Com base numa pesquisa, pudemos traçar o perfil de seis tipos de pai e as principais influencias sobre seus filhos. Ei-los:
TIPOS
DE PAI
Lannoy
Dorin
Com base numa
pesquisa, pudemos traçar o perfil de seis tipos de pai e as principais
influencias sobre seus filhos. Ei-los:
1- Superprotetor. É o que faz tudo por todos da casa e evita qualquer
tipo de frustração ou conflito do (a) filho (a). No fundo, quer viver a vida dos
filhos. Age compulsivamente, isto é, sem saber que superprotegendo está
castrando, está impedindo os filhos de crescerem como
pessoas.
O filho (ou a
filha) na infância e na adolescência terá como traços marcantes a insegurança e
a falta de iniciativa, e se não se esforçar bastante não chegará ao estado
adulto. Sem autonomia, mesmo casado não dará um passo sem consultar o
paizão.
2- Autoritário. Fechado ao diálogo. Imaturo, não é capaz de
acompanhar as mudanças da realidade. Não sabe colocar seus problemas e perde a
calma por achar que os familiares não o compreendem. Acha que seu ponto de vista
sempre é o certo e racionaliza: “Sou rude e mandão para seu bem, filho”. Debocha
dos fracassos dos filhos e não lhes dá o devido valor.
O filho por
certo será sonhador, influenciável, bastante sensível e com tendência ao
isolamento. Ou o oposto: fechado, radical, dominador e agressivo fora de casa.
Mas em casa vive calado e ansioso, pois sempre espera reações agressivas do
pai.
O adolescente
ou imitará o pai na vida social ou se engajará num grupo de jovens
desobedientes, no qual será um obediente carneiro.
3- Agressivo. É o pai em contínuo estado de agressão. Em qualquer
situação que não lhe agrada, agride com palavras. E se tem o revide, parte para
a violência.
Seu filho não respeita os
colegas de classe. Possessivo, não dá, só toma dos colegas. Repete o pai, em
geral um ignorante, que se de posses, é um cafona, ou seja, o que, numa festa,
pensa estar abafando mas realmente está tendo uma conduta ridícula aos olhos dos
mais finos e cultos, dos mais educados e refinados.
4- Submisso. Não tem voz ativa no lar. É dominado sobretudo pela
mulher. Deixa os fatos relarem e não toma iniciativa. Espera tudo da mulher e
dos filhos.
O filho por
certo era contra ele, subjugando-o, a exemplo da esposa. Não é modelo.
geralmente um filho (ou uma filha) assume o que ele não assumiu, que é o papel
masculino, e daí decorrem atritos com a mãe.
Quando criança,
o filho do submisso é uma pessoa indefinida e sempre segue alguém mais forte
para se sentir forte. Opõe-se à professora porque esta lembra a mãe
(autoridade).
Já a filha
ficará à procura de um homem forte, decidido e independente, no qual ela
encontra seu belo lado masculino (forte, dominador, ativo,
etc.).
5- Ausente. Indiferente e impotente, tal qual o submisso. Porém,
é egoísta. Ao se esconder ou fugir
nas horas de decisão,
aparece como o sofredor que pede carinho.
O filho (ou a
filha) terá problemas na infância na definição de sua sexualidade entre 3 e 6
anos e mais tarde dos 12 aos 16. ficará procurando um amigo ou pai de amigo para
com ele se identificar.
A menina com um
pai ausente ou submisso pode desenvolver uma personalidade masculina para
enfrentar a mãe a partir de 3 anos de idade.
(Um filme que
mostra muito bem o mecanismo psicológico de identificação é Cinema Paradiso, em
que Totó toma Alfredo como pai e ego ideal.)
6- Adulto. Honesto, digno, sincero, amigo, amoroso e
trabalhador. É o pai ideal, que está de bem consigo mesmo e com os outros.
Respeita os sentimentos e opiniões dos filhos. Mostra pelo exemplo o lado certo
da vida. Aberto ao diálogo, sabe aconselhar sem impor. Dá apoio e sabe ser
severo na hora certa.
Esse pai não
existe, dirá o leitor. Sim. Todo tipo é um abstração. Por ex., não há o normal,
o esquizofrênico, o neurótico e sociopata etc.. Somos um pouco de cada um.
Porém, por muitas razões, podemos estar mais próximos ou mais distantes desse
ponto imaginário a que chamamos normalidade. Mas, onde estivermos, haverá um
rótulo a definir nossa condição e nossos papéis. O ponto mais próximo da
normalidade tem o rótulo de adulto. Para ele caminham os que pretendem viver em
paz e progredir espiritualmente.
fonte: http://www.comportamentohumano.net/pais
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