretas e tangíveis para diferenciar os fonemas.

Os primeiros jogos usam palavras com apenas dois fonemas, possibilitando que as crianças façam experiências com eles, tanto isoladamente quanto combinados em contextos fonológicos mínimos. No segundo conjunto de atividades, um novo fonema é acrescentado.
RETIRADO DO BLOG http://educarlg.blogspot.com.br/search/label/QUEM%20%C3%89%20MEU%20ALUNO%3F

Após, sua atenção passa a ser direcionada à estrutura dos encontros consonantais. Esses jogos visam a desenvolver um nível de consciência fonêmica que traz benefícios bem documentados e significativos a pequenos leitores e escritores. Contudo, esteja ciente de que os desafios da consciência fonêmica são bastante difíceis para algumas crianças.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ROLETA DO ALFABETO

ROLETA DO ALFABETO
Material: Roleta confeccionada de cartolina e colchete latonado(bailarina). Na roleta deverá ter todas as letras do alfabeto. Papel ofício.
Finalidade: Escrever e desenhar nomes e coisas que iniciam com as letras do alfabeto.
Número de participantes: toda turma ou em grupos.
Regras:
  • Dobrar um papel ofício 3 vezes, desdobrar e pontilhar nas marcas das dobras.
  • Dar um "peteleco"no ponteiro da roleta, fazendo-o girar.
  • Escrever em um dos quadros formados com os pontilhados, a letra que o ponteiro parou na roleta.
  • Desenhar e escrever nomes e coisas que iniciam com esta letra.
  • Girar o ponteiro novamente, até completar todos os quadros.

jogos das vogais


Sugestões para trabalhar o alfabeto/alfabetização

Idéias para trabalhar o alfabeto



História a Magia do Alfabeto Minha dica para trabalhar o alfabeto é essa história que explica de uma forma lúdica a diferença entre vogais e consoantes.

HISTÓRIA A MAGIA DO ALFABETO
NO CASTELO ENCANTADO DA FADA ROSA MORAVAM TODAS AS LETRAS DO ALFABETO. VIVIAM FELIZES E BRINCAVAM MUITO.
UM DIA A FADA AZUL DO CASTELO DOS NÚMEROS CONVIDOU AS LETRAS PARA UMA FESTA, MAS A FADA ROSA NÃO DEIXOU ELAS IREM PORQUE IRIA CHOVER.
ALGUMAS SAIRAM ESCONDIDAS E FORAM À FESTA, E OUTRAS FICARAM (AS VOGAIS). QUANDO VOLTAVAM, CAIU UMA TEMPESTADE COM RAIOS E TROVÕES. UM RAIO CAIU NA LETRA H E ELA FICOU MUDA, AS OUTRAS LETRAS FICARAM MUITO ASSUSTADAS.
AO CHEGAREM NO CASTELO, LEVARAM UMA BRONCA DA FADA ROSA QUE LHES DEU UM CASTIGO: NUNCA MAIS TERIAM SOM PRÓPRIO,SEMPRE TERIAM QUE TER UMA VOGAL ACOMPANHANDO-AS. E ASSIM FOI QUE SURGIU AS VOGAIS E CONSOANTES.

Fonte:
http://www.scribd.com/doc/19715151/Historia-a-Magia-do-Alfabeto

MÚSICA PARA TRABALHAR O ALFABETO

O ALFABETO
Aline Barros
A, B, C, D, E, F, G, H,
I, J, L, M, N, O, P, Q,
R, S, T, U, V, X e Z

Eu já aprendi quer ver?
Vou mostrar pra você,
O alfabeto eu aprendi
Vou cantar pode crer

A, B, C...

O alfabeto eu aprendi
Jesus me deu sabedoria
As letrinhas vou usar
Dia e noite, noite e dia

A, B, C...
P.S.: Esta música faz parte do CD Aline Barros e Cia - vol 1
Tem o vídeo no yo tube
Letra pesquisada na internet


