Conjunto de subsídios que servirá de sugestão para elaboração da AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL.
Este conjunto de subsídios será acompanhado de:
• Um caderno de sugestões de atividades avaliativas de Língua Portuguesa e Matemática,contendo um conjunto de questões para serem aplicadas diariamente, durante cinco dias. Tais questões têm diferentes nuances, para que possam atender aos alunos das referidas séries.
• Ficha de avaliação individual , onde deverão ser registradas as observações do aluno de acordo com os indicadores de aprendizagem.
A nossa intenção é contribuir para construção e re-significação de um olhar diferenciado para o processo de ensino e aprendizagem. Isto nos remete a repensar a prática avaliativa numa perspectiva da ação/reflexão/ação.
Nesta direção, considera-se a Avaliação Inicial um instrumento de cunho diagnóstico que permitirá ao professor observar e conhecer as características do pensamento dos alunos, ou seja, o que pensam, o que sabem e o que precisam saber para aprender, a fim de desenvolver um trabalho diversificado e possibilitar o avanço da aprendizagem dos mesmos. Em outras palavras, conhecer a ZONA DE DESENVOLVIMENTO REAL (refere-se àquilo que o aluno já aprendeu e realiza com
independência e compreensão sozinho), para que se possa fazer as intervenções na ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL (refere-se às capacidades que estão em processo de maturação, mas que poderão se tornar funções consolidadas com a mediação de pessoas mais experientes) e levar os alunos à ZONA DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL (refere-se à capacidade que o aluno vai ser capaz de realizar com independência após um aprendizado mediado por outras pessoas mais capazes).
Mediante o exposto:
O que avaliar durante a AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL? As competências e as habilidades já construídas ou as que estão em processo de construção, tendo em vista objetivos e capacidades que se pretendem avaliar, em relação a determinado objeto de conhecimento.
Para que avaliar? Para conhecer as experiências e conhecimentos que os alunos trazem para a escola, ou seja, seus conhecimentos prévios, seus conceitos espontâneos, detectando o que precisa ser construído, aprofundado, sistematizado e/ou socializado.
Quando avaliar? Nas primeiras semanas de cada ano letivo.
Como avaliar? Através de conversas informais, auto-avaliação, avaliações escritas, ficha de observação sistemática, dentre outros instrumentos, de acordo com as competências e habilidades que se quer avaliar em cada segmento de ensino.
O que fazer com os resultados? Planejar situações didáticas que favoreçam o desenvolvimento das competências e habilidades que ainda não foram construídas ou que estão em processo de construção, permitindo ao professor realizar intervenções reais e significativas através de trabalhos diversificados.
É importante frisar que para ENSINAR A LER, ESCREVER E CONTAR, é necessário que a professora RECONHEÇA E COMPREENDA ESTE CONJUNTO DE INFORMAÇÕES PREVIAMENTE, a fim de que possa transformá-las em RECURSOS PARA PLANEJAR SITUAÇÕES DIDÁTICAS que atendam às reais NECESSIDADES DE APRENDIZAGEM dos alunos, e não para categorizá-los como tendo IMATURIDADE EMOCIONAL OU DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, originárias das suas CONDIÇÕES BIO-PSICO-SÓCIOECONÔMICO-CULTURAL As habilidades foram baseadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa e Matemática, Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica - Matemática, Marcos de Aprendizagem da SMEC, dentre outros documentos e livros.
