Como combater o palavrão
Neste último final de semana, presenciei meu afilhado de 3 anos falando um palavrão em um momento de revolta. Aquele fato chamou a minha atenção para o grande impasse vivenciado pelos pais e educadores quanto a este "mal": O que fazer para combater o palavrão e os xingamentos?
A família, muitas vezes, tem uma atitude enérgica em situações como esta. No exemplo que eu trouxe, a mãe repreendeu o filho de imediato, mas mesmo quando a família não é omissa, estas palavras idesejadas, vez ou outra, se manifestam deixando os pais e professores, na maioria das vezes, em situações constrangedoras.
Segue abaixo, 10 dicas que considero importantes tanto no combate, quanto na prevenção de comportamentos como este.
Mas seja paciente! Se o problema já estiver instalado, lembre-se que a mudança na criança não virá da noite para o dia. É um "trabalho de formiguinha" que exigirá muito do seu amor, da sua paciência e da sua persistência.
A família, muitas vezes, tem uma atitude enérgica em situações como esta. No exemplo que eu trouxe, a mãe repreendeu o filho de imediato, mas mesmo quando a família não é omissa, estas palavras idesejadas, vez ou outra, se manifestam deixando os pais e professores, na maioria das vezes, em situações constrangedoras.
Segue abaixo, 10 dicas que considero importantes tanto no combate, quanto na prevenção de comportamentos como este.
- Dê exemplo! Não adianta combater os palavrões e xingamentos, se a família ou pessoas do convívio familiar costumam proferir estas palavras. Policie-se e chame atenção das pessoas que estão por perto quando isto ocorrer na frente das crianças;
- Procure investigar onde e com quem seu filho ou seu aluno aprendeu estas palavras. Busque saber onde ele está ouvindo tais vocábulos e converse com os pais dos coleguinhas da rua ou com os membros da escola sobre o problema;
- Converse com a criança sobre o assunto e questione os motivos do uso do palavrão sempre que ele for proferido. Estabeleça uma relação de confiança através do diálogo, tentando entender por que e em quais circunstâncias estas atitudes se manifestam;
- Estabeleça com a criança algumas regras de convivência. Na escola, é muito comum os professores usarem esta prática, mas em casa, os pais pouco a utilizam. Se for necessário, monte um cartaz junto com o seu filho estabelecendo o que se pode ou não fazer;
- Nunca deixe passar desabercebido um palavrão. Por mais cansativo que seja chamar a atenção do seu filho várias vezes, ou, por mais que a situação seja engraçada, não tolere o palavrão. Sua omissão em alguns momentos pode levar a criança a crer que estas palavras não são tão ofensivas assim;
- Verifique se o palavrão está sendo usado pela criança para chamar a sua atenção. Se isto estiver ocorrendo, pode ser o indício de uma carência afetiva, de uma baixa auto-estima ou necessidade de que você esteja mais presente e participativo. Lembre-se que, o que mais vale, não é a quantidade de tempo que você passa com seu filho e sim, a qualidade deste tempo;
- Não bata na criança! Você não pode combater a violência verbal utilizando a violência física. A depender da situação, esta atitude pode agravar a situação e criar um sentimento de revolta na criança;
- Valorize e comente cada comportamento positivo do seu filho. Isto vai mostrar o quanto você está atento à ele e reconhece o que ele faz de bom. Mas cuidado! O excesso de elogios pode prejudicar a autonomia da criança e viciar a mesma a ter sempre um feedback positivo de alguém para tudo de bom que ela fizer, até para as coisas mais simples;
- Mostre a ela as consequências negativas que ela terá caso xingue alguém ou fale um palavrão. Chame a atenção da mesma para os males de se ofender alguém, ou ser agressivo e, lembre-a dos acordos que vocês fizeram juntos. Para cada acordo não cumprido, haverá uma consequência imposta pelos pais (que não deve ser apresentado como punição ou castigo) que pode ser, por exemplo, ficar num cantinho da casa por alguns minutos pensando no que fez (geralmente peço para minha filha fazer uma oração pedindo perdão a papai do céu);
- Incentive sempre seu filho a pedir desculpas para as pessoas que ele ofendeu. Ensinar a ser humilde e reconhecer seus erros é muito importante e vai habituá-lo a crescer agindo assim. E faça o mesmo quando você se exaltar e se exceder nas palavras ou no tom de voz ao falar com ele. As crianças aprendem muito mais pelo exemplo, do que com o discurso, portanto, seja um exemplo!
Mas seja paciente! Se o problema já estiver instalado, lembre-se que a mudança na criança não virá da noite para o dia. É um "trabalho de formiguinha" que exigirá muito do seu amor, da sua paciência e da sua persistência.
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