Gincana para a alfabetização

Sugerimos uma gincana com jogos e brincadeiras, onde as crianças interajam entre si e com a professora diariamente durante quinze dias (poderá ser prolongada, ou não, de acordo com as necessidades das crianças).
A atividade está dividida em cinco etapas que durarão três dias com nível de complexidade crescente nas atividades, a cada etapa o número de integrantes diminuirá. Na primeira etapa serão duas equipes de vinte alunos, na segunda etapa serão quatro equipes de dez alunos, na terceira etapa serão oito equipes de cinco alunos, na quarta etapa a turma se dividirá em duplas. E por fim será individual na quinta etapa.
Para entusiasmar e incentivar os alunos, a professora irá propor que todos juntos em uma roda de conversa, criem combinados e a professora explique o jogo ou a brincadeira que será proposta no dia. Nesta roda de conversa poderá ser decidida a pontuação que ganhará as equipes que todos participantes completarem as atividades (É importante lembrar que não ganharão pontos somente as equipes que terminarem primeiro, e sim, aquelas que conseguirem completar as atividades). Será determinado nesta roda de conversa inicial o tempo e o horário determinado para as crianças criarem uma rotina e terem segurança, pois os mesmos podem ter algum tipo de bloqueio, causados por insegurança que o seu meio social proporcionou.
Ao final de cada dia, a professora anotará no quadro de pontos que poderá estar fixado na sala de aula, os pontos adquiridos pela equipe.
Sugestões para dividir as equipes: Por ordem alfabética, exemplo:uma equipe da letra A a letra L, a outra equipe da letra M a letra Z.
Pelo número de chamada, exemplo: a 1ª equipe do número um ao dez, a 2ª equipe do número onze ao vinte e assim sucessivamente.
Para dividir em duplas a professora poderá, pedir aos alunos que escreva em um papel o nome de quatro amigos que gostaria de fazer dupla, a professora poderá escolher a criança que poderá ser mediador de conhecimentos um do outro, por exemplo, uma criança que tem facilidade de leitura, tem dificuldade em matemática pode formar dupla com uma que tem dificuldade em leitura, talvez a mesma criança que tem dificuldades com leitura tenha facilidade em matemática.
A gincana proposta neste plano de intervenção auxiliará os alunos na identificação de letras, formação de palavras, raciocínio lógico, percepção visual, conceitos de moralidade, imaginação, interação entre outros conceitos.
A troca de significados, sentidos e conhecimento que se estabelece na interação entre as crianças e entre as crianças e o professor possibilitará a aprendizagem de conceitos de leitura, escrita e noções de jogos. Durante as brincadeiras e jogos da gincana a professora observará as equipes e poderá intervir na Zona de Desenvolvimento Proximal das crianças, através de dicas, orientações, modelos, assistência, questionamentos, demonstrações, assim, usufruindo do que a criança sabe para ensiná-la algo novo, assim as crianças desenvolvem o conhecimento real.
1ª Etapa
1º dia: Roda de conversa
Jogo: Caracol com dados
Desenhe no chão, utilizando giz de lousa, um caracol (tipo amarelinha). Confeccione também, dois dados (podem ser de cx de papelão)sendo um tradicional, com números, e no outro, escreva as vogais. Cada criança tem que jogar os dois dados.
Exemplo: se a criança jogou e apareceu o número 2 e a vogal a, ela deverá andar 2 casas, porém, se antes disser duas palavra que comece com a vogal a. E assim sucessivamente, até que todas as crianças cheguem na cabeça do caracol. Vence a equipe que todos conseguirem.
Ao final do dia a professora anotará no quadro os pontos adquiridos pela equipe.
Para intervir na Zona de Desenvolvimento Proximal a equipe poderá ajudar a criança que tiver dificuldade e a professora poderá auxiliando a equipe.
2º dia: Roda de conversaJogo: Jogo das quatro letras:
Entregar uma tira para cada aluno da equipe contendo palavras em que faltam as vogais. O jogo consiste em tentar completar a palavra com as vogais que faltam.
Ex: C _ S _
A professora poderá intervir dando dicas tais como:É o lugar onde moramos, a letra que está faltando é a letra que começa as palavras abelha, avião, asa, amor, etc.
3º dia: Roda de conversa
Jogo: Dominó móvel
Este é um dominó muito mais divertido do que o tradicional, pois as próprias crianças serão as próprias peças. Confeccione juntamente com as crianças plaquinhas (utilizando papel cartão, canetões e barbante) com figuras desenhadas e outras com a palavra correspondente às figuras. Deixe que as crianças corram pelo espaço livremente, “embaralhando as peças”. A um sinal do professor, elas deverão formar duplas, encontrando a “peça” que corresponda à sua.
Exemplo: A criança que estiver com um desenho de uma casa terá que se juntar com a que estará com a palavra CASA
A professora poderá dar assistência durante a atividade, falando se está quente ou frio, que a sílaba que começa a palavra casa é a mesma do cavalo, do cabelo, etc.
2ª Etapa
1º dia: Roda de conversaJogo: DetetiveA professora deverá esconder pela sala de aula várias palavras e entregará para cada dupla de crianças, uma figura correspondente às palavras que você escondeu. Cada dupla deverá sair pela sala em busca de "sua" palavra. Podem ser utilizadas as fichas confeccionadas para o dominó móvel. A professora pode utilizar-se das dicas citadas acima para ajudar os alunos.2º dia: Roda de conversa
Jogo: Forca
A professora poderá fazer a forca tradicional na lousa onde cada equipe terá a sua vez de tentar a letra, até que acerte a palavra. A professora poderá explicar o significado da palavra e ir dando dicas para que os alunos consigam acertar.
3º dia: Roda de conversa
Jogo: Equipe criativa
Neste jogo, as crianças serão estimuladas a escrever palavras usando a criatividade, além de poder trabalhar em equipe. Cada equipe receberá um saquinho contendo diversas letras do alfabeto (pode-se utilizar o alfabeto móvel ou até mesmo pedaço de cartolina com as letras escritas. Quanto às regras, você poderá criá-las e mudá-las de acordo com o seu objetivo).
Exemplo: palavras começadas com a letra p, ou palavras de coisas que você pode encontrar na nossa sala de aula,
palavras que contenha a vogal a, etc.