Salienta-se que durante o processo de elaboração deste conjunto de sugestões, foram levadas em consideração as condições acima citadas, visto que são dimensões que estão implicadas na constituição dos sujeitos; contudo, não foram CONCEBIDAS COMO DETERMINANTES DO NÃO-APRENDER dos alunos, SUJEITOS QUE TEM CONHECIMENTOS E SABERES, SENTEM, PENSAM, DESEJAM E APRENDEM COMO QUALQUER PESSOA, DE QUALQUER CLASSE SOCIAL, CREDO, RAÇA, GÊNERO...; têm rostos, histórias para contar, presente e futuro. Assim são concebidos por que não são meros receptáculos de conhecimentos ou tábulas rasas, onde através de processos cumulativos vão ganhando forma de seres pensantes e desejantes (através do desejo do outro: pais, professores, etc.). Durante os dias da aplicação da AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL, você deverá registrar diariamente os dados que forem significativos e relevantes para conhecer o processo de aprendizagem de seus alunos. Para os que chegarem após o período de avaliação, deverão ser avaliado, submetendo-se ao mesmo processo avaliativo que os demais alunos, para em seguida serem encaminhados à sala de aula.
É importante lembrar que se por ventura os alunos não souberem responder determinadas questões, isto não implicará em DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM, IMATURIDADE EMOCIONAL E COGNITIVA ou tampouco PREGUIÇA MENTAL, pelo contrário, estará sinalizando que algumas habilidades, ou NÃO FORAM CONSTRUÍDAS, ou estão em PROCESSO DE CONSTRUÇÃO. Nesta perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem precisará ser revisto e trabalhado, tomando como referência conhecimentos, saberes, conceitos e experiências revelados na AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA INICIAL.
Após a aplicação da AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL, você deverá preencher a ficha de avaliação do aluno, a fim de identificar o perfil de cada um. É importante ressaltar que tal ficha não é MAIS UM DOCUMENTO a ser preenchido, visto que ela faz parte do registro do processo avaliativo e poderá servir de subsídio para o preenchimento de DIÁRIO DE CLASSE.
E, por fim, cabe ressaltar que a AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA INICIAL e a FICHA
AVALIATIVA são DOCUMENTOS que deverão estar JUNTOS NUMA PASTA, para que
diretores, coordenadores, professores e/ou técnicas da SMEC possam consultá-las a qualquer momento, a fim de RECONHECER OS AVANÇOS E AS DIFICULDADES DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM; para tanto, tais documentos deverão estar GUARDADOS EM LOCAL DE FÁCIL ACESSO.
Avaliação Diagnóstica
A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento para o
alfabetizador, pois possibilita que o aluno reflita sobre o
que já é capaz de ler, escrever, compreender, opinar, entre
outros, e ao alfabetizador, avaliar e fazer a intervenção
pedagógica necessária.
É necessário que haja periodicidade na aplicação dessas
avaliações. Na escola em que trabalho elas são feitas por
bimestre.
Anote todo o processo de apropriação da escrita que você
observou em cada criança, nesse e em outros instrumentos
que você utiliza. Registre se o aluno tem avançado em suas
aprendizagens ou se ainda há necessidade de intervenção.
Sugiro que você não se prenda a apenas num tipo de
instrumento, mas que varie, recorrendo a instrumentos
menos formais,como a observação diária dos alunos,
num "diário de bordo".
Como acontecem as interações entre eles, se têm dificuldades
de atenção e concentração, como reagem diante de situações
de conflitos, entre outros, são alguns dos registros que você
poderá fazer de forma individualizada.
A avaliação diagnóstica deve contemplar a produção de
escrita e leitura.
É fundamental que o aluno leia o que escreveu para que
seja observado se ele estabelece relação entre o que escreveu
e o que leu, e entre a fala e escrita. Se a avaliação envolver
ditado, dite normalmente as palavras ou a frase, sem silabar.
Dê preferência nesse momento, ao papel sem pauta para que
possa observar o alinhamento e a direção da escrita do aluno.
Se possível, faça a avaliação em grupos menores de alunos
e deixe o restante da turma envolvido em outras atividades
que não necessite da sua intervenção, um desenho livre por
exemplo.
Trago para vocês, uma "amostra" de avaliação diagnóstica,
confeccionada pelo meu grupo de alfabetizadoras no final do
ano de 2008, para ser aplicada nas turmas de 2009.
Vale lembrar que o meu grupo é estável na escola por isso
propicia a construção dos instrumentos antecipadamente.