3ª Etapa1º dia: Roda de conversa
Jogo: Circuito e lousa
Desenhe no chão dois circuitos iguais, utilizando giz de lousa ou fita crepe, “desenhando” várias vezes, uma determinada letra, por ex: aaaaaaaaaaaaa. Separe duas equipes. Cada equipe deverá formar uma coluna em frente ao circuito correspondente. A primeira criança de cada equipe irá começar correndo pelo circuito, fazendo com o seu corpo, o movimento correto da escrita daquela letra, até o final. Ao acabar a corrida, deverá ainda escrever na lousa uma palavra que se inicie com a letra do circuito. Essa criança voltará e baterá sua mão na mão do próximo colega (o primeiro da coluna) e se posicionará no final da coluna da sua equipe. O próximo colega fará o mesmo, até que o primeiro participante de uma das equipes volte a ser o primeiro da coluna. A equipe vencedora será aquela que os membros mais se ajudarem.
Ao final da brincadeira, a professora irá corrigir as palavras, juntamente com as crianças.
2º dia: Roda de conversaJogo: Bingo de palavras
Em cada cartela, devem conter palavras. Você irá “cantar” uma palavra e a criança deverá achar em sua cartela a palavra escrita. Ao invés de “cantar” a palavra pronta, você poderá “cantar” uma frase, por exemplo: “Usamos para escrever e não podemos apagar com a borracha”, a criança deverá procurar a palavra: caneta. (você deve formular o jogo com muito carinho, utilizando frases ou perguntas inteligentes, certificando-se de que haverá relação entre o que você “cantou” e o que há nas cartelas).
Você poderá escrever nas cartelas palavras com letra bastão e cursiva e ao “cantá-las”, especificar. Por exemplo: Macaco, escrito em letra bastão. Você poderá fazer o bingo trabalhando nele o conteúdo que você está trabalhando em sala de aula. Por exemplo: meios de transporte. Nesse caso, você “cantará” apenas palavras como carro, avião, etc. A professora já estará intervindo na Zona de Desenvolvimento Proximal através das dicas.

3º dia: Roda de conversa
Jogo: Caixa de Fósforos com Fotos, Contendo Letras do Nome
A professora poderá confeccionar, junto com os alunos, caixas com palavras dentro e figura desta palavra colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todas equipes, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar as palavras, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta atividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem palavras, sem o apoio das figuras.
4ª Etapa1º dia: Roda de conversa
Jogo: Dominó móvel com sílabas
As crianças serão as peças do dominó. Confeccione juntamente com as crianças plaquinhas (utilizando papel cartão, canetões e barbante) com uma silaba da palavra em cada plaquinha. Deixe que as crianças corram pelo espaço livremente, “embaralhando as peças”. A um sinal seu, elas deverão formar duplas, encontrando a “peça” que corresponde a sua.2º dia: Roda de conversaJogo: Quem forma mais palavras
Cada dupla recortará de revistas diferentes silabas, onde depois poderão juntas formar palavras em um cartaz.
3º dia: Roda de conversaJogo: Música
O trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as crianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Nessas exposições as crianças, muitas vezes, reconhecem e identificam as letras de seu nome e dos colegas, bem como algumas palavras que se repetem.
Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina, a professora poderá escolher a música. Após "cantarem” várias vezes, acompanhando a escrita da música, as crianças memorizam as músicas com maior facilidade. Assim, na escrita individual da música que está sendo trabalhada, observa-se uma melhor organização frasal e uma maior aproximação da escrita a sua forma convencional. Além disso, nota-se que, neste tipo de escrita, os alunos mantêm uma escrita para determinada palavra.

5ª Etapa
1º dia: Roda de conversaJogo: Acróstico de palavras e figuras.A professora escreverá uma palavra na lousa e o aluno em uma folha escreverá a palavra e com cada letra a criança deverá escrever uma palavra e um desenho.
Exemplo: B – bola
A – avião
L - lápis
A -abelha

2º dia: Roda de conversaJogo: Jogo com tampinhas de garrafa
Junto com as crianças a professora poderá colocar letra na parte de cima da tampinha, onde eles utilizarão para formar as palavras a serem ditadas pela a professora.

3º dia:Roda de conversa
Jogo: As crianças poderão escolher o jogo que mais gostaram através de votação.