Trata-se de uma sugestão, e cabe a cada alfabetizador
adequar e graduar as "dificuldades".
alfabetizador, pois possibilita que o aluno reflita sobre o
que já é capaz de ler, escrever, compreender, opinar, entre
outros, e ao alfabetizador, avaliar e fazer a intervenção
pedagógica necessária.
É necessário que haja periodicidade na aplicação dessas
avaliações. Na escola em que trabalho elas são feitas por
bimestre.
Anote todo o processo de apropriação da escrita que você
observou em cada criança, nesse e em outros instrumentos
que você utiliza. Registre se o aluno tem avançado em suas
aprendizagens ou se ainda há necessidade de intervenção.
Sugiro que você não se prenda a apenas num tipo de
instrumento, mas que varie, recorrendo a instrumentos
menos formais,como a observação diária dos alunos,
num "diário de bordo".
Como acontecem as interações entre eles, se têm dificuldades
de atenção e concentração, como reagem diante de situações
de conflitos, entre outros, são alguns dos registros que você
poderá fazer de forma individualizada.
A avaliação diagnóstica deve contemplar a produção de
escrita e leitura.
É fundamental que o aluno leia o que escreveu para que
seja observado se ele estabelece relação entre o que escreveu
e o que leu, e entre a fala e escrita. Se a avaliação envolver
ditado, dite normalmente as palavras ou a frase, sem silabar.
Dê preferência nesse momento, ao papel sem pauta para que
possa observar o alinhamento e a direção da escrita do aluno.
Se possível, faça a avaliação em grupos menores de alunos
e deixe o restante da turma envolvido em outras atividades
que não necessite da sua intervenção, um desenho livre por
exemplo.
Trago para vocês, uma "amostra" de avaliação diagnóstica,
confeccionada pelo meu grupo de alfabetizadoras no final do
ano de 2008, para ser aplicada nas turmas de 2009.
Vale lembrar que o meu grupo é estável na escola por isso
propicia a construção dos instrumentos antecipadamente.
Trata-se de uma sugestão, e cabe a cada alfabetizador
adequar e graduar as "dificuldades".
FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA SOCIOAFETIVA
NOME:________________________________Nº_______ SÉRIE_______
1ºBIMESTRE/_____
PRINCIPAIS DIFICULDADES DIAGNOSTICADAS
( ) Atenção e Conscientização ( ) Participação na Aula | ( ) Raciocínio lógico e/ou abstrato ( ) Análise/Síntese/Avaliação de situações |
( ) Hábitos de apresentar trabalhos/pesquisas ( ) Métodos de apresentar trabalho/pesquisas ( ) Organização ( ) Não apresenta trabalhos de casa ( ) Ausência de material escolar ( ) Assiduidade e ou pontualidade | ( ) Iniciativa ( ) Criatividade ( ) Espírito de Observação ( ) Espírito Crítico ( ) Curiosidade científica |
( ) Expressão escrita ( ) Expressão oral ( ) Leitura ( ) Domínio de vocabulário fundamental ( ) Domínio de regras gramaticais | ( ) Relacionamentos com os colega e/ou adultos ( ) Respeito pelos outros. ( ) Consciência cívica e moral ( ) Falta de confiança em si próprio ( ) Autonomia ( ) Carências afetivas e/ou materiais ( ) Respeito as Regras e Normas da Escola |
( ) Ausência de determinados pré-requisitos ( ) Não retém conhecimentos ( ) Compreensão e interpretação de idéias ( ) Não consegue aplicar os conhecimentos Obs: (relacionar quais são as ausências dos pré-requisitos diagnosticados) | ( ) Domínio das técnica(s) ( ) Desenvolvimento físico e motor ( ) Interesses divergentes dos escolares ( ) Falta de aspirações sociais, culturais e/ou profissionais ( ) Interesse geral |
Estratégias usadas para superação das dificuldades sócio afetivas apresentadas
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Professor coordenador:_________________________________________________